Capítulo 6 - Laboratório

985 Palavras
pov. Erion - Acho que posso conviver com você. - essa foi a frase mais sensível que eu pude dizer para a Bella enquanto estivemos juntos. - Eu não sou a Dawn, sinto muito. - de fato ela não era, mas eu não podia mudar o que estava acontecendo, eu estava me apaixonando por uma garota estranha com longos cabelos castanhos e olhos verdes marcantes. Precisei voltar com urgência para Oncep, os Elementais que mandamos tinham dado problema para nosso exército. Eu sempre fui apaixonado por nossa cidade, cada canto de Oncep foi minimamente projetado para ser lindo. Branco e azul eram as cores que prevaleciam em todos os lugares aqui, as casas sempre muito bem padronizadas e as pessoas sempre sorridentes, era tudo perfeito. Doi saber que nem sempre foi assim, que tentamos conviver com Elementais e sem números mas eles tinham a maldade enrolada ao seu coração. Furtavam, matavam, eram pessoas sem lei e sem ordem e por isso os Telectos são superiores. Descobrimos para que servia a existência dos Elementais e eles agora estavam servindo ao seu propósito, nos manter vivos. No centro do governo movimentado minha mente vagava para as minhas responsabilidades, psra os meus desejos. Tudo em mim brigava e se chocava a ponto de não parecer ser de fato eu, agora serei o novo governador tendo minha posse tão perto do que sempre sonhei, a conquista de Rebelion me deu parte do que eu mais queria. Assim que assumisse o poder eu iria reconstruir Rebelion e mudar seu nome para Tarcis, iria fazer de lá a minha cidade e no lugar do prédio da regência eu faria o meu governo. Os Telectos irão me idolatrar depois disso, mas eu só estarei feliz quando Bella estiver do meu lado e não cansarei até encontra-la, nem que para isso eu precise mentir afirmando que já a toquei e então ela poderá ser minha novamente. Depois de quatro corredores afastados eu cheguei até a sala secreta escondida em uma parede aleatória que continha um scanner de retina. Desci as escadas devagar cantarolando uma melodia lenta de violino, a música que Bella amava ouvir quando estava sozinha estudando. - Futuro governador! Você demorou a chegar, mas veja está tudo como você pediu. - sorri para o doutor a minha frente, tufo estava limpo e os Elementais sedados. - É bom ver que tenho pessoas competentes. - caminhei pelo loval com paredes de vidro, além das colunas tudo aqui foi feito para uma visão ampla do trabalho. Os laboratórios estavam ocupados criando nosso soro perfeito, os tubos conectados aos Elementais transferiam seu sangue para recipientes grandes e etiquetados sendo armazenados em freezers. Meus olhos brilharam com a visão, tudo sairia perfeito como eu planejava, passei os dedos nos vidros me vangloriando da queda dos meus inimigos, eu os esmagaria com os próprios pés se pudesse. - Como se sente, senhor? - o sorriso continuou a enlarguecer de um jeito assustador até para mim, eu nunca me senti mais poderoso, eu nunca me senti tão vivo e determinado. - Me sinto, ótimo. - falei por fim escondendo toda a empolgação para mim mesmo, apenas uma pessoa merecia desgrutar da minha felicidade e eu vou caçar ela até as profundezas do além mar. Passeei por entre as alas mas minhas obrigações me forçavam a sair do local, eu previsava voltar para Rebelion antes que Erick deixasse o poder subir a cabeça e tentasse tomar o que é meu. A porta se fechou atras de mim e antes que eu pudesse desviar uma mulher esbarrou fortemente em meu peito. A encarei com a sobrancelha arqueada e ela tremeu, não tinha dúvidas que ela era uma Intelecta desastrada e sem foco. - Perdão, eu estava lhe procurando. - decidi não falar, ela parecia assustada com minha presença mesmo lutando para se manter firme. - Encontramos Erisabella Anders, ela está em uma cabana denominada Ponto de Encontro. Nossa equipe está indo lá para mata-la. - O que? - senti a raiva pulsar em meus punhos, eu sabia que Erick faria alguma coisa em minha ausência. - Chame um transporte, eu quero sair imediatamente. Ela correu por entre os corredores, eu nunca permitirei que mais alguém a machuque, esse império também foi feito para ela. O caminho nunca foi tão longo, parecia que tinhamos demorado um dia inteiro para sair de Oncep e seguir viagem. O carro balançava fortemente por causa do péssimo terreno arenoso e cheio de pedras, meus pensamentos iam e vinham de obrigações a minha realidade. [···] Os portões estavam abertos e Erick conversava animadamente com o governador, sem me segurar o ataco assim que desço do carro. O corpo de Erick vai ao chão em segundos, ele acha mesmo que eu iria permitir isso? - Amaldiçoado seja! NÃO DÊ ORDENS AOS MEUS HOMENS, ERICK! - gritei após me afastar, ele me seguiu e também me atingiu com um soco no rosto, tentei me defender da melhor forma mas ele era mais forte. - Oh, irritei a bonequinha? Eu te falei o que faria, o erro foi seu ao me deixar no comando. - de fato tinha sido, me afastei dele encarando o governador que mantinha um olhar impassível. - Estou saindo em missão, quero um carro e suprimentos. - exigi, ele apenas deu as costas para nós e sumiu sem proferir uma palavra. - Vai fazer o que? - Erick perguntou me empurrando, eu queria muito que ele fosse sucetivel a Dementação porque assim ele já estaria morto em minhas mãos. - O que eu devia ter feito a mais de um mês atrás, vou buscar minha mulher. - murmurei, ele deu um passo atrás parecendo assustado. - Mulher? Então você e ela já se tocaram? - sorri em resposta, o olhar dele ficou tenebroso mas nem de longe me afetou, srgui dando ordens, ainda hoje eu chegaria ao Ponto de Encontro.
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