144. Pivete narrando Voltei pra dentro de casa com o sangue fervendo, as palavras da Luna martelando na minha cabeça. Ela tinha falado umas verdades que eu não queria ouvir, e o orgulho ferido queimava mais que tudo. Mas o que me deixou transtornado de verdade foi aquele teatro que a Mariana fez. Entrar aqui como se ainda fosse dona de alguma coisa, arrastar minhas filhas pra confusão dela... Isso eu não perdoo. A porta bateu com força quando eu entrei. A sala tava um caos, com Manu tentando acalmar as meninas, e Mariana, parada, ainda com a cara de quem tava no controle da situação. Só que eu não ia deixar barato. — Que p***a foi essa, Mariana?! — berrei, avançando na direção dela. Ela virou pra mim com aquele olhar de desafio que sempre me tirava do sério. — O que foi, Kauã? Tá inc

