Encarei Charlles virar a bebida da taça em silêncio e depois voltar a comer em manter silêncio, depois de um tempo ele se juntou a mim para comer, mas o clima deixava tudo pesado demais. Eu estava criando uma maneira de me aproximar dele ou de qualquer coisa que pudesse fazer ele ficar numa boa comigo de novo.
- Está muito bom – Falei e ele nem ao menos pareceu escutar, deixei os talheres na mesa e soltei um suspiro. - Dá para falar alguma coisa?
Ele ergueu o olhar e olhou para mim.
- Alguma coisa – Ele foi sucinto nas palavras e logo eu me levantei. - Onde você vai? Não vai terminar?
- Não, perdi a fome – Falei e dei as costas, depois me movi direto para o quarto e me sentei na poltrona, era um maldito sábado e o tempo parecia não passar, fechei os olhos e senti o vento após chuva vir da sacada do quarto e
escutei o barulho da porta e quando abri os olhos encarei um Charlles na minha frente, me encarando.
- Volta e coma sua comida, eu não quis te chatear.
- Fica de boa, Charlles – Falei. - Só quero que você fique de boa, sem stress por alguma coisa – Disse e ele pareceu entender. - Pensei que estamos nos acertando.
- E estamos – Ele se aproximou e s abaixou até erguer a mão e tocar meu rosto. - Não estou chateado com você Ana Luiza, mas comigo, não se preocupe.
- Você fica em um silêncio que é assustador – Confessei. - Eu não sei o que fazer, vivemos na mesma casa e quando você fica em silêncio me assusta.
- Eu gosto de ficar em silêncio.
- Eu sei que sim, mas não me ignora não, estou tentando fazer isso algo legal, mesmo que de uma maneira diferente.
- Eu sei, vou terminar na cozinha – Charlles se levantou e eu me levantei também, me aproximando dele. - O que foi?
- É hoje.
- Hoje? – Ele parou de falar quando entendeu. - Como você está?
- Pronta.
- Pode escolher não fazer isso, sabe disso Ana Luiza, não vou obrigar você.
- Eu quero Charlles, eu quero fazer isso, termine na cozinha e volta, pode ser? - Ele ficou parado me olhando por vários segundos até acenar com a cabeça em afirmativa e sair, quando ele saiu eu fui direto para o closet e desfiz da calça e a blusa regata que eu havia colocado, colocando a lingerie branca e o hobby de um tecido fino que fazia cócegas por onde passava, sai dali e entre no banheiro, escovando os dentes e borrifando um perfume e passando um creme, quando olhei meu reflexo no espelho eu parecia acelerada.
Fiquei um bom tempo no banheiro, até mas que ao vestir a roupa, quando soltei o cabelo e me afastei do balcão eu senti que eu estava pronta, que tudo que eu havia visto e falado na semana havia feito diferença para mim e todo o pânico que eu sentia só de pensar no ato com Charlles.
Assim que entre no quarto eu vi Charlles, meu coração deu uma acelerada e bateu forte quando ele puxou a camisa pelo ombro e revelou o corpo parcial, ficando apenas com a calça moletom cinza.
Ele ergueu o olhar e ficou parado na ponta da cama olhando para mim.
- Você fica bem de branco, Ana Luiza - Quando a voz dele saiu eu caminhei até ver ele se levantar também e se aproximar. - Relaxa, está legal?
- Certo – Ele ergueu a mão e logo senti no meu pescoço e depois deslizar por entre o cabelo.
- Sabe que pode parar a qualquer momento, não sabe?
- Sim, eu sei.
-Como eu disse eu nunca desvirginei ninguém, se eu estiver machucando você me fala, isso é importante para você e o seu momento Ana Luiza.
- Eu confio em você – Então com outra mão tocou meu queixo e segurou até eu senti a boca dele próxima.
- Isso é algo para duas pessoas Ana, não dá para ser apenas de uma, então relaxe e deixe fluir sem medo. Não precisa ter medo de mim.
Logo que ele falou a última parte, eu senti a boca dele.
Foi diferente.
AVISO - Mais um capítulo fresquinho pra vocês (finalmenteeee), para ficar por dentro adicione o livro na biblioteca, comente sempre nos capítulos para eu poder saber o que vocês acham do livro e deixe o seu voto maravilhoso ou me sigam para receber novidades e atualizações. Até amanhã com mais um capítulo fantástico. Att, Amanda Oliveira, amo-te. Beijinhos. Hehehehe até