A descoberta do desejo

1622 Palavras
Luna estava no escritório de Crowley, respondendo cartas dos nobres que a convidavam para chás e cuidando do caderno das finanças, com a sua inseparável Clara no seu colo. Clara na cadeira de rodas e a cabeça da boneca repousada sensualmente no meio dos seus s***s de Luna, que tentava se obrigar a escrever inutilmente. Havia uma mão de porcelana de Clara no seu vale do seio exposto acima do espartilho, puxando o espartilho para baixo, o desatando, enquanto descia o tecido do vestido preto e expunha o peito pequeno e sorvia o seu mamilo sem a inocência de uma criança ao mamar no peito de uma mãe, mas com a corrupção de um adulto. Luna suspirou gemendo manhosa, se contorcendo na cadeira de rodas com a perna boa e escutou batidas na porta. — Entre. — Disse, sem fôlego, ainda com o longo cabelo solto e Clara tocando o seu corpo sem decoro, mesmo por cima dos trajes. As mãos de Clara geladas no seu pescoço. Os olhos derretidos e repletos de luxúria de Luna nos da boneca que amava. O d***o ignorou a cena sáfica das duas, se vendo curioso. Quando mais cedo se aliviou pensando em Luna, que parecia menos infantil e mais sensual agora, também pensou em Brunhilde ao mesmo tempo, e, não sabia mais em qual das duas queria se perder no fim. — A minha senhora, chegou uma carta da rainha. — O d***o informou com o envelope em mãos e assistindo Luna sendo estimulada pela boneca. Os m*****s inchados e vermelhos dela, pela sucção lenta e dolorosa de Clara. Ele lambeu os lábios com a cena. — Deixe aqui na mesa… — Gemeu Luna suave, sem se importar com a cena bizarra da boneca tocando o seu corpo, não quando o corpo era tocado com tanta gentileza e adulação quando já tinha conhecido a pior profanação possível. Com um estalo de dedos, o demônio, pela bizarrice, fez Valquíria não ter mais a forma da boneca. A bela e encorpada guerreira nórdica de cabelo loiro e olhos azuis no colo de Luna, ainda mamando os s***s dela com devoção. Luna, espantada, viu a bela mulher de cabelo feito de fios de sol que iam até a cintura, totalmente ao seu prazer no seu colo, de carne e osso, mesmo assim deixou que aquela que conhecia como a doce e indefesa boneca Clara a beijasse nos s***s, sentindo o gosto gostoso do beijo da bela mulher que apareceu no lugar da sua boneca mais amada que era o limiar de inocência e descoberta homossexual. Luna acabou ficando tímida com a presença nova, levando a mão aos fios de ouro dela, trêmula pela sensação gostosa de êxtase que os beijos apaixonados de Clara agora com lábios carnais proporcionaram em seu corpo ao estimular os seus m*****s e puxá-los com os dentes. — Ah… você também quer me comer como ele, Clara? A mulher deu um sorriso. — Não a sua alma, seu corpo… — Eu vou retirar-me e deixar-te aos cuidados eficientes de Clara, minha senhora. — Soltou o d***o com a voz propositalmente controlada e tentando se manter calmo, perante tamanha beleza da alma que queria devorar e da deusa por quem ficou uma vez tão enfeitiçado que a fez a todo o custo, a sua cativa, querendo tocarem uma a outra. — Fique aí. Não me importo. — Ordenou Luna a ele, sem ar. Valquíria ficou corada com o convite de Luna ao d***o. A nórdica o espiou entrando de soslaio. — Ah… gostou disso? — Luna provocou a mulher, sorriu ao notar que aquela bela mulher era apaixonada pelo demônio. A menina acabou tocando o cabelo loiro e longo da Valquíria, que não percebeu que tomou a forma de quando era uma deusa, enquanto chupava os s***s de Luna ainda devota da menina por quem também se apaixonou perdidamente pelo cuidado que Luna tinha quando a considerava algo frágil. — Aqui, tira isso de mim e chupe os meus s***s sem bloqueios. — Pediu Luna, quando Valquíria desfez o espartilho do vestido n***o e rasgou o tecido. A mão da mulher desceu a saia do vestido de Luna também e a subiu, expondo as anáguas e logo chegaram ao núcleo, que queria alívio. Luna estava fascinada pela beleza surreal da mulher mais velha de armadura em seu colo. Era etérea. Impossível de existir no mundo humano. Linda ao extremo e incapaz de ser descrita. E estava com os dedos lá na sua i********e, movendo onde antes ela achava só nojento. Mas gostou. Moveu o quadril como conseguia para ela. Foi a mesma sensação que Asmodeus teve quando viu Brunhilde acorrentada ao lado de Hella, em Helheim. Valquíria o lembrava de quando foi um anjo do próprio criador e soube que precisava dela. Os olhos negros de Luna encontraram-se com os azuis da valquíria, quando gozou em gemidos manhosos, sem palavras e repleta de amor e paixão ao notar quem era sua amada boneca que antes parecia tão frágil no seu colo e para quem estava nua da cintura para cima e deixou que tocasse naquele lugar nojento profanado. Como com aquela força, Luna pôde arrogantemente pensar que Clara precisava dela? Se sentiu tola. — Então, essa é a sua verdadeira forma, além do corpo de porcelana, você parece aquela heroína francesa, Joana D'arc… tão forte e poderosa.— Sussurrou Luna vislumbrada pela valquíria Brunhilde. Brunhilde ficou confusa, porque pensava ainda estar como Clara, mas se surpreendeu ao ver a mão de carne. — Linda, Clara. Eu nem sei se… sou digna de um anjo como você me tocar. Eu sou suja, eles sujaram-me naquela noite. — Sussurrou hipnotizada e completamente apaixonada pela valquíria de corpo maduro, com a aparência de uma linda mulher mais velha que tinha lindas asas brancas. — Você sabe se duas mulheres podem se aliviar… eu não sei se você é mulher ou anjo… quer dizer, só se você desejar isso também, mas eu gosto muito que me toque assim e eu amo-te muito e confio em você. Você quer que eu te toque também? Eu não sei fazer, ensine-me como você gosta Valquíria deu-se conta da própria armadura e do cabelo loiro só agora. Mirou o demônio, confusa, ele estava lá sentado numa poltrona, mas distante delas e as assistindo analítico e de pernas cruzadas na postura do príncipe intimidante que foi no inferno há quase mil anos assistindo orgias violentas. Brunhilde estava atordoada, ele nunca deixou ela ter tanto contato com uma das almas dele, ela apenas era usada como protetora extra para ele não perder a alma para outros ceifadores, já que ela foi uma ceifadora, mesmo que de Ódin. O que havia mudado que agora ele a deixava t*****r com a alma que ele queria devorar? — A satisfaça logo e com a língua agora, Brunhilde. A ensine! — Ordenou o demônio impiedoso sendo o príncipe Asmodeus, e também o rei do pecado capital da luxúria agora e com a voz faminta como fazia no inferno com os demônios inferiores. Brunhilde estremeceu de medo. Ele não falava assim há muitas centenas de anos. Tinha medo dele. Luna apenas mirou o demônio, com uma careta e abraçou Brunhilde protetora. Agora a cabeça de Luna que estava nos s***s fartos da guerreira nórdica. Luna os beijou. — Não fale assim com ela. Brunhilde faz o que ela quiser. — Gritou Luna com ele e avaliou a bela mulher. O d***o ficou surpreso, pela proteção que emanava de Luna em relação a Brunhilde. Era uma luz gigantesca. O amor puro, Luna estava apaixonada, mas quem não se apaixonaria por Brunhilde? Até ele amava a maldita. Ele salivou de fome pelo sentimento pulsante de Luna agora. — O seu nome é Brunhilde? — Perguntou Luna docemente e acariciando os fios loiros de ouro que o demônio amava e agora Luna amava. — Prefiro Clara. — Sussurrou Brunhilde gentil, passando os braços com braceletes com desenhos de runas ao redor do pescoço de Luna e com a voz aveludada, tocando o rosto de Luna com amor e devoção, acariciando a bochecha dela com o polegar. Roçou o nariz no de Luna. — Foi o nome que a minha amada dona deu-me nessa vida. Eu aceito-o com todo o meu coração. E envio todo o amor que dedica a mim, quando brinca de boneca comigo, para você de volta, querida. — Os olhos daquele anjo deram-lhe tão amorosos e gentis que Luna teve vontade de chorar. Não se considerava digna daquele amor. Os olhos de Luna preencheram-se de lágrimas. As bochechas de Luna ficaram vermelhas que aquela mulher anjo a quisesse e correspondesse o seu afeto. Brunhilde tinha belos músculos e uma linda clavícula. O cabelo longo loiro e ondulado parecendo fios feitos do sol. A espada na bainha nas suas costas. As asas brancas. Na armadura dela, dourada, era impossível saber qual era o gênero a não ser quando ela falava. Por isso, Luna pensou ser um anjo e um anjo não podia tocar algo corrompido, quebrado e feio como ela. Mesmo assim, Luna, tinha a atenção dela e sentia-se tão alegre por isso que queria chorar. — Não posso deixar que me toque. — Sussurrou Luna, triste. — Eu sou suja e você é angelical. O d***o deu um sorriso. Se Luna soubesse o monstro que Brunhilde era e o pecado que a fez cair no inferno e ser deixada pelas outras… não diria tal baboseira. — Valquíria é um título de anjo da morte na mitologia nórdica. — Explicou Asmodeus c***l. — Brunhilde não é um anjo como os que você acredita. Ela é uma guerreira e uma ceifeira. Agora deixe ela te aliviar se é o que quer, Luna.
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