Ela trabalhava para o casal Parkson há anos, eles foram bons-chefes quando ela ficou quase um ano de luto pela morte de Brandon, assim como quando ficou afastada para cuidar dele em seus meses doente. Os Parkson era um casal de idosos acolhedores, foram muitos respeitosos no momento de turbulência que a nossa família enfrentou, por isso Ruth estava com eles até hoje, mesmo quando já poderia estar aposentada,, assim como o marido estava.
Mark se aposentou logo após a morte de Brandon, mas nunca deixou de trabalhar como encanador, ele passava dia na rua encontrando algo para ocupar a mente, não conseguia ficar parando mais do que o tempo necessário para descansar.
Assim, com os dois sustentando a casa, pude me consertar totalmente nos estudos, sem precisar arrumar um emprego de meio-período para mim manter.
- Quando será a sua consulta, querida? - perguntou ela, mudando de assunto e recolhendo a bolsa do encontro da cadeira.
- Amanhã - Avisei, terminando o meu café e erguendo da mesa.- Na fertility Partners.
- Estava na hora de fazer alguns exames, não era mais virgem há uns bons anos, mas nem lembrava mais o que eram r************l, já que eu não tinha tempo para isso. com a formatura chegando e o excesso de cólica nós períodos menstruais, resolvi marcar um exame e fiquei muito feliz que o plano de saúde que os Parkson ofertavam cobria a melhor clínica do Estado desse ramo
A fertility Partners era uma consertada clínica de reprodução humana.,
contendo em sua equipe renomados ginecologista e obstetras. ela não oferecia somente inseminação assistida e a fertilização in vitro. possuía também médico responsáveis por todos os cuidados íntimos da mulher.
- Fico feliz que tenha conseguido na clínica - Disse ela, suspirando e se afastando da cozinha. - conte tudo para a médica, Bri, não não deixa nada de fora, já deveria ter indo fazer esse exame há muitos anos.
Fiz um aceno com as mãos.
- Pode deixar. - abrir um sorriso amarelo.
- Bom trabalho, mãe.
Apesar de ser basicamente médica, era muito relapsa com a minha saúde.
acontece com o tempo que eu perderia nessa consulta eu poderia usar para estudar e encher o meu cérebro de conhecimento. só assim poderia me tornar uma médica conceituada a fazer a diferença que eu tanto queria na vida das pessoas.
- Bom último dia de aula - falou, abrindo a porta da frente para sair de casa.
ela parou no rolo de entrada e se agachou, recolhendo alguma carta no chão, folheado uma por uma, virou para nós com a testa franzida. - chegou três cartas para você, Bri.
Pensei que vomitaria todas as panquecas que comi no meio da cozinha. Meu coração parou de bater e meu sistema nervoso colapsou. o excesso de mel nas panquecas não parecia mais tão boa ideia. pesava em meu estômago como pedra.
se eles descobrissem... balancei a cabeça, tirando a ideia absurda da minha mente.
Ruth fez menção de abrir a cartas e eu arregalei os olhos, suor empatou as palmas da minha mãos. pisquei, forçado o meu corpo a agir antes que a minha mentira fosse descoberta no pior momento e cenário possível.
Corri até ela, as pernas duras pelos músculos rígidos e puxei as cartas das suas mãos. ela se retesou. assustada e desconfiado com o meu comportamento absurdo e incomum.
- coisas de formatura - murmurei, revirando os olhos. - É um saco, isso vai chegar pelos próximo meses, são empresas me oferecendo financiamento ou uma oferta de emprego limitada.
- Menti, mexendo as mãos em desdém.
Ela cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha grisalha.
- E porque tá agindo tão estranha? - questionou, estreitando o olhar em minha direção.
Uma risada estrangulada separou os meus lábios.
- Não estou agindo estranha, só não quero que a senhora se atrase para o trabalho por causa de uma besteira como essa - falei , caminhando até a mesa e Pegando minha mochila. evitei olhar para o meu pai, pois sabia que ele me encarava com a mesma desconfiança que ela, mas a dele era muito pior e queimava o meu rosto com mais ardor. - também preciso ir para a faculdade, nunca me atrasei e não quero fazer isso pela primeira vez justo no meu último dia de aula.
Instalei um beijo na bochecha dela antes de ir para faculdade.
- até mais tarde! - me despedir, limitando apenas a um simples aceno de costas.
Pendurei a mochila sobre os meus ombros e caminhei sem olhar para trás por alguns metros, embora tentasse natural, tinha absoluta certeza de que eu parecia rígida demais para alguém que estava descontraída e feliz pelo último dia de aula.
ignorei os raios de sol que pinica os meus olhos verdes desacostumados com a claridade Lacrimejei, sem parar de me afastar da minha casa e das mentiras que me perpetuavam as minhas costas.
Abrir uma das cartas para confirmar que era cobrança da minha dívida. para piorar da situação, ao final, ainda havia o valor devido.
O banco queria me m***r do coração, tinha certeza, se meus pais lessem as cartas de cobrança eles morreriam de desgosto e eu de culpa.
Com raiva, rasguei os três papéis em milhares de pedaços, a mandíbula rígida e grunhidos ressoando pelos meus lábios.
- Idiotas insistentes - vociferei, jogando os pedaços em uma das lixeiras da rua.
- Não estou me recusando a pagar essa porcaria, só tenham um pouco de paciência, Santo Deus!
Precisava a começar a pagar logo as dívida ou as cartas não iria parar de chegar. Não teria sorte para sempre, em algum momento, quando o carteiro batesse a porta, poderia não está presente para receber, e depois de hoje, conhecia a minha mãe suficiente bem para saber que leria uma das cartas na primeira oportunidade que tivesse, estava curiosa e desconfiada de mim.
Céus, quando foi que deixei a minha vida se tornar essa bagunça toda? ah, eu sabia a resposta: quando me desesperei para entrar na faculdade e aceitei o primeiro financiamento que apareceu para que não perdesse a oportunidade.
pelo lado positivo, eu era uma quase médica.
portanto, ao final das contas, não deu tudo totalmente errando.
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