A sala de reuniões.

1799 Palavras
Lauren Mckay. Eu esperei por Alec aquela madrugada, mas ele não voltou para casa. Não recebi sequer uma mensagem, então, declarei o ocorrido de ontem a noite como um erro que não se repetirá. Nós bebemos, acabamos nos envolvendo demais, mas há algo muito maior a ser investigado e muito trabalho a ser feito. Eu tenho uma empresa que precisa urgentemente atualizar o portifólio e seguir com uma produção mais sustentável. Tenho que fidelizar os investidores e aumentar os lucros. Esse é o meu trabalho. Olhei a aliança no meu dedo e mordi meu lábio, vendo meu pai entrar no restaurante. Ele se junto a mim e suspirou. — O que é tão urgente que eu tive que me programar para voar para Chicago e ver você? — Boa tarde para você também — revirei os olhos — por que o acesso da minha contadora está bloqueado no banco? O que você anda fazendo? — Olha, Lauren, seu trabalho é ser a imagem da nossa Companhia. Você não questiona, você segue o jogo e mantém as coisas girando. Eu não quero ouvir sobre isso. — Eu estou casada contra a minha vontade por você! — E isso é fazer o seu trabalho, filha ­— ele segurou minha mão — eu vi a foto do cheque que você me mandou. Sei lá, devo ter entregado a ele quando vocês se casaram para custear algo referente ao evento. Fiquei tranquila, nenhum valor exorbitante saiu da conta de forma indevida — meu pai beijou minhas mãos — eu jamais vou comprometer a sua integridade, princesa. Puxei as minhas mãos e massageei as têmporas. — Me devolva a presidência, pai. Eu preciso trabalhar. — É toda sua — ele estendeu as mãos — mas você vai precisar recuperar os investidores da Hastings & Co. que você espantou aquele dia. — Eu não vou vender algo que não é real — fui sincera — mas vou ver o que posso fazer. E se o Alec está disposto a me ajudar. E mais uma vez, Alec desapareceu por vários dias. Ele não atendeu as ligações, não apareceu em casa e ao menos me mandou uma mensagem de texto. Eu não sabia o que fazer. Meu pai tinha me cedido a presidência da empresa novamente e eu precisava da ajuda do meu marido para me reunir com os investidores. Eu estava irritada, com muito trabalho e sem novidades quanto aos acessos da minha contadora junto a minha conta bancária. Então, pedi para a minha incrível amiga tentar rastrear o ocorrido com os acessos e dei a ela todas as informações da minha conta. Mesmo meu pai me garantindo estar tudo de acordo, eu não acreditei nele. Ele era um homem muito inteligente, mas era muito manipulador. Semanas após meu almoço com meu pai, eu estava nervosa para a reunião com os investidores e precisava muito me manter firme. Eles iriam me engolir feito lobos caso eu vacilasse. Vestida toda de preto com um par de saltos tão afiados e quanto a minha língua, eu entrei na sala de reuniões e cumprimentei os investidores. Para me acompanhar, o meu analista climático estava presente. — Antes de começar, eu gostaria de pedir desculpas pela minha postura na Hastings & Co., eu estava alterada e sinto muito pela situação. Hoje eu darei a oportunidade de vocês entenderem melhor sobre o tema e sobre as mudanças que estamos implementando, e…. Fui interrompida por Alec, que entrou na sala e nos cumprimentou rapidamente. — Sinto muito pelo atraso, eu estava preso no trânsito… Bom, vou deixar a senhora Hastings dar andamento. Eu me resolveria com ele depois. — Obrigada — tentei não parecer tão irritada e nervosa — O momento perfeito para se juntarem a nós é agora. Mesmo com todas as mudanças em relação a substituição do petróleo pela Biomassa, nossa empresa zela pela energia limpa, e pelos meios de produção mais eficientes e sustentáveis o possível, por isso, o projeto de Biomassa está em ascensão, e nada melhor do que vocês como pioneiros nesta jornada… Continuei com um teatro, recebendo ajuda do analista climático e evitando qualquer tipo de contato visual com Alec. Eu não queria explicações do paradeiro dele, eu queria a empresa fazendo sucesso. Após três horas de discussão, conseguimos um contrato assinado e um aperto de mãos. Eu fiquei calma e agradeci ao Gus, meu analista climático, por toda ajuda. Após alguns minutos, apenas eu e Alec estávamos na sala, um olhando para o outro. Eu não tinha o que conversar com ele. — Eu sei que eu te devo uma explicação. — Não deve – Comecei a juntar as minhas coisas – eu não espero mais nada de você. Ele trancou a porta de entrada e acionou o controle das persianas, deixando a sala totalmente fechada. — Eu tenho outros compromissos, que vão além da vida corporativa. E toma todo meu tempo. Eu não devia ter te deixado daquele jeito aquela noite. — Era só curtição. Não se emociona. Eu já falei que tudo que quero é que as empresas caminhem bem. Você sabe que o objetivo é fazer uma fusão entre as duas indústrias. Alec, eu preciso de ajuda. Você aceitou o casamento sabendo que essa seria a sua realidade. Ele concordou e não contrariou as minhas palavras. — Estou cem por cento comprometido agora – meu marido indicou a cadeira ao lado dele – me atualize de tudo. Eu soltei uma gargalhada irônica e neguei com a cabeça. — Ah, Alec… Você deve me achar muito i****a! Mais uma vez, eu fiz tudo sozinha, por dias! Você realmente acha que eu vou me dar ao luxo de repassar coisa por coisa? Eu quero que você se f**a! Se resolva para se atualizar. Eu não vou perder meu tempo com você. Ele se levantou e se aproximou de mim, segurando a minha cintura enquanto olhava nos meus olhos. — Eu tive um problema sério, Lauren. — Eu realmente não quero saber. — Um amigo refugiado faleceu… Ele e a família chegaram muito doentes aqui no país e eu precisei realocá-los antes que a imigração tomasse a decisão de deportar a família. Fiquei me sentindo péssima e sem ação. Eu sei que ele deveria ter me explicado a história, mas me senti c***l e antipática. Suspirei, sem ter muito o que dizer. — O seu hábito de sumir… — iniciei a frase, como uma advertência. — Não vai mais acontecer. Eu prometo – ele sorriu de lado e me apertou um pouco. Afastei as mãos dele do meu corpo e soltei o ar lentamente. Alec sorriu com malícia e eu tentei disfarçar a minha vontade. A situação me lembrou do ocorrido no dia do jantar e eu automaticamente parei de desviar o olhar e encarei os lábios dele. — Não me olhe assim — ele resmungou, praticamente arrastando as palavras. — Por quê? — aproximei os meus lábios no pescoço dele, ficando na ponta dos pés — huh? Alec afastou alguns objetos na mesa enorme em nossa frente e me sentou em cima dela, ficando entre as minhas pernas. Em seguida ele abriu os botões da minha camiseta e me devorou com o olhar. Eu o segurei pela nunca e o beijei. E o beijo só melhorava. Principalmente com a tensão de ter um escritório lotado em volta. Alec puxou meu corpo para frente e agarrou minha b***a, pressionando seu corpo contra o meu. E eu perdi o ar quando aquilo se chocou contra mim. Ergui meu corpo e ele puxou a saia que eu estava usando. Em seguida, Alec abriu o zíper da calça e a abaixou, ficando apenas de cueca. Eu estava tão molhada, que senti vergonha. Quando Alec retirou a minha calcinha, ele sorriu de uma maneira muito sensual e se agachou, colocando as minhas pernas em seus ombros, e ali ele me chupou como se eu fosse o doce mais delicioso que ele poderia provar. Eu quase não consegui segurar o gemido e o meu primeiro pensamento foi de que ele não era tão santo. Ele sabia, de alguma forma, exatamente como atingir meu p*****g. Eu o encarava com tanto t***o e me excitava a cada vez mais. — Alec… — o chamei — me fode? Ele se afastou e ficou em pé. Eu desci da mesa e fiquei de costas, me deitando sobre a superfície do mármore deixando a minha b***a empinada. Ele me deu um tapa ardido e eu o espiei abaixar a cueca. m*l tive tempo de ficar boquiaberta, pois meu marido me penetrou com força. Nós tentamos conter nossos suspiros e gemidos, mas o primeiro contato foi totalmente delicioso. Eu apoiei uma das pernas na mesa, e ele xingou baixinho, indo mais forte e mais rápido. Eu não conseguia pensar com racionalidade, mas eu tinha certeza de que meu corpo estava totalmente entregue a ele. E se nosso casamento fosse ser assim, estava ótimo. Eu movimentei o meu quadril, o deixando totalmente dentro de mim. Meus fios estavam entrelaçados nas mãos dele, e deliciosamente atingimos o clímax juntos após algumas investidas. Eu tentei me segurar, mas minhas pernas tremeram e eu tive um dos melhores clímax da minha vida. Eu estava totalmente encrencada. Alec me ajudou a ficar em pé e me olhou com os olhos pesados, mordendo o lábio. — Você não faz ideia do quanto eu queria isso — ele sussurrou no meu ouvido, mordiscando meu lóbulo em seguida — gostosa. — Isso aqui não vai virar rotina — me fiz de difícil — teremos limites. — Sei... — ele riu e eu tentei desamassar um pouco a minha roupa. Meu celular vibrou e eu me recompus rapidamente. — Droga, meu pai deve estar chegando para uma reunião – me vesti e Alec começou a arrumar a mesa, vestindo-se em seguida. Pude ouvir sua risada em relação ao meu desespero enquanto eu olhava meu reflexo na tela do celular. — Você pode por favor receber meu pai? Eu vou ao toaletetentar deixar meu cabelo menos… — Selvagem? — ele riu — vem cá, eu arrumo. Eu ri, ficando de costas para ele. — Nada m*l para um pastor, huh? Pensei em responder, mas fui interrompida por batidas na porta. Em e caminhei até a mesma, abrindo. Meu pai olhou para dentro da sala e entrou, observando tudo. — Vejo que estão se dando bem — ele comentou e Alec me olhou com certa cumplicidade — Alec, é um prazer finalmente vê-lo ativamente na empresa. E coloca ativo nisso. — Senhor Mckay... ­— Me chame de Eric — meu pai sorriu e sentou-se ­— e então? Fiquei sabendo agora mesmo que conseguiram fidelizar o investidor. — O crédito é todo da Lauren — Alec respondeu — Ela é ótima no que faz.
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