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Brinquedinho de Luxo

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bilionário
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casamento contratual
os opostos se atraem
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intro-logo
Sinopse

Brian Müller é um bilionário extremamente cobiçado entre a alta sociedade, não apenas pelos muitos zeros que carrega na somatória de seus bens , mas pela beleza intimidadora e caráter reservado. Considerado um homem tímido, ou apenas reservado ao extremo, as mulheres vão a loucura em busca de uma pista para fisgar o coração desse predador impiedoso, que arrasa por onde passa. O que ninguém sabe, é que por trás desse coração frio, existe uma história. Um obscuro segredo entre famílias.

Lyra Adrien é uma jovem bolsista que se vê obrigada a trancar a faculdade por causa da doença da irmã. Encurralada, a jovem busca por fontes alternativas de trabalho, expondo-se em um catálogo como brinquedo de luxo para velhos milionários. Uma jovem forte, determinada, de gênio difícil, que não leva desaforo pra casa, irá revirar a vida do charmoso Bilionário até descobrir todos os seus segredos e tomar seu coração para si.

Lyra não tem dúvida do que quer, nem medirá esforços para conseguir seus objetivos, mas será que ela está preparada para lhe dar com as verdades enterradas?

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Capítulo I
         Apertando uma mão contra a outra, sentada no corredor frio da clinica, eu aguardava em uma ansiedade desconfortante.  - Srta. Adrien - a secretária me chama com gentileza.            Levantei em um movimento brusco, derrubando a jaqueta que repousava no meu colo. "Droga", era sempre assim quando ficava nervosa. Passei pela moça gentil e entrei no consultório elegante. O médico era um senhor idoso de cabelos grisalhos. Estendendo a mão, ele pegou os resultados de exames e os avaliou com atenção. Sem dizer nenhuma palavra, apesar de minha curiosidade. Pediu para que eu me despisse e aguardasse com a enfermeira na pequena sala ao lado. Assim que terminei, a enfermeira avisou ao médico que eu estava pronta.            De forma criteriosa, ele avaliou todo o meu corpo em busca de manchas ou lesões, ou defeitos, quem sabe, depois pediu para que eu deitasse na maca e avaliou minhas m***s e fez o exame ginecológico. Me senti revirada e invadida, sensação horrorosa e humilhante. Era doloroso pensar que estava sendo revirada ao avesso para ver se estava em condições de uso para um desconhecido. Tentei segurar, mas as lagrimas vieram em resignação diante do assassinato de meu orgulho próprio.  - Está tudo certo? - Perguntei, já que ele não falou nada.  - Sim. Não foi constatado nenhuma alteração - Ele guardou os resultados dos meus exames em uma pasta - Tenha um bom dia.           Da clinica segui direto para o hospital, precisava ficar com Eduarda para que minha mãe pudesse trocar de roupas e comer alguma coisa. Não havia dúvidas de que estava passando pelos piores dias da minha vida, mas como eu poderia abrir a boca para reclamar, se minha saúde estava em plenos os pulmões, enquanto minha irmã lutava por uma chance para continuar respirando? Minha mãe era cleaner, ganhava a vida com diárias, contudo, diante das circunstancias, ela não tinha cabeça para ficar longe de minha irmã de nove anos. O marido era um vagabundo e eu, uma bolsista pendurada. Ainda não conseguia acreditar que meu grupo se formaria em um ano e eu não estaria entre eles.           Eduarda estava escondida atrás de uma mascara de oxigênio. O rosto pequeno e pálido parecia tranquilo e sem dor, o que era um grande alivio. Mamãe ficando de pé, perguntou se eu tinha me saído bem na entrevista. Respondi que sim. Coitada, ela não tinha a menor ideia do teor da entrevista.  - Que bom. Eu não vou demorar - garantiu pegando a bolsa que estava dentro do pequeno armário.  - Não se preocupe mãe, tente descansar um pouco - pedi guardando minhas coisas. Sei que ela não me ouviria e que logo estaria de volta, mas eu insisti mesmo assim.  - E a tia Clarice conseguiu o empréstimo?  - Ainda não. mas garantiu que pelo menos 15 mil vai conseguir. - Isso é ótimo - tentei parecer otimista.  - Tem um cara interessado no carro, talvez eu consiga uns doze ou treze mil com ele.  - Tão pouco? - Não podemos correr o risco de perder a venda.  - É claro! - concordei com um aperto no peito. Minha mãe havia trabalhado por quase um ano para conseguir comprar aquele carro e agora entregava por uma ninharia a um oportunista. Olhei para Eduarda e tentei controlar a raiva. Não estávamos em condições de negociar.         Mamãe foi embora e o celular tocou, era Júlio, certamente com novidades sobre o novo emprego. atendi o telefone, sentindo o estomago revirar em pavor e ansiedade.  - Seus exames estavam ótimos - ele sorriu do outro lado da linha - Joliet ficou muito satisfeita, disse que você correspondeu a todos os padrões exigidos, então se prepare pois amanhã cedo eles irão mandar buscá-la para começarem os preparativos.  - Você viu quem será o meu cliente? - perguntei em um sussurro, com medo de que Eduarda acordasse.  - Ela disse que nem mesmo ela sabe quem é, porque é confidencialíssimo... - ele deu uma risadinha ansiosa - Esse cliente tem um agente contratado para fazer tudo sem que ele tenha que se expor. Não há duvidas de que foi escolhida por um velho podre de rico, m*l posso esperar para saber quanto vão te pagar.  - Acha que posso ganhar quanto com um encontro? - Perguntei, pois tinha medo de não conseguir suportar uma segunda vez.  - O normal é eles pagarem mil e quinhentos dólares, pois esses homens sempre contratam por uma noite completa, mas pelo que ouvi Joliet falando, parece que esse cliente pagará muito mais, pois tem muitas exigências atribuídas.        "Mil e quinhentos era muito pouco" - pensei desesperada. Quantas vezes teria que me submeter aquela situação horrenda para conseguir ajudar minha irmã? - Não fica assim Lyra - ele falou ao notar o meu silencio - a grande maioria das garotas ganham cem dólares por hora, tendo que encarar vários caras diferentes. Você terá que ficar com apenas um por noite. Acredite, é uma grande diferença - ele tentou fazer eu me sentir uma garota sortuda e privilegiada, mas como poderia sentir privilegiada quando estava negociando meu próprio corpo? - Eu sei Júlio. Estou muito feliz - tentei parecer contente. Júlio havia me ajudado de todas as maneiras que havia conseguido, não queria que ele soubesse como estava me sentindo.  - Eu tenho que desligar. Não esquece, fica pronta, pois eles irão buscá-la amanhã cedo.  - Estarei pronta - garanti, sentindo um frio na barriga.          Parece que bastou eu receber a noticia que havia sido "contratada" e o tempo se dissolveu como fumaça em redemoinho. Quando abri os olhos, o dia já havia amanhecido.          Um sujeito de voz grossa ligou logo cedo, pedindo o endereço para me buscar, mas avisei que eu o encontraria em outro lugar, não queria que os vizinhos vissem um carro estranho vindo me buscar na porta de casa. Não podia nem sonhar com uma historia como aquela chegando nos ouvidos de minha mãe.           

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