HEITOR NARRANDO.
Ela não tinha ninguém, não tinha dinheiro e eu tinha uma ideia. Ela subiu para o quarto e eu fiquei pensando nas possibilidades desse meu plano dar certo.
— Dolores. — Eu a chamo.
— Me chamou Senhor Heitor?
— Sim, peça para a Mariana ficar e me esperar, preciso resolver algo importante e daqui a pouco estou de volta.
— Sim senhor.
Me levanto da cadeira, pego o meu celular e entro em contato com a minha advogada.
~ Inicio de ligação. ~
— Heitor? — Ela atende.
— Carolina, você está em seu escritório?
— Estou a caminho, aconteceu alguma coisa?
— Vou até você, preciso de serviço com urgência.
— Estou te aguardando.
~ Fim de ligação. ~
Carolina já teve as suas fases de interesse em mim, só que ela não é uma mulher que me chame a atenção. Não estou dizendo que ela seja feia, muito pelo contrário, uma mulher de quase 1,70, loira e dos olhos verdes. Além do mas, eu sempre achei que me relacionar sério com alguém fosse ocupar muito o meu tempo, por esse motivo eu tenho a Anitta, com ela é só sexo, pelo menos apenas para mim era isso, sexo. A Anitta é filha do Eugênio, ele é um parceiro da ImportGlobal, a nossa empresa de importação.
O Francisco já estava me aguardando do lado de fora do carro.
— Bom dia Sr Heitor, para onde iremos? — Ele pergunta ao abrir a porta do carro.
— Bom dia, escritório da Doutora Carolina.
Ele bateu a porta e em poucos segundos deu partida com o carro, não era muito longe da minha casa, em dez minutos chegamos.
— Pode me aguardar aqui na frente, não irei demorar. — Falo assim que o Francisco abriu a porta do carro.
— Sim senhor.
Entro no prédio sem ser anunciado, o porteiro já me conhece, entro no elevador e aperto o 18. Enquanto o elevador sobe eu fico pensando sobre o que eu vim fazer aqui.
— Heitor. — Carolina fala assim que a porta do elevador.
— Bom dia Carol, desculpe vim assim de última hora.
— Não tem problema, aconteceu alguma coisa?
— Vamos até a sua sala.
— Você aceita um café?
— Não, obrigada, acabei de tomar café da manhã.
Nós entramos na sala dela e nós sentamos.
— E então?
— Carol, é o seguinte. Eu preciso que você prepare imediatamente para mim um contrato de casamento.
Ela que estava tomando café, quase gospiu tudo por cima da mesa.
— Contrato de casamento? Que história é essa Heitor?
— Eu preciso fazer um acordo com uma pessoa e preciso desse contrato agora.
— Mas, me explica essa história, do nada isso?
Respirei fundo e respondi:
— Carolina, você é a minha advogada, eu te pago para fazer o que eu quero, sem explicação, apenas preciso disso para agora.
— Claro, me desculpe Heitor, quais as exigências que você quer dentro desse contrato?
Eu fui explicando tudo o que eu precisava dentro desse contrato, ela fez tudo como pedi e pronto.
— Obrigada.
— Eu que agradeço, desculpe qualquer coisa. — Ela falou sem graça e eu apenas me levantei sem responder nada.
Eu volto para casa e encontro Mariana em meu escritório, com vestido vermelho e os cabelos soltos. Ela tinha um corpo escultural, com as curvas perfeitas.
— Alguém te deu permissão para entrar aqui?
— Des, des, desculpe Senhor Heitor. — Ela gaguejou.
— Vejo que aceitou o meu pedido e ficou aqui.
— Sim mas, ainda não entendi o porque pediu para que eu ficasse.
Dei a volta na mesa, me sento em minha cadeira e jogo o envelope em cima da mesa.
— Leia. — Ordeneno.
— O que é isso? — Ela respondeu pegando o envelope na mesa.
— Apenas leia e me de a sua resposta.
Ela tirou os olhos dela que estavam fixados no meu, abriu o envelope e começou a ler.
— Você só pode estar ficando louco, um contrato de casamento?
— Estou apenas usando o útil ao agradável, leia as condições.
Ela começou a ler e me questionar:
— 1 ano de contrato?
— Sim, após um ano a gente se separa e você saíra livre de mim.
— Olha, espera ai, eu estou confusa, porque isso? — Ela joga o contrato na mesa e se levanta.
— Olha Mariana, eu sei que você sabe quem sou eu, a cidade inteira sabe, eu tenho 7 dias para apresentar uma noiva e bom, você não tem para onde ir, não tem dinheiro e precisa fugir do seu ex marido.
— E por isso você quer que eu me case com você?
— Você não vai ser a minha mulher de verdade, não precisa me beijar, não precisa dividir a mesma cama comigo, é apenas um contrato.
— Não sei, até porque eu sou casada no papel.
— Mariana, isso não vai ser um casamento de verdade. — Ela parecia confusa, mas tentada a aceitar.
— Não sei, isso parece uma loucura.
— Ao final do contrato você estará livre Mariana e eu irei te dar uma boa quantia em dinheiro para que você possa recomeçar a sua vida fora da Italia.
Ela andava de um lado para o outro, pensativa, com as mãos na cintura.
— Você não precisa me responder hoje, pode levar o contrato para o quarto que você está, leia ele, leia as condições e depois nós conversamos. — Falo e coloco um cartão black em cima do contrato.
— Para que isso?
— É um cartão sem limites.
— Disso eu sei, mas para que?
— Para você, usar com as coisas que você precisa.
— Não estou interessada em seu dinheiro. — Ela pega apenas o contrato e sai nervosa do escritório.
Eu solto uma risada e guardo o cartão na gaveta. Eu peço para a Dolores servir o meu almoço no escritório, preciso realizar algumas ligações antes de sair para a reunião da La Rosa.
— Com licença Senhor Heitor, o seu almoço.
— Obrigada Dolores, a Mariana desceu para comer?
— Não senhor, ainda não desceu, irei levar para ela no quarto.
— Certo.
Ela deixou o meu almoço, saiu e eu comi enquanto trabalhava. Eu tenho certeza que a reunião da La Rosa hoje, irá falar sobre esse assunto de casamento e eu que tenho certeza que a Mariana irá aceitar.
O Francisco me levou até a reunião e chegando lá encontro ninguém mais, ninguém menos do que o Senhor Frederico Moretti.
— Pelo visto o senhor melhorou, não é mesmo papai? — Falo ao me sentar.
— Sim, e vou ficar ainda melhor quando você me disser que já tem uma noiva. — Ele responde e eu apenas olho para ele.
A reunião começou e todos os assuntos da pauta foram devidamente resolvidas.
— Acho que já encerramos hoje.
— Na verdade, não encerramos. — Luiz, um dos membros do conselho falou.
— Pode falar Luiz.
— Acredito que o seu pai já tenha te falado mas, queremos reforçar que precisamos que você se case e que você tem apenas 7 dia para apresentar ela ao conselho.
— Sim, eu já estou sabendo, mesmo não achando correto.
— Não é correto? — Luiz questiona.
— Eu dediquei os últimos anos da minha vida para a La Rosa e simplesmente posso perder o meu cargo por não optar por um casamento.
— São regras Heitor, regras precisam ser cumpridas. — O meu pai fala.
— Tudo bem, dentro de 7 dias irei apresentar a minha noiva. — Quando respondi isso todos me olharam.
Me levanto da cadeira, encosto a mesma na mesa e falo:
— Boa tarde para todos. — Em seguida saio da sala.
Eu fui para a empresa e quando já estava quase anoitecendo eu volto para casa. Quando chego, esta tudo em silêncio, subo para o meu quarto, tiro aquele terno desconfortável e tomo um banho gelado refrescante. Coloco uma roupa de treino e desço para a academia que tenho aqui em casa.
Nem sinal da Mariana, coloco os fones de ouvido, aumento a velocidade esteira e começo a correr. Os meus olhos fecham e na minha mente só vem a Mariana, que loucura. Depois de uma hora de treino, eu entro para dentro de casa e encontro Dolores.
— O jantar já está pronto senhor.
— Irei tomar um banho rápido e já venho.
— Ok.
— E a Mariana?
— Ficou dentro do quarto o dia inteiro. — Não respondo e em seguida subo para o meu quarto.
Tomo outro banho, me visto e desço para jantar. Me sento, a Dolores me serve e quando coloco a primeira garfada na Boca, Mariana entra na sala de jantar.
— Boa noite. — Ela diz ao se sentar.
— Boa noite. — Respondo com os olhos ainda no meu prato de comida.
— Tenho algumas dúvidas sobre esse contrato. — Ela diz e coloca o contrato em cima da mesa.
— Pode me falar as suas dúvidas, estou aqui para responder todas elas...
E então qual será a resposta da Mariana? Será que ela vai aceitar? E o que vocês estão achando do Heitor?
Vocês já me seguem no i********:?
Ainda não? Poxa, então corre lá e me sigam
Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso grupo de leitoras para receber fotos dos personagens e spoilers quentinhos.
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