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VISITA INTIMA SOB ALGEMAS: Capítulo 4 DG narrando Eu vou em direção a boca pensando em Jheny, não gostava de ver ela perambulando pelo morro dessa forma, eu queria ela em casa cuidando do nosso filho que por mais que eu não assumisse, ainda mais sabendo que ele era doente , quase uma aberração, queria ela lá cuidando dele. Eu entro na boca e encontro meu pai andando de um lado para o outro. — Por que está nervoso? – eu pergunto para ele — Onde você estava? – ele pergunta — Dando uma volta pelo morro. — Enquanto a gente tem um avião pronto para ser carregado – ele fala — Relaxa, está tudo sobre controle! – eu falo para ele — Não sei se gostei da sua ideia, de sumir com aquelas gartoas que subiram o baile da zona sul. — Ninguém nem deve saber que subiram para cá. — Vai chamar atenção – ele fala — Estamos precisando , se não vamos perder os compradores – eu falo – quer que caia o nosso nome? O dinheiro acaba também. Esqueceu que a gente parou de produzir droga para trabalhar com isso, somente? — Talvez Pedro Lucas tivesse razão, que nos iria se afundar. — Não estamos nos afgundando e ele não tem razão de nada – eu falo para ele – não tem ninguém atrás de nós. Deixe ele la´naquele comandinho de merda do morro da fé, aqui ele nunca mais pisa, o senhor mesmo expulsou ele. Esqueceu? — Não vamos falar dele – Meu pai fala – já não basta, a forma que sua mãe está por causa dele! Desde que ele foi embora. — Estou fechando a parceria com Italo Siqueira — O chef da policia? – ele pergunta — Sim – eu respondo — Isso é arriscado, DG — Não é não – eu falo para ele – ele não vai nos trair, por isso o sumiço das garotas está sendo abafados e ninguém sabe que elas vieram por aqui. Amanhã cedo , elas saiem do Brasil e a grana entra para nós. A gente tem bastante grana nos cofre, pai! Não precisa se preocupar! — Eu espero que não – ele fala Quando chego em casa minha mãe estava com a mesa pronta para o jantar, ela me encara e procura pelo meu pai. — O seu pai, não veio? – ela questiona — Ainda não – eu falo – talvez fique pela boca. Amanhã cedo temos uma carga — Não – ela fala – mais garotas? — Combinamos que nãõ iriamos falar nada para senhora sobre isso – eu falo e ela me encara — Achei que seu pai acabaria com isso uma hora. – eu a encaro — Desde que ele está no comando, é assim, algo lucrativo – ela me olha — Que traz muita infelicidade para muitas famílias, principalmente para essas garotas – ela fala – eu queria muito ter minha família unida, meus filhos aqui comigo. — Estou aqui mãe – eu falo me aproximando dela — E meu neto? – ela pergunta e eu a encaro — Esqueça, Bernardo . Ele é filho dela, não meu! — Esse menino é seu filho, é a sua cara. Não pode renegar um filho seu e me impedir de ficar perto do meu neto – ela fala — Eu não tenho um filho doente – eu falo para ela – não tenho filho nenhum — Quantos outros filhos você renegou já? Dentro desse morro? — Somente ele – eu falo – foi com ela , a única que não me cuidei! Mas, sinceramente, essa garota não tem onde cair morta, foi tudo de caso pensado, achando que iria assumir ela. — Você faz a vida dela um inferno – ela diz – eu sei muito bem — Não se preocupe mamãe, eu amo a senhora e sei cuidar da minha vida. A janta está pronta? – ela me encara e assente com a cabeça. Oswaldo narrando Eu chego em casa e quando entro no quarto encontro Antonella, ela me olha e eu a encaro, abro um sorriso vendo ela cheirosa, Antonella sempre foi uma mulher bonita, olhos verdes, cabelos loiros e um corpo escultural, Dg tinha seus 22 anos e PL seus 20 anos, e ela tinha 36, eu era doze anos mais velho que ela. — DG me contou sobre seu desejo de ter seus filhos perto – eu falo — Gostaria de ter os dois aqui sim – eu falo para ele – você sabe que os meus filhos são as únicas coisas que me mantém viva — Para de besteira – ele fala – qualquer mulher dentro desse morro, iria querer ter sua vida. — Será mesmo? – ela pergunta e eu olho para ela franzindo os olhos — O que você quer dizer com isso Antonella? – eu falo colocando a minha arma na gaveta e a trancando com a senha e tirando o cinto da minha calça. — Não precisa me machucar, não está mais aqui quem falou – ela fala — Mesmo depois de todos esses anos, depois de 23 anos – eu falo para ela – você ainda não aprendeu a me respeitar. — Eu te respeito com a minha vida – ela me responde – e você sabe disso! — Se ajoelha – eu falo e ela n**a com a cabeça – eu mandei você se ajoelhar! – Uma lagrima desce sobre seu rosto. E ai meninas comentem la no grupo O que estão achando do livro
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