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Caindo em Tentação

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Sinopse

Dulce María e Alexander Uckermann sustentam um romance de três anos, onde vivem entre tapas e beijos, idas e vindas. A verdade é que ela sempre achou que pudesse mudar o lado cafajeste de seu amado, mas nem mesmo o amor é capaz de curar todos os males.

Depois de mais um término frustrante, Dulce conhece o irmão gêmeo idêntico de seu ex. Christopher, um padre devoto, muito admirado por sua família, exceto por seu irmão, que era o seu extremo oposto em questão de personalidade.

Aproximar-se de Dulce poderá ser um sinal do destino de que a verdadeira missão da vida de Christopher talvez não fosse ser fiel a Deus e à igreja, mas sim à uma mulher.

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01
Dulce — Eu vi você olhando a b***a dela! — gritei quando eu e Alex entramos em meu apartamento.  — Você tá louca! — ele revirou os olhos.  — É sempre assim, eu sempre tô louca e você nunca faz nada, não é? — coloquei as mãos na cintura e o encarei.  — Sim, amor, exatamente. — sorriu com deboche.  — Às vezes, eu tenho vontade de te socar! — resmunguei entredentes.  — Não diz isso, você me ama. — ele segurou minha cintura. — Olha, talvez eu tenha mesmo olhado a b***a dela, mas foi automático, não é porque eu quero ficar com outra mulher. Eu juro que estou tentando parar com as olhadas, mas é difícil se livrar de um hábito tão rápido.  — Rápido? Alex, nós namoramos a três anos! — o olhei com indignação. — Já era pra você ter aprendido a ter olhos somente para mim!  — E eu só tenho olhos pra você. — segurou o meu rosto. — Você é a mulher mais perfeita desse mundo e eu não te trocaria por nenhuma outra, ok? Eu te amo.  — Eu também te amo. — suspirei tentando relaxar. — É que eu morro de ciúmes e você ainda faz essas coisas na minha frente... eu fico muito chateada.  — Eu sei e eu sinto muito, de verdade. Não quero deixar você assim. — me deu um selinho. — Agora eu quero ver o seu sorriso. — eu sorri fraco. — Você é tão linda! — E você é um safado! — dei um tapinha em seu ombro e ele riu.  Alex me beijou e eu me entreguei a ele, já sabendo onde aquele beijo acabaria. Ele me ergueu, colocando minhas pernas envoltas em sua cintura, sem parar de me beijar.  Ele caminhou comigo até o sofá e me jogou ali, começando a encaminhar sua boca para outras partes do meu corpo, enquanto tirava minhas roupas uma a uma com muita pressa. Quando me dei conta, Alex já estava me penetrando, com sua pele nua colada na minha, sussurrando seus gemidos ao pé do meu ouvido.  Alex me tirava do sério sempre que podia, mas as coisas sempre pareciam se consertar quando nós transávamos. E por mais que nosso relacionamento fosse complicado, todas as nossas desavenças sumiam quando compartilhávamos daquele prazer. Realmente o sexo era o único ponto no qual ele era incapaz de me decepcionar.  Quando acabamos, ele se jogou ao meu lado ofegante. Eu não conseguia tirar o sorriso satisfatório do meu rosto. — Isso é tão bom... — ele disse. — Vamos de novo? — aproximou-se, tornando a me beijar. — Não, eu não posso. Tenho que ir trabalhar, tem uma sessão de fotos pra uma campanha importante. — levantei e comecei a vestir minhas roupas. — Inclusive, acho que não vai dar pra gente jantar hoje, eu só vou sair do estúdio à noite.  — Ah, sério? — pendeu a cabeça para o lado. — Eu estava pensando em cozinhar pra você.  — Fica pra outro dia, meu amor. — sorri de lado.  — Então, eu já vou indo. — ele se vestiu bem rápido. — Tenha um bom trabalho, eu te amo. — me deu mais um beijo. — Passo aqui amanhã bem cedo pra gente ir correr.  — Ok. — assenti. ••• Chegando até o estúdio, eu fui direto analisar o cenário onde eu iria fotografar as modelos. Eram fotos para uma marca de sapatos bem famosa, que estava fazendo uma grande campanha e estava me pagando muito bem.  — Preparada psicologicamente pra passar o dia inteiro tirando fotos? — Anahi, minha melhor amiga e assistente perguntou.  — Confesso que eu preferia poder jantar com o Alex hoje, mas até que vai ser bom ganhar tanta grana. — dei de ombros.  — E como andam as coisas entre vocês? — me olhou com insinuações. Anahi nunca gostou dele e não se preocupava em disfarçar.  — Nós estamos bem.  — "Bem" tipo casal normal, ou "bem" do tipo ele é um canalha e você finge que não liga?  — Annie! — a olhei com repreensão.  — Amiga, eu não sei porque você se presta a estar com o Alex. Ele não te respeita!  — Ele nunca me traiu. — Respeito não tem relação somente com fidelidade. Ele sai pra beber com amigos e só te avisa quando já está lá ou quando chega bêbado em casa de madrugada, fura compromissos com você sem aviso prévio, olha para outras mulheres estando na sua presença ou não e eu não ficaria surpresa se descobrisse que ele fala m*l de você com os amigos.  — Ele nunca faria isso! — revirei os olhos. — Já falamos sobre isso. O Alex tem seus defeitos, mas as qualidades dele se sobressaem. Annie, eu nunca amei tanto alguém como eu o amo e gostaria que você tentasse não boicotar a minha relação, por mais que ache que ele não seja o homem certo pra mim.  — Eu só queria que você arrumasse alguém certinho. — suspirou.  — Nenhum homem, por mais certinho que seja, jamais vai me tocar da forma como o Alex faz. — ela fez sinal de zíper na boca e eu sorri de lado. — Vamos ao trabalho. O dia foi longo, mas eu trabalhei firmemente e fiz o possível para que todas as fotos saíssem boas de primeira, me dando a possibilidade de sair mais cedo. Eu amava o meu trabalho, mas estar em casa com o Alex não tinha comparação.  E por sorte, como eu havia planejado, conseguimos terminar antes do previsto e eu comemorei por poder ir jantar com o meu namorado.  — Annie, eu não vou voltar com você pra casa, vou até a casa do Alex fazer uma surpresinha. — sorri.  — Não é melhor avisar antes que está indo até lá? — sugeriu.  — Assim não tem graça.  — Você e as suas frescuras. — balançou a cabeça negativamente.  Antes de chegar ao prédio onde Alex morava, eu passei num restaurante de comida chinesa, a favorita dele, e pedi um jantar completo para dois.  Chegando até lá, o porteiro me deixou subir por já me conhecer e como eu tinha uma cópia da chave, abri a porta sem nenhuma cerimônia e fui entrando, indo direto para a cozinha.  O apartamento parecia vazio até então, ou talvez Alex estivesse tirando um cochilo em seu quarto. Decidi ir acorda-lo e quando cheguei a entrada de seu quarto, eu vi saltos altos jogados no chão. Aqueles sapatos não eram meus.  Meu coração gelou e eu paralisei por alguns instantes, tentando reorganizar os meus pensamentos. E aquele meu silêncio foi o suficiente para que eu ouvisse a última coisa que eu gostaria de ouvir. — Aaaah, Alex! Isso! — a mulher nem controlava os gemidos.  Coloquei minha mão sobre a boca, totalmente em estado de choque por estar passando por essa situação. Comecei a me sentir muito m*l, tanto mentalmente, quanto fisicamente, já que meu estômago se embrulhou e eu tive vontade de vomitar.  Eu não sabia se deveria entrar lá e fazer um escândalo, ou se eu deveria dar as costas e ir embora sem fazer nenhum barulho. O fato era que eu queria arrancar a cabeça do Alex e só tinha que decidir quando fazer isso.  — Isso foi muito bom, gata! — ouvi ele exclamar lá de dentro.  Comecei a ouvir passos aproximando-se da porta e a minha primeira reação foi pegar um dos vasos de porcelana do corredor e esperar que um dos dois aparecesse.  Alex abriu a porta, vestindo apenas sua cueca, com o seu corpo molhado de suor. Quando me viu, ele paralisou e seu rosto ficou pálido.  — O que... o que... — gaguejou.  — O que eu tô fazendo aqui? — completei sua fala, erguendo o vaso em minha mão.  — Dulce, vamos conversar! — ele disse olhando para o vaso e colocando suas mãos em posição de defesa.  — Cansou de conversar com a v***a que está na sua cama? — berrei. — Como você pôde??  — Dulce...  — Cala a boca!! — arremessei o vaso em sua direção, mas ele abaixou rapidamente, fazendo o vaso se partir em pedaços no chão.  — Alex? O que está acontecendo? — a mulher apareceu na porta, com o lençol de cama cobrindo o seu corpo. — Quem é ela? — franziu a testa.  — Dulce. A ex namorada do traste com quem você acabou de t*****r! — tirei o anel de compromisso do meu dedo e joguei nele. — Faça bom proveito! — dei as costas disposta a sair dali.  — Dulce!! — e o cara de p*u veio atrás de mim. — Você tá com a cabeça quente, não pode sair assim e tomar uma decisão tão séria dessa forma! Precisa pensar! — parou em minha frente, impedindo-me de ir embora.  — Pensar? — o olhei com indignação. — Pensou em mim quando decidiu me trair?? — gritei o empurrando. — Sai da minha frente antes que eu arremesse outro vaso em você!!  — Amor...  — Não me chama assim!! — gritei. — Eu confiei em você, te dei inúmeras chances de mostrar que valia a pena, que você prestava! Eu deveria ter ouvido a Annie, você não vale o chão que pisa!!  — Dulce...  — Não insiste!! — dessa vez, eu joguei um porta retrato de vidro que quase acertou seu rosto.  — Foi um erro, eu te juro que não irá acontecer mais! Eu não queria ter feito isso, me sinto um babaca! — fez seu melhor olhar de vítima.  — Como diria Rihanna, você só está arrependido porque foi flagrado! — afirmei, o deixando em silêncio. — Com licença! — fui até a porta e coloquei minha mão sobre a maçaneta, mas então eu parei por um instante. — Só mais uma coisa. — virei de frente para ele. — Eu não vou deixar você sair ileso depois de ter me destruído assim!  — Agora vai jogar uma faca em mim? — deu dois passos para trás.  Olhei para a mesinha da entrada e a virei, derrubado toda a decoração que quebrou no chão. Alex colocou as mãos sobre a cabeça e me olhou com horror. Eu podia ver o seu desespero, já que ele amava gastar em decorações caríssimas.  Peguei uma das bolas de metal que ele mantinha num prato decorativo e joguei nele, mais uma vez ele desviou e para a minha sorte, a bola acertou o enorme espelho de que Alex tanto gostava, o estilhaçando no chão.  — Não me procure nunca mais! — falei passando pela porta e a batendo com força atrás de mim.  Andei por aquele prédio com a visão turva, quase correndo para chegar logo no meu apartamento. Eu sentia a minha respiração falhando, sentia que iria desmaiar a qualquer momento. Dentro do elevador, eu respirei fundo algumas vezes.  Nem sei como eu consegui dirigir, mas eu cheguei ao meu prédio sem nenhum arranhão e subi até o meu andar, indo ao apartamento se Annie e Christian. Toquei a campainha algumas vezes até que a porta foi aberta por Christian.  — Dulce, você está bem? — ele me olhou preocupado.  — Não. — e depois de dizer isso, tudo ficou escuro e eu apaguei. Senti um cheiro forte de alho e abri os meus olhos. Eu estava deitada no sofá do apartamento da Annie, deitada sobre o colo dela enquanto Christian mantinha um dente de alho na frente do meu nariz.  — O que aconteceu? — perguntei atordoada.  — Você quem tem que explicar. — Annie disse.  — É, se eu não tivesse te segurado, você teria quebrado o seu nariz no chão quando desmaiou. — Christian disse, ajudando-me a sentar.  — Alex... — e quando comecei a lembrar de tudo, senti vontade de chorar.  Não segurei as minhas lágrimas e comecei a soluçar como uma criança, sendo amparada pelos meus dois melhores amigos, que me abraçaram apertado. No meu peito, parecia que um buraco se formava, ficando cada vez mais fundo.  — O que aquele babaca fez? — Annie perguntou, enxugando o meu rosto.  — Ele... me traiu. — eu estava um pouco envergonhada em ter que dizer isso, já que Anahi sempre me alertou sobre o caráter duvidoso do meu namorado. — Eu sei que você vai dizer que me avivou.  — Ninguém aqui vai te julgar, não é, Annie? — Christian a encarou.  — Eu jamais seria má com você estando triste desse jeito! Por mais i****a que o Alex seja, eu sei que você o ama e o quanto está magoada agora. — ela disse.  — Obrigada. — tentei sorrir.  — Por favor, me diz que você quebrou a cara dele! — Christian exclamou.  — A cara não, mas ele perdeu muitos dólares com a decoração destruída que eu deixei.  — Eu daria tudo pra ver esse estrago! — Anahi riu. — Agora vamos cuidar de você.  — Vamos curar esse coração machucado! — Christian deu um beijo em minha testa.  Naquela noite, eu dormi na casa deles. Passamos a madrugada inteira comendo besteiras, bebendo vinho, ouvindo nossas músicas favoritas e assistindo filmes de comédia. Os dois se esforçaram muito para me distrair e me fazer sentir bem.  Com a minha última taça de vinho em mãos, eu os observava dormir nos colchões que colocamos no chão da sala. Essa era a única companhia de confiança. Seria difícil ter que aprender a viver sem o Alex, mas era mais difícil ainda aceitar ser corna.  — Chega de homens! — declarei, bebendo todo o vinho de uma só vez.

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