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956 Palavras

145. Luna Narrando Eu saí da casa do MT bufando, o coração a mil. Cada passo que eu dava pelas ruas apertadas do morro, sentia o sangue fervendo na cabeça. A cena toda, o barraco, o Kauã e a ex mulher dele gritando, as meninas de deboche, tudo aquilo era uma bagunça que não tinha nada a ver comigo, mas me atingiu como se fosse. — Filho da p**a! — resmunguei, chutando uma pedra no chão. — Pivete acha que é quem? Se acha o dono do mundo! E aquela descontrolada da ex dele? Fala sério, mano! As vielas estavam vazias àquela hora, só o eco da minha voz voltava. Eu gesticulava, reclamava alto, perdida nos meus próprios pensamentos. As palavras da Mariana, o jeito que o Kauã correu atrás de mim como se ela não tivesse acabado de me esculachar tuda... Era demais pra minha cabeça. — É sempre ass

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