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POR DO SOL (MORRO)

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Sinopse

Entre promessas sussurradas e sentimentos intensos, duas almas descobrem que a força de um vínculo verdadeiro está na união. Em um mundo onde amores rasos são comuns, eles escolhem ser profundos. Ele não promete perfeição, mas garante presença. Ela não exige certezas, apenas reciprocidade. Juntos, são mais do que dois — são um só, sem divisões, sem metades. Uma história sobre amar com coragem, ficar com intenção e somar sem nunca subtrair.Maria Fernanda, mais conhecida como Mafê, vive no Leblon com o pai desde que perdeu a mãe aos oito anos. Entre a solidão de um lar silencioso e a rotina intensa de estudos — conciliando o ensino médio acelerado com um curso de enfermagem —, Mafê tenta encontrar seu lugar em um mundo que parece sempre seguir em frente sem ela. Com uma relação distante com o pai, um advogado sempre ausente, ela aprende a viver no limite entre a responsabilidade precoce e o desejo de simplesmente ser jovem. Esta é a história de uma garota comum enfrentando desafios extraordinários — com coragem, silêncio e uma vontade enorme de recomeçar.Fael é o dono do morro — respeitado por uns, temido por outros. Após uma missão fora do radar, ele retorna ao seu território com a mesma postura fria e impenetrável de sempre. Mas tudo muda no instante em que seu olhar cruza com o de Mafê, uma garota do asfalto marcada pela solidão e pelas batalhas silenciosas do dia a dia. Algo dentro dele, que nunca se deixou tocar, começa a ceder. O coração do homem acostumado a conquistar todas sem se apegar, balança pela primeira vez. E quando um coração de pedra começa a bater diferente, nem o próprio Fael está pronto para o que vem pela frente.

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cap 01 escola
• Mafê... Marcos: Maria Fernanda. – Entrou no meu quarto me acordando. – Você vai pra aula hoje? Mafê: Uhum. – Murmurei de olhos fechados por causa da claridade. Marcos: Então levanta, porque você tá atrasada! Dei um pulo da cama assim que ele terminou de falar e fui tomar banho. Moro com meu pai desde criança. Minha mãe faleceu quando eu tinha oito anos, e desde então moro com ele em um condomínio aqui no Leblon. Estudo de manhã em uma escola particular. Há cinco meses, comecei também um curso de enfermagem. Tô fazendo todos os anos do ensino médio juntos, já que repeti de ano três vezes. Meu pai é advogado. Nossa relação não é lá essas coisas, mas dá pra viver. Ele no espaço dele, e eu no meu. Vejo ele poucas vezes, já que pega serviço às sete da manhã e só larga às nove da noite — isso quando não dorme por lá mesmo. Terminei meu banho, vesti minha roupa e calcei o chinelo, mesmo, já que lá não tem muita regra quanto a isso. Dei uma arrumada no cabelo, passei um gloss na boca, peguei a mochila, celular, carregador e fone — o mais essencial! — e fui saindo do quarto. Marcos: Não vai tomar café? – Falou enquanto lia um jornal. Mafê: Não! Na escola eu compro alguma coisa. – Peguei uma maçã na mesa. – Tô indo, beijo. Marcos: Beijo. Se cuida. Cheguei na escola uns dez minutos atrasada. Nem perdi tempo subindo pra aula, já que eles não iam deixar eu entrar. Aqui é assim: se você chega atrasado, não assiste a primeira aula. Passei na lanchonete dentro da escola, peguei meu lanche, me sentei em uma das mesas que tem ali e fiquei esperando o sinal da segunda aula tocar. — Acordou tarde hoje, como sempre, né, Maria Fernanda! – a Rebeca falou, se sentando do meu lado. Mafê: Dormi tarde ontem, aí perdi o horário hoje. – Falei enquanto enrolava o fone no celular. – Cadê a Bárbara? Beca: A Bárbara tá pegando aquele menino que ela conheceu na biblioteca. Mafê: Mentira! A Bárbara não dá ponto sem nó, cara. E vocês tão fora da sala por quê? Beca: A professora expulsou a gente porque estávamos conversando na aula. A Rebeca e a Bárbara são as minhas melhores amigas. Conheci as duas quando comecei a estudar aqui. A Beca mora quase perto da minha casa. Ela praticamente mora sozinha, já que os pais vivem viajando a trabalho. Já a Bárbara mora no Vidigal, com a mãe, desde que o pai abandonou as duas. Ela trabalha e, com a ajuda da mãe, paga a mensalidade da escola. Me orgulho demais da força que ela tem. Bárbara: Oi, amadas. Voltei. – Chegou rindo. Mafê: Pegou o menino lá? Bárbara: Peguei. Não foi nem bom nem r**m, mas ele podia melhorar, né? – Comecei a rir. Beca: Tô precisando relaxar, cara. Vamos pra praia hoje? Mafê: Que horas? – Olhei a Bárbara se sentar. Bárbara: Vamos às oito. Vou estar de boa nesse horário. Beca: Fechou, então. Às oito eu encontro vocês. Ficamos conversando por mó tempão, até o sinal tocar e estragar tudo. Subimos pra aula de História. Eu mais dormi do que prestei atenção. Nem demorou e já era onze e meia. A aula acabou, me despedi da Bárbara, que segue caminho diferente do meu, e fui com a Beca.

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