146

1725 Palavras

146. Pivete Narrando Saí da casa dos meus pais com a cara fechada, puxei a Mariana pelo braço sem a menor paciência. Ela tava soltando uns resmungos, mas eu tava tão puto que m*l conseguia ouvir o que ela dizia. Parei perto do carro, abri a porta e empurrei ela pra dentro, não com força, mas sem gentileza nenhuma. — Entra logo, p***a! — rosnei, batendo a porta com força. Dei a volta e entrei também, jogando as chaves no contato e ligando o motor. Ela ficou quieta uns segundos, mas logo começou a falar. — Aonde cê vai me levar, hein, Kauã? Não vem com ideia de me arrastar pra aquela casa imunda, onde você levou outra lá dentro. Nem fudendo que eu entro lá! — Ela cuspiu as palavras, firme, encarando o para-brisa. Eu ri de canto, um riso amargo, sacudindo a cabeça em negação. — Relaxa,

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR