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O dono do morro e a professora

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os opostos se atraem
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intro-logo
Sinopse

Yasmim sempre acreditou que tinha encontrado o amor da vida dela. Recém-formada em pedagogia, casada com um policial exemplar, achava que vivia um conto de fadas. Mas o sonho virou pesadelo logo depois do casamento. Entre traições, humilhações e proibições, ela se viu presa em uma casa onde o amor virou cárcere.Cansada de sofrer, Yasmim decide fugir. Quando surge uma vaga de professora numa escola comunitária na Penha — uma das favelas mais temidas do Rio de Janeiro — ela aceita sem pensar duas vezes. Longe do marido, ela recomeça do zero, tentando reconstruir a própria vida e redescobrir quem é.Do outro lado, Magrão é o dono do morro. Um homem forjado na dor e na rua, criado em orfanato, que aprendeu cedo que o mundo só respeita quem impõe respeito. Frio, calculista e temido, ele controla tudo na Penha — menos o coração, que nunca conheceu amor de verdade.Mas o destino resolve brincar.A professora e o dono do morro se cruzam. Yasmim desafia as regras, querendo mudar a escola, organizar festas para as crianças e trazer luz pra um lugar que ele mantém nas sombras. E, aos poucos, o homem que não acreditava em sentimento nenhum se vê rendido por ela.Entre mundos opostos, nasce uma paixão perigosa, intensa e proibida — capaz de transformar tanto o coração da professora quanto o do homem que comanda o morro.

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1- YASMIM
LIvro recomendado para maiores de 18 anos, conteúdo explícito!!! Livro escrito em atualização diária, sendo a obra concluída com a publicação do último capítulo e a sinalização de completo pela plataforma. Um pouco sobre a autora: Bruna Mattos, casada, mãe e batalhando para o crescimento da filha mais nova TEA 2. Minha carreira sempre foi focada em romances e os que meu público mais gostam, são no universo de morro. Avisos importantes: Como o universo é morro, traficantes, a linguagem utilizada não é na maioria das vezes o português escrito no dicionário. Mas sim o português falado no dia a dia com suas abreviações de palavras e gírias. Algumas palavras são censuradas pela plataforma, então aparece a primeira letra e ** mais a última letra, exemplo, s**o, seio, quando a autora lembra, ela pode usar o trema sëio e você terá a palavra escrita com uma acentuação não pertinente. Temos uma janela de publicação curta pois conta o horário dá plataforma em Singapura, para termos nossas metas diárias completas, de forma que fazer uma revisão ortográfica antes de publicar, para mim que escrevo em média 4 livros ao mesmo tempo é impraticável. Caso tenham alguma dúvida, ou não entendam algo escrito, podem sinalizar nos comentários do capítulo que eu terei todo carinho do mundo em esclarecer. Eu não escrevo insentivando violência doméstica nem tão pouco cenas de estüpro. Espero que gostem de ler um romance diferente que se passa em algum dos muitos morros do Brasil! Lembrando que eu nunca fui em um morro. Então tudo que eu escrevo é fruto da minha imaginação e pura ficção. Livro registrado e com direitos reservados. CAPÍTULO 1 YASMIM NARRANDO O barulho da chave girando na fechadura me fez olhar pro relógio pela milésima vez. Duas e quarenta e sete da manhã. Mais uma noite em claro. Mais uma vez eu fingindo pra mim mesma que ia ser diferente. Levantei do sofá, ainda com o corpo cansado do dia inteiro, e fui até a porta. O som da bota dele batendo no piso ecoava alto pela casa — pesado, impaciente. Aquele som que antes me dava segurança, agora só me dava medo. — Gustavo… — chamei baixo, tentando manter a voz firme. — Cê sabe que hora é essa, né? Ele me olhou de canto, o cheiro forte de álcool invadindo o ar. Tava com a farda aberta, o cinto pendendo, o olhar frio. O mesmo olhar que um dia eu achei bonito. — Tu vai começar, Yasmim? — ele falou arrastado, jogando a chave em cima da mesa. — Trabalhei o dia inteiro, quero paz. — Paz? — retruquei, sentindo o peito apertar. — Paz é o que eu não tenho mais aqui dentro. Tu some o dia todo, chega bêbado, e acha que pode fingir que nada aconteceu. Ele bufou, rindo de canto. — Lá vem o discurso da vítima de novo… — Eu só queria entender, Gustavo! — falei mais alto. — Onde tu tava? E por que chegou com esse cheiro de perfume barato? Foi rápido. O estalo da mão dele no meu rosto cortou o ar. A dor veio quente, junto com o gosto de ferro na boca. — Cala a boca. — ele rosnou, o rosto colado no meu. — Tu esquece que quem manda nessa casa sou eu. Segurei o rosto, o olho já ardendo. A lágrima veio sem pedir licença. — Cê não tem o direito… — murmurei, tentando recuar. Ele segurou meu braço com força, os dedos cravando na pele. — Eu tenho todos os direitos! — gritou. — Sou teu marido! Tentei me soltar, mas ele apertou mais. — Gustavo, tá me machucando… — supliquei, a voz embargada. Ele me empurrou contra a parede com força. O impacto fez minha cabeça bater e uma tontura tomou conta. Por um segundo, o tempo parou. Só o som da respiração dele e o meu choro. Depois, silêncio. Ele soltou o braço, pegou uma cerveja na geladeira e foi pro quarto como se nada tivesse acontecido. Fiquei ali, caída no chão da cozinha, tentando entender como o homem que eu amei tanto tinha virado meu maior pesadelo. Passei a mão no rosto e vi o sangue escorrendo do canto da boca. Olhei pro teto e prometi pra mim mesma que aquilo ia acabar. De um jeito ou de outro, eu ia sair dali. Nem que fosse com a alma em pedaços. O dia amanheceu devagar, mas dentro de mim ainda tava tudo escuro. A cabeça latejava, o rosto ardia, e cada vez que eu me olhava no espelho, o reflexo me lembrava do que eu tinha virado: uma mulher com medo dentro da própria casa. Peguei o celular com as mãos tremendo. Já fazia tempo que eu pensava em pedir ajuda, mas nunca tive coragem. Só que dessa vez, eu não aguentava mais. Abri a conversa com a Rafaela, uma amiga de faculdade que tinha se mudado pro Rio depois de se formar. Respirei fundo e comecei a digitar. _ Rafa, pelo amor de Deus, eu não sei mais o que fazer. Minha vida virou um inferno. O Gustavo chegou bêbado de novo ontem, me bateu. Eu tô com medo dele, de verdade. A mensagem ficou parada ali por alguns segundos, com o coração martelando no peito. Quando as duas setinhas ficaram azuis, eu prendi a respiração. Ela respondeu rápido: – Yasmim, meu Deus, cê tá bem? Tu tá machucada? Sai daí, amiga, agora. As lágrimas começaram a cair antes mesmo que eu respondesse. – Eu não tenho pra onde ir, Rafa. Não tenho ninguém aqui. Ele não me deixa trabalhar, nem sair direito. Minha família mora longe, e lá seria o primeiro lugar que ele iria me procurar. – Vem pra cá. Sério. Eu tô morando na Penha, trabalho numa escola comunitária aqui. Tão precisando de professora. Se tu quiser, eu falo com a diretora hoje mesmo. Li e reli aquelas palavras umas dez vezes, o coração acelerando. Penha. Favela. Era assustador e libertador ao mesmo tempo. – Rafa, eu não tenho dinheiro pra começar a vida aí. Só o que tá guardado pra emergência. – Fica comigo. Eu moro num apartamentinho pequeno, mas a gente divide as despesas. É simples, mas é paz, Yasmim. E paz é o que tu precisa agora. Dei um sorriso fraco, o primeiro em muito tempo. – Obrigada, amiga. Tu não tem ideia do que isso significa pra mim. Eu só quero viver de novo. – Então vem. Junta tuas coisas e vem. Eu te ajudo. Eu ainda tava no sofá, com o celular escondido entre as almofadas, quando ouvi a porta do quarto se abrir. Meu coração disparou na hora. Os passos dele vieram lentos, arrastados, o barulho da fivela do cinto batendo no metal da calça. Respirei fundo e disfarcei, fingindo que tava mexendo em nada, só tentando manter o corpo quieto. — Que que cê tá fazendo aí, Yasmim? — ele perguntou, a voz rouca, ainda meio sonolenta. — Nada… — respondi baixo, tentando soar calma. — Só acordei cedo. Ele passou por mim e foi direto pra cozinha. Pegou o maço de cigarro que deixava em cima da pia, acendeu um, e soltou a fumaça devagar, sem tirar os olhos de mim. — Prepara o café. — ordenou, frio. — Tô com fome. Engoli seco e me levantei, indo até o armário. As mãos tremiam tanto que quase deixei a garrafa cair. Ele se sentou à mesa, folheando o jornal como se nada tivesse acontecido na noite anterior. O cheiro de café começou a se espalhar pela cozinha, misturado com o de cigarro e silêncio. A cada segundo, eu só pensava no celular escondido no sofá. Se ele achasse… — Tu tá muda por quê? — ele perguntou de repente, sem levantar o olhar. — Aconteceu alguma coisa? — Nada não — respondi rápido, sem olhar pra ele. — Só tô cansada. Ele riu baixo, aquele riso que dava arrepio. — Cansada de quê? De não fazer nada o dia todo? Fingi que não ouvi. Me concentrei em despejar o café na xícara sem derramar. Mas ele se levantou, veio por trás e encostou o queixo no meu ombro. O cheiro do perfume dele e de cigarro me embrulhou o estômago. — Tu anda estranha, Yasmim. — ele sussurrou no meu ouvido. — Tá escondendo alguma coisa de mim? Meu corpo travou. — N-não… claro que não. Ele ficou me olhando por alguns segundos, aquele olhar que parecia atravessar a alma, e então soltou um suspiro pesado. — É bom mesmo. — disse, voltando pra mesa. — Porque se eu descobrir que tem alguma gracinha, tu vai se arrepender. A xícara quase escapou da minha mão. O medo era tanto que até o ar parecia pesar. Ele terminou o café, pegou as chaves e saiu sem dizer mais nada. A porta bateu forte atrás dele. Fiquei parada no meio da cozinha, o coração martelando, o suor frio escorrendo pelas costas. Corri até o sofá, peguei o celular e digitei rápido: – Rafa, eu vou. Hoje ainda. Ele saiu agora. Vou juntar minhas coisas e pegar o primeiro ônibus. – Vem, Yasmim. Tô te esperando. Te prometo que cê nunca mais vai precisar passar por isso. Guardei o celular no sutiã e respirei fundo. Olhei em volta — a casa perfeita que ele sempre fez questão de mostrar pros outros — e senti um vazio. Aquele lugar nunca foi um lar. Foi uma prisão bonita. Fui pro quarto, abri a mala e comecei a arrumar tudo às pressas, com o barulho do relógio marcando cada segundo da minha coragem. Dessa vez, eu não ia voltar atrás. Continua .... Atualização diária, assim que eu finalizar o livro do padrinho. Adicionem na biblioteca e deixem bilhetinhos 📚❤️🔥

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