O Noivado

802 Palavras
Tomás olhou para a elegante mulher de vermelho entrando ao lado de sua prima Corina. Uma verdadeira deusa, ele sabia que era estonteante, só não sabia o quanto. - Mel, está mais linda que nunca. - se aproximou beijando levemente seus lábios fazendo a moça gelar no lugar. - Obrigada.- responde ficando corada. - Não se esqueça que somos um casal muito apaixonado.- Tomás sussurra para ela. Em seguida vai a apresentando a família. O pai, Mario Cárdenas, A mãe, Vera e Tamara, sua irmã. todos ficaram encantados com a beleza de Mel, Em especial seu primo Pedro Cárdenas. Vera Cárdenas e uma mulher de seus cinquenta e poucos anos, cabelos negros cortados a altura do ombro e se veste com muita elegância. - Filho que nora linda você me arrumou.- Elogiou enquanto abraça Mel. - Bem vinda Mel. O nome combina com você. - Obrigada Sra. Cárdenas. - Deixa o Sra. Apenas Vera, meu bem. E assim Melissa foi apresentada a cada um da família e bem tratada por todos. Pouco antes do jantar Tomás se ajoelha e a propõe. - Melissa Moraes, me daria a honra de se tornar minha esposa? A sala explode em Palmas depois que Mel diz um sim baixo quase inaudível. Tomás coloca uma diamante em seu dedo. Depois de beijar sua mão, se ergue e se apossa de seus lábios em um beijo que demorou mais do que o necessário. Quase sufocando a noiva. A verdade é que Tomás não estava conseguindo se conter. Foi difícil abandonar o beijo. E para a família, o amor deles era jesuíno. - Agora chega, vamos jantar. - Pedro, o primo de Tomás parecia enciumado. - Aqui querida. - Tomás puxa a cadeira e Mel senta, estranhando o rapaz gentil ao seu lado. A família e bem animada. E discutem seu casamento relâmpago o jantar inteiro com alegria. - Melissa está grávida? - Pedro lança de supetão, fazendo Mel se engasgar de susto, ao mesmo tempo em que deu rosto fica instantâneamente vermelho. - Não -Tomás que cortava o assado e ia colocando no prato de Mel, parou com a faca no ar e fuzilou Pedro com um olhar. Todos olhavam para Mel buscando confirmação em seu rosto em brasa. - De onde tirou essa idéia? - A voz de Tomás era cortante. - Sei lá - Pedro dá um sorriso debochado. Tão apressado o casamento... Vera o reprova com um olhar. - Se Mel estivesse grávida, estaríamos fazendo o chá de bebê. Não o casamento. - Calma Tomás, e só uma pergunta. - Continua sorrindo cinicamente. - E eu seria o homem mais feliz do mundo se estivesse. Mas não está. - Eu estaria no céu. - Vera anuiu - Meus netos vão ser lindos. Vocês são um casal tão bonito. - Gente chega ! - Corina elevou a voz. - Estão deixando a noiva constrangida, o que ela vai pensar da família ? Tomás abraça Mel de forma protetora e ruge para Pedro. - E amor. Temos pressa de viver nosso amor. E você para de gracinha com minha mulher. O clima no jantar esquentou. Era claro como a água a rivalidade dos primos. Pedro parece que não ia facilitar para ela. Mel não sabia onde enfiar a cara de tanta vergonha. Queria abrir um buraco no chão e entrar. "Como são diretas essas pessoas" Pensou - Conheci Mel em Brasília, foi amor a primeira vista. E como a convenci a vir para cá, quero resolver logo. - Tomás explica surpreendo Mel que nunca esteve em Brasília. - Você e de Brasília - Pronto, agora Vera quer saber. - Não, nasci em São Paulo e depois mudei para Santa Catarina. - Ela sabia que mentir não ia adiantar. - O que fazia em Brasília? - Agora Vera estava dificultando para ela. - Estava em missão quando encontre Tomás. Com o desencontro de informação, Tomás mudou rapidamente de assunto. - Corina você poderia ajudar Mel com o vestido de noiva? - Será um prazer. - Não seria melhor eu ajudar? - Vera se sentiu afastada. - Mamãe, você organiza a festa e a igreja. - Explicou o noivo com cara de inocente. - Não queremos te sobrecarregar. Ao ouvir a palavra igreja, Melissa teve vertigens. O falso casamento estava indo longe demais. - Tomás, era para ser algo simples. - tentou argumentar. - E vai meu amor. Vai ser simplesmente lindo. - Deu a ela um sorriso que não chegava aos olhos. - Não faço questão da igreja. - Mas eu faço. Sou o único filho. Se não casar, minha mãe nunca entrará na igreja me levando pelo braço. - Se era para ser divertido, não foi. Enterrou o humor de Mel. E o assunto rendeu mais de uma hora. Mel ficou mais muda que relógio sem pilha.
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