Quando Luna terminou de chupar a i********e molhada e com pelos loiros de valquíria, lambendo os lábios pelo gosto quando a deliciosa e lindo anjo veio na sua boca, passou a língua entre os lábios e apalpou o seio farto com mamilo rosado da mulher que tremia e soltava sons pesados quase como se não quisesse se render.
Então, Luna, vislumbrada, a contemplou sentada de pernas abertas com coxas fortes e malhadas na mesa de Crowley e completamente nua. Luna suspirou, incrédula, que a sua língua podia ser usada para isso e o gosto de g**o na sua boca não a enjoava porque era da mulher que amava. Avaliou os s***s fartos, coisa que nunca tinha notado numa dama antes, abraçou a cintura bonita da guerreira despida.
Clara sorriu pela meiguice depois da menina ter basicamente chupado até a sua alma.
Hadria se mantinha lá como um voyeur e com um sorrisinho c***l.
Luna abraçava devotadamente a valquíria, como abraçava a boneca Clara, mas não havia mais inocência nela agora que conheceu sem dor o clamor da carne e com outra mulher. Luna não sabia que sexo podia ser bom, muito menos com uma mulher e percebeu que gostava mais de dar prazer do que receber.
Luna então estudou o demônio, menos tensa e bem mais relaxada.
— Ela não pode ficar dessa forma de agora em diante? — Questionou Luna ao seu d***o, engolindo em seco e com certa ingenuidade. — Deve ser difícil se mover como uma boneca. Eu acho que posso parar de brincar de bonecas, se a Clara ficar assim para mim. — Sussurrou a menina corada, toda ofegante, num pedido que era abafado pelo abdômen trincado da valquíria.
Clara acariciou o cabelo escuro e sedoso de Luna, que se mantinha abraçada e na altura da sua cintura. Sentia a devoção da menina a energizar e fortalecer. A troca de energias da mana do sexo.
O demônio arqueou a sobrancelha. Ele também preferia ver Brunhilde. Mas isso ia denotar muita energia dele e não estava disposto o suficiente a ceder as coisas tão facilmente a Luna, quando ela agia de forma tão mimada e quebrava xícaras nele só porque a irritou com uma fala verdadeira que adorava quando os humanos provavam a Deus que podiam ser pior que os demônios que Ele expulsou do paraíso.
— Tem que ceder uma parte sua a ela, para ancorá-la nessa forma e vinculá-la a sua alma. — A enganou ele, m*****o. — A boneca era feita com o seu cabelo, se ela não tiver mais essa forma de um familiar, eu não posso mais intervir, só posso dar-te Brunhilde, como a boneca Clara...
— A outra perna? — Ofertou Luna de imediato para ele, ainda devota da valquíria como a deusa suprema da sua alma e espírito. Hadria se surpreendeu pela rapidez com que ela sacrificou outro m****o do corpo sem nem pensar. De novo, uma luz pulsante em Luna, que indicava que não foi no impulso, mas por amor. Ele sentiu tanta fome agora que ajeitou a gola da camisa de seda que usava por baixo do fraque. — Eu já estou na cadeira de rodas mesmo. Não faz mais diferença para mim. Basicamente dependo de você para tudo, demônio. — Resmungou a garota.
— Eu fico na forma de boneca. — Se pronunciou a valquíria, atordoada, que Luna ia sacrificar a outra perna só para tê-la na forma humana porque estava plenamente ciente que era apenas uma maldade do seu mestre. Que Asmodeus poderoso como era, podia ceder, sim, o pedido de Luna sem outro acordo. — Não quero que você sacrifique nada por mim e você gosta quando brinca comigo e veste-me quando sou sua Clara. E eu amo muito você.
— Eu prefiro-te assim. — Sussurrou Luna tímida e pegando a mão da guerreira que era calejada e já havia visto muitas guerras e sangue com a sua que era de certa forma pura do sangue e só matava para se defender e não era monstruosa como Brunhilde que perdia o controle. Os olhos de Clara encheram-se de lágrimas que Luna estivesse disposta a se sacrificar por ela.
— Você não me quer mais como a sua boneca? — Tentou persuadi-la a valquíria, não querendo ceder mais nada de Luna ao capricho de Asmodeus.
— Não que eu não amasse a sua forma de boneca também, mas eu quero ver-te assim. Você é tão linda. — Luna limpou a garganta, as bochechas avermelhadas e cabisbaixa. — Eu amo-te e eu sempre soube que você era alguém diferente e especial na boneca. Eu sentia a sua energia e proteção para mim. Agora que posso ver-te na minha frente, não me importo de abdicar da minha outra perna por você e da minha infância e inocência que estava naquela boneca que você era. Até porque você deve se sentir entediada que eu te vista, arrume-te e leve-te de um lado a outro como eu quero. Desculpe a minha estupidez. Agora que sei que tem vontade própria, não quero mais que fique servindo aos meus caprichos e quero que seja livre de certa forma durante essa década que estaremos juntas...
Clara derramou lágrimas e acariciou o cabelo escuro da menina mulher a sua frente.
— Luna, você já cedeu tanto para ele... a sua perna esquerda, sua alma, sua luz... Não faça uma tolice dessas por alguém como eu... — Implorou Clara, angustiada. Desceu da mesa e abraçou a menina na cadeira de rodas. — Eu não mereço isso.
— Clara, por favor... — Pediu Luna. — Eu realmente amo-te e agradeço-te por preservar um pouco da minha inocência me deixando brincar e arrumar-te como a minha boneca. — Agradeceu com lágrimas nos olhos. — Mas agora que te conheci assim, não consigo mais te fazer refém das minhas vontades. Seria egoísmo.
— Pare de brincar. — Ordenou valquíria furiosa e levantando-se, pegando a espada e a apontando para Asmodeus. — Ela não precisa de outro pacto. Você pode deixar-me assim para ela. — Rosnou a mulher, o desafiando pela primeira vez em mil anos.
Ora, Asmodeus, ficou surpreso pela audácia. Nunca, valquíria tinha protegido uma alma assim sem ele a obrigar. Nunca.
Ele apenas estudou a espada apontada para ele e viu o rosto dela cheio de lágrimas.
— Ela pode ficar dessa forma. — Se decidiu ele, um tanto agitado.
A valquíria abaixou a espada. Ela parecia tão indefesa, parada nua perante ele, mas, ao mesmo tempo, mesmo com as lágrimas, ela segurava a espada com firmeza.
— Não tenho mesmo que pagar nada em troca dessa forma dela? Eu não me importo... você e eu sempre soubemos o que queríamos um do outro, Hadria. É assim que o nosso relacionamento funciona. — Declarou Luna, resignada e firme.
Fitando valquíria, Asmodeus soltou um suspiro e deixou os olhos encontrarem aos da sua pactuada.
— Não tem de pagar nada. Ela fica assim. Só temos que comprar vestidos e coisas que a adequem a essa época para os humanos não estranharem. E como ela tem medidas diferentes da sua, minha senhora... acho que temos que a comprar novas vestimentas.
— Claro, claro. Sou rica para isso. — Soltou Luna, rindo um pouco. — Obrigada, Hadria. Sei que tenho sido uma mestra difícil.
Hadria contemplou a valquíria nua perante ele, as pupilas dele dilataram, a sobrancelha arqueou-se e engoliu em seco.
— Se vista, Clara. — Mandou o d***o. — Não consigo pensar direito quando você está assim e após ter gozado lindamente para Luna na minha frente.
A mulher loira ficou muito vermelha e virou-se de costas a ele, cobrindo os s***s. Luna deu uma risadinha pela cena que presenciou entre os dois.
Então, finalmente, apenas pegou a carta da rainha, a abriu e a leu em voz alta:
Saudações condessa de Essex,
A coroa a cumprimenta e a deseja uma boa primavera na sua casa de campo em Essex.
Com o seu primeiro caso bem-sucedido no inverno, permitindo com que o comércio no rio congelado Tâmisa voltasse sem riscos aos infantes, reluto, como pede as boas maneiras, em informar que já tenho um novo mistério para você e necessito que volte a capital.
O desaparecimento de um advogado foi informado a um m****o de bastante relevância do meu parlamento.
Preste atenção porque por mais que aparente ser um caso simples, o consagrado detetive Holmes que desvendou o caso do Jack, estripador, alega que há ligação o advogado Jonathan Harker ter desaparecido na Romênia, Transilvânia, junto ao misterioso navio Deméter vindo de lá que foi encontrado em pedaços na costa.
Sherlock Holmes é um homem da razão e da ciência, por mais que seja um ótimo investigador e tenha ligado os padrões das cartas recebidas por Mina Harker, noiva de Jonathan, com essa embarcação misteriosa, ele certamente não dá viés ao sobrenatural. Mas para isso tenho vossa excelência.
*** Bem, o navio citado chegava com um carregamento de caixões da Romênia e apenas um diário de bordo foi encontrado. Fontes confiáveis relatam que no diário de bordo, dizia-se que havia um monstro bebedor do sangue dos vivos no navio e as últimas palavras do capitão no seu relato foi: Deus, tenha misericórdia de nós.***
Se tal monstro está a solta em Londres, esse é um mistério que a senhora como a minha guardiã das sombras, sentinela do portão da serpente e a minha peça no xadrez das trevas, tem que resolver. Mas temo que esse mesmo ser seja o que está relacionado ao desaparecimento desse advogado que foi a Romênia resolver questões para um tal conde Drácula e com o seu desaparecimento deixou a sua noiva aflita. Drácula, Holmes recomenda que vossa excelência comece por aí. A investigação sobre Jonathan fica com ele. Mas Drácula é um ponto de partida, ele me pediu para deixar a pessoa responsável por essa parte mística do caso ciente.
Segundo Holmes, na vertente mística do ocultismo, a serpente e o dragão são as duas caras da mesma moeda. A ordem romena de Vlad Dracul, tem como o símbolo o dragão. Ambos seres associados a seitas secretas e detentores de conhecimentos que a igreja condena. Mandarei um jovem caçador de monstros para a auxiliar, o seu nome é Viktor Van Helsing. Caso encontre tal ser das trevas, gostaria que o trouxesse para mim com vida. Se não for possível, tente desvendar o mistério por trás da sua monstruosidade e sede por sangue.
Espero notícias suas em breve,
***A coroa. ***