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1254 Palavras
HENRIQUE MOURA NARRANDO Está cada dia mais difícil de resistir as investidas dessa virgem safada dos infernos. Ela é gostosa e sabe disso, ela me provoca, anda de roupas curtas em casa e me olha de um jeito pervertido, e sinceramente, eu não aguento mais bater punhetaa pensando nela. Estou tão desesperado que pensei em comer a Kelly, mas eu provavelmente soltaria o nome de Luana no meio da f**a e isso a deixaria transtornada o suficiente pra me dar um tiro. Tenho evitado estar em casa quando ela está acordada. Estamos nos vendo menos, e isso facilita as coisas pra mim. Mas hoje é sexta, eu estou de folga, e logo aquela praga chega pra me provocar. Diferente do que eu pensei, Luana chegou, colocou a mochila no chão e foi até a cozinha. Ela lavou a bochecha e depois abriu a geladeira, tirando uma bolsa de gelo e coloca do no rosto. — Luana, o que aconteceu? — Eu estava preocupado. Ela estava fechada demais. Algo sério havia acontecido. — Não foi nada. — Respondeu e saiu andando em direção as escadas. Eu fui até ela e a impedi de sair, segurando seu braço. — O que aconteceu com seu rosto, Luana? — Ela me olhou nos olhos e suspirou. — Levei um tapa na cara. Satisfeito? Aquilo fez meu sangue correr mais rápido pelo corpo. Quem diabos ousou tocar na minha garota desse jeito? — Quem foi que fez isso, Luana? — Não importa. Posso ir pro meu quarto? — Não até me falar quem foi o i*****l que fez isso com você. — Ela tirou o gelo do rosto e se soltou de mim. Estava bastante vermelho, com uma marca de mão grande demais pra ser de uma mulher. — Foi o meu ex. Olha, não importa, eu dei um chute no saco dele porque ele me desrespeitou e ele me deu um tapa. Ele falou pra todo mundo que tirou minha virgindade mas é mentira. Eu nunca fui tocada por nenhum homem, nunca. Eu o beijei, mas nunca nem sequer deixei colocar a mão em mim ou coloquei a mão nele. E isso me deixou p**a. Ele estava zombando de mim na frente de todo mundo, e eu reagi. Ele já levou uma surra de dois garotos, então não importa mais. — Eu estava controlando meu corpo para não abraçar Luana de forma protetora. — Posso fazer algo pra que você se sinta melhor? — Você sabe o que poderia fazer. Mas não faz. Então, não há o que fazer. — Ela fez menção de sair de perto de mim. Eu a segurei pela mão. — Quer um abraço? — Perguntei. Espero que ela diga não, mas sei sua resposta. Luana se aproximou de mim e eu me aproximei para recebê-la em um abraço carinhoso. Pude sentir o seu cheiro, e p***a, parece ser o melhor cheiro do mundo. — Melhor eu subir. Já fiquei triste demais hoje. — Ela se afastou de mim, e eu deixei. — Te faço triste, Luana? — Não, Henrique. Seu senso moral faz. — Ela subiu para o quarto e eu fiquei na sala, atormentado pelos últimos acontecimentos. O dia do carro não sai da minha cabeça. Minhas mãos nas coxas dela, sua bundaa macia, o perfume doce, a forma como rebolava em mim... Não consigo lembrar disso sem ficar e******o. Mais tarde, preparei algo pra comer na cozinha. Era quase uma da manhã e achei que todos estivessem dormindo, então tirei a camiseta e fiquei mais a vontade, apenas de short. Eu terminei de preparar minhas panquecas, coloquei uma em um prato e joguei geleia em cima. Ouvi alguns passos. Era ela, de calcinha e camiseta, andando pela casa e vindo em minha direção. — Não consegue dormir? — Questionei. Ela concordou. — Não. — Quer um chá? Posso fazer pra você. — Ela suspirou e se aproximou de mim. — Por que você não deita comigo? Eu tenho certeza que se você estivesse comigo lá em cima, eu não estaria com medo. Essa garota não perde a oportunidade de me provocar. — Luana, isso não vai dar certo. — Afirmei. — Prometo me comportar. — Não sei se acredito em você. — Ela sorriu com malícia. Foi até o prato de panqueca e pegou um pedacinho. — Só pessoas ruins quebram promessas. — Disse, enquanto comia o que preparei. — Vai vir ou não? — Luana, eu vou sentar na sua cama e esperar você dormir. É só isso, entendeu? — É melhor que nada. — Ela foi até a pia e serviu um copo de água, o tomando rapidamente. Enquanto subia a escada, com ela na frente, me perdi em suas pernas grossas e em sua bundaa com uma caalcinha branca, de um tamanho normal. Não parecia ter colocado para me provocar ou coisa do tipo, ela estava sendo... Apenas ela. Luana deitou na própria cama e eu fiquei olhando, do lado de fora do quarto. — Qual é, não vai entrar? Eu entrei. Me senti m*l de estar ali, não sei, talvez eu tenha ido longe demais. — Dá espaço pra eu sentar. — Ela se ajeitou assim que falei. — Henrique... Deita aqui. — Não inventa. Já estou aqui do seu lado, não estou? — Ela se virou de costas pra mim. Eu a olhava, tão perto, deitada desse jeito... Por que eu simplesmente não aceito e desisto dessa moral i****a que eu tenho? Faltam quatro meses para os dezoito dela. Que diferença faz? Minha mão caminhou até seu cabelo, onde deixei um leve carinho. Ela acabou dormindo, vencida pelo sono. E eu, i****a, fiquei olhando Luana dormir. Como eu queria tocá-la, fazer com que fosse minha, meu Deus... Eu não consigo pensar em outra coisa que não seja isso nos últimos dias. Eu achei que ela estivesse dormindo, então me levantei e andei em direção a porta. — Eu ainda estou acordada. — Resmungou. — p***a, Luana, eu estou cansado... — Reclamei. — Deita comigo então. A cama é grande... Eu estava exausto, mas não faria isso. — É uma cama de solteiro, não vai rolar. — Mas a sua é de casal. — Olha, pega as suas coisas e vamos logo pro meu quarto, eu tô exausto. — Resmunguei. Ela trouxe apenas o travesseiro. Entramos no meu quarto e eu me deitei na cama, ela deitou logo em seguida. Ela olhava pra mim, e de tanto ela olhar, eu olhei de volta. — Precisa de algo? — Me virei de frente para ela. — Não. Obrigada por me deixar dormir aqui. Pelo visto... Esse vai ser o único jeito disso aqui acontecer. — Ela sorriu com tristeza. Aquilo me quebrou por dentro. — Por que diz isso? — Porque você me rejeita. Você já esteve com muitas mulheres na cama, que eu sei. Mas nenhuma delas sentia o que eu sinto, nenhuma. E é frustrante, porque elas tiveram você... E eu não. — Elas eram bem mais velhas que você, linda. — Levei a mão até o cabelo dela e o coloquei atrás da orelha. — Eu só não quero que você faça algo com um homem dez anos mais velho que você e se arrependa depois. — Você é o homem que eu amo, Henrique. Não tem como me arrepender... E eu me guardei pra isso, pra você. — Suspirei. Ela podia ser minha, literalmente só minha. Era só eu pegar pra mim. Eu beijei sua testa e me afastei dela. — Boa noite, Luana.
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