Chapter 9

2217 Words
“Bom dia.” Harry bocejou ao entrar na loja de piadas. Sorrisos gêmeos o saudaram. "Cansado?" Fred perguntou gentilmente. Harry não parecia o seu melhor. "Pesadelos," Harry concordou. Ele sabia que Tom ainda estava chateado com ele, e não se incomodou em ir ao café, fazendo sua lição de casa sem as poucas dicas que o brilhante Lorde das Trevas ofereceu. "Eu vou ficar bem." "Claro..." George e Fred falaram em coro, dando olhares preocupados ao Menino-Que-Sobreviveu. Eles conheciam Harry há tempo suficiente, entretanto, para saber melhor do que empurrá-lo, então eles apenas o levaram de volta para a lareira. “Flu?” Fred ofereceu o recipiente de poder. Harry fez uma careta, mas pegou um pouco e jogou na lareira. Ele entrou no fogo verde e deu um grito de “A Toca!” tossindo quando o mundo começou a girar para longe dele. -~*~- “Eu odeio Flu!” foi a exclamação de Harry enquanto se levantava da cozinha dos Weasley. “Eu sei, companheiro.” Ron sorriu. “Ah, Harry! É maravilhoso vê-lo novamente!” Molly exclamou, correndo para abraçar o menino com força quando Fred apareceu. “Veja, são e salvo. Disse a você que ele estava bem,” o gêmeo disse a sua mãe enquanto George seguia em frente. "Harry!" Hermione e Gina tinham acabado de entrar na sala e ambas correram para abraçá-lo enquanto Molly o soltava. "Ei." O garoto de cabelos negros sorriu. "Sra. Weasley, você acha que eu poderia tomar um café? O lugar que estou hospedado não serve com café da manhã...” Harry perguntou enquanto se contorcia dos abraços. “Claro que pode, querida. Como você gostaria?" “Preto está bem.” O menino suspirou. Molly serviu-lhe uma xícara e a entregou. "Obrigado." Harry assentiu antes de tomar um longo gole, sem perceber o quão quente estava. "Claro." Molly franziu a testa para o estado em que o garoto estava enquanto Gina o levava até a mesa para se sentar e Rony começou a revisar os placares de Quadribol. "Harry" Arthur sorriu ao entrar na sala. “Feliz Aniversário, meu querido menino!” "Você soa como Dumbledore," Harry informou ao Weasley mais velho com um sorriso brilhante. O café tinha definitivamente ajudado. Vença isso , Tom! ele atirou mentalmente no Lorde das Trevas. “Ah. Toda essa prática está finalmente valendo a pena!” Todos riram enquanto Arthur se sentava. “Esperamos que não se importe, mas tomamos a liberdade de convidar alguns amigos para uma pequena festa.” "De jeito nenhum! Quem vai estar aqui?” Harry perguntou, tomando um pequeno gole da bebida em suas mãos. "Neville, já que é aniversário dele também, Dean, Seamus, Lee e Luna da escola," Ginny informou ao menino. "E Seamus disse que ele estava trazendo o namorado e nós vamos ter que lidar." "Encantador." Harry suspirou, sabendo que Seamus estava namorando um sonserino em seu ano, mas não quem. "Ah, Tonks, Moody e Remus são todos da Ordem," Arthur completou. "Dumbledore queria vir, mas ele não pode vir. Problemas com alguns professores, eu acho. Harry estremeceu. Tom, dê ao pobre Snape um momento de descanso, não é? ele mentalmente repreendeu o homem que normalmente invadia sua mente. Ele ouviu um grunhido fraco em resposta. “Espero que esteja tudo bem”, foi tudo o que o menino disse para a família ao seu redor. "Sim Sim." Artur assentiu. “Bill vai estar aqui, é claro, mas ele teve que trabalhar até tarde. Acho que é todo mundo…” "Parece divertido," Harry concordou. Houve um súbito clarão do fogo e Seamus Finnigan apareceu com um sorriso e alguns presentes. Blaise Zabini o seguiu, parecendo nervoso. "Ei!" Seamus ofereceu. Blaise apenas acenou para todos. “Então, finalmente descobrimos quem é o garoto misterioso?” Harry brincou. "Boa pegada. Prazer em ver você, Blaise." Blaise sorriu com isso. "Yeah, yeah. Feliz aniversário, Harry,” o sonserino ofereceu. Seamus sorriu. -~*~- A festa foi feita no quintal. Ninguém queria estragar o dia especial, então todos ficaram amigáveis ​​e fizeram Blaise bem-vindo. Se Harry Potter podia aturar o único filho de uma família que apoiava Você-Sabe-Quem, como alguém poderia mandá-lo embora. "Ei, Harry." Blaise se aproximou de um dos dois aniversariantes enquanto ele pegava algumas frutas. “Ah, olá, Blaise!” "Obrigado", disse Blaise em uma voz que não agradeceu muito às pessoas. "Para que?" o grifinório perguntou seriamente. “Por me fazer sentir bem-vindo.” “Não me agradeça por isso. Você não é um cara mau, Blaise. Se Seamus gosta de você, não vejo razão para dar meia-volta e colocá-lo para baixo. "Pelo que Malfoy diz, acho que você me odiaria." “Blaise.” Harry deu ao garoto menor um olhar firme. “Não é com os Sonserinos que eu tenho problemas, são com suas personalidades; a maneira como tratam os outros e a maneira como lidam com suas crenças. Você não me deu uma razão para te odiar por todos os seis anos que eu te conheço, e eu não acho que nada além do jeito que você trata Seamus poderia mudar isso. Ele é um grande amigo, e contanto que você o trate bem, não vejo razão para mudar minha opinião sobre você.” “E se eu pegar a Marca n***a?” o sonserino atirou de volta. "Você quer?" foi a resposta suave de Harry. Blaise piscou para ele por um longo momento antes de balançar a cabeça lentamente. “Eu ainda respeitaria você. Eu não te rejeitaria. A Marca n***a não é o que te faz m*l, é a intenção por trás dela e de suas ações.” “Eu quero ver você dizer isso para Malfoy. Ele ficaria tão confuso,” Blaise ofereceu com um pequeno sorriso. Harry riu. “Traga-o!” Blaise assentiu. "Obrigado novamente. Talvez estivéssemos errados sobre você." “Ah, talvez.” Os olhos de Harry brilharam maliciosamente. “E, apenas um conselho amigável, não beba o suco em seu copo. Há um gêmeo debaixo da mesa.” "Harry!" George saiu de debaixo da mesa enquanto Blaise ria. Harry sorriu. “Nunca deixe sua bebida desprotegida e nunca coma nada a menos que tenha sido testado por outra pessoa recentemente,” ele advertiu o sonserino antes de acenar e sair com um pêssego, que ele silenciosamente desfezou antes de morder. George suspirou tristemente. “Não consigo mais pegá-lo. Eu culpo aquele cara Tom. Ele se levantou e gentilmente se limpou. “Tom?” perguntou Blaise. "Sim. amigo auror de Harry. Estive de olho nele e tudo mais. Ótimo rapaz. Um pouco secreto, no entanto. Fred e eu achamos que ele provavelmente era um sonserino.” "Interessante." Blaise observou Harry parar para falar com Tonks. "Como ele era?" "Eh? Cabelo preto, muito alto, pálido. Meio que se parece com Harry.” Jorge deu de ombros. "Por que?" “Nenhuma razão, realmente. Apenas imaginando,” Blaise respondeu antes de voltar para Seamus. Ginny, piscou para Harry de onde ela tinha ouvido seu irmão conversando com Blaise. Tom? Certamente não Tom Riddle? A descrição se encaixa nele, no entanto... eu me pergunto... -~*~- “Então, como é morar sozinho?” perguntou Rony. "Oh. Cansativo, sabe? Eu fico sem coisas para fazer muito rápido, mesmo com minha lição de casa.” "Oh! Você ainda não está fazendo sua lição de casa? Rony deu ao garoto de cabelos negros um olhar horrorizado. "Eu acho maravilhoso," Hermione respondeu. "Estou feliz que você me ligou para o dever de casa." "Claro, Hermione," Harry respondeu nervosamente. “Espere, Harry ligou para você para pegar a lição de casa?!” Dean perguntou, chocado. “Eu não poderia mandar uma coruja para ela.” Harry bufou. "A última vez que eu sabia, os Dursleys ainda tinham Hedwig." “Espero que ela esteja bem.” Hermione suspirou. "Eu posso ir buscá-la esta semana," Harry respondeu sombriamente. “Não faça nada que você vai se arrepender!” Hermione gritou em choque. "Enfeitiçar, bem," Ron rosnou. “Ensine-os a não mexer com você, companheiro!” Dean concordou. “Deixando um bruxo no meio de Londres. Mesmo." Simas assentiu. "Eles realmente?" perguntou Blaise. Todos no grupo assentiram. “Trouxas idiotas.” "Ouça ouça!" Simas ligou. "Seamus, você finalmente descobriu como transformar coisas em rum?" Harry perguntou com uma risada. "Sim ele fez." Blaise assentiu. “Conseguiu me convencer a ensiná-lo, na verdade.” “Arrepende-se?” perguntou Dean. "Não. Ele é divertido quando está bêbado,” o sonserino respondeu com uma piscadela. Ron, Dean e Neville fizeram caras horrorizadas. Hermione resmungou baixinho. Harry sorriu com um aceno de cabeça. Blaise sorriu. “Eu odiaria acabar com isso, senhora, senhores,” Arthur disse enquanto se aproximava. “Mas eu tenho ordens estritas para garantir que nossos dois aniversariantes obtenham suas licenças de aparatação hoje. Agora deve ser uma boa hora para ir!” “A maldita licença novamente. Eu não posso escapar!” Harry gemeu. "Pelo menos você não foi enfeitiçado por Fred ou George," Neville apontou. Seu cabelo ainda estava laranja de uma brincadeira anterior. "Não, Harry é muito bom nisso." Fred suspirou quando se aproximou e colocou um braço em volta dos ombros de Harry. “Fred, se isso chegar perto da minha boca, eu vou te enfeitiçar no ano que vem,” o garoto de cabelo preto avisou, olhando para a mão em seu ombro. “Veja o que quero dizer.” "Não, Harry só conhece todas as suas pegadinhas." Rony bufou. Isso era apenas meia verdade. Harry havia passado parte do verão entre o quinto e o sexto ano, todo o Natal, e partes de seu sexto ano aprendendo a detectar coisas fora do comum por Moody e Tonks. O treinamento era praticamente desconhecido para seus amigos, mas era parte da razão pela qual ele sobreviveu à última luta com Voldemort. Ele não era perfeito, no entanto; se ele não conhecesse Fred e Jorge tão bem, provavelmente não teria percebido a maioria de seus truques. "Nem todos eles. Continuem tentando, pessoal,” Harry ofereceu com um sorriso fácil, afastando-se de Fred. "Senhor. Weasley, como vamos chegar ao Ministério? “Flu!” Harry e Neville trocam olhares e gemem. -~*~- Harry aparatou de volta à Toca com Arthur. Neville foi para casa depois que os dois trocaram “Feliz Aniversário”. Quando os dois magos voltaram, viram que tudo estava acabando. Moody puxou Harry para o lado antes que seus amigos o vissem. "Potter, Dumbledore queria que lhe dissessemos que, se você sentir a necessidade de mais treinamento, saiba que nos avise." “Claro, Olho-Tonto.” Harry acenou para o ex-auror seriamente. "E eu posso apenas aceitar isso, mas eu quero fazer minha lição de casa primeiro." "Claro." Moody sorriu torto. “E desta vez, não teremos que usar nenhum feitiço para evitar que você seja pego pelo Ministério.” “Ah, obrigado pela preocupação.” Harry revirou os olhos. "Claro." Moody assentiu e aparatou, deixando Harry pensando sozinho. Ele se acostumou com o estranho senso de humor do ex-auror durante seu treinamento. "Harry!" Ron acenou de onde estava com Ginny, Hermione e Dean. Harry foi até seus amigos. "Blaise, Seamus e Luna vão para casa?" "Lee também," Ginny respondeu, acenando para onde os gêmeos estavam cochilando. Harry riu. “Quem os colocou para dormir?” "Você pode dizer?!" Rony ficou boquiaberto. "Eu fiz," Gina respondeu, sorrindo. “Enfeitiçou-os enquanto estavam de costas.” "Você, minha querida, está se transformando em uma Sonserina absoluta!" Harry riu. “Neville passou?” Hermione perguntou. "Sim. Demorou um pouco, mas ele não se machucou.” Harry assentiu. "Boa." Dean sorriu. “Vou passar a palavra para Seamus. Tenha um bom aniversário, Harry.” “Obrigado por vir, Dean. Vejo você no trem.” "Coisa certa. Veja todo mundo lá!” Ele acenou e entrou na casa para pegar uma chave de portal de volta para casa. "Então, estou assumindo que vou passar a noite aqui?" Harry brincou. "Claro que você vai!" Molly se juntou a eles. "Nós não poderíamos ter você voltando para Londres no seu aniversário!" "Obrigado, Sra. Weasley." Harry sorriu. "Remus foi para casa?" "Sim. A lua cheia está chegando.” Molly assentiu com tristeza. "Pobre camarada." Harry não conseguiu mais do que um aceno de cabeça antes de bocejar. "Cama!" Ron disse brilhantemente. "Vamos. Eu tenho alguns pijamas que você pode pegar emprestado. “Obrigado, Rony. Boa noite a todos." "Boa noite, Harry!" Hermione sorriu. “Durma bem, querido,” Molly concordou. Harry assentiu e deixou Ron arrastá-lo para a cama. Boa noite, Tom. Deixe-me ter um pouco de paz, por uma vez. -~*~- Lord Voldemort, parecendo uma cobra e um humano cruzados em uma espécie de mutante horrível, suspirou e se levantou, um par de ações muito humanas, especialmente para ele. “Rabicho, estou me entregando ao sono. Se algum i****a precisar de mim, faça-o esperar até de manhã,” ele ordenou antes de varrer o corredor. Bons sonhos, Harry. Feliz aniversário, ele ofereceu ao menino adormecido. Talvez fosse hora de fazer as pazes com o menino. Ele se viu sentindo falta da companhia de Harry nos últimos dias. Era uma coisa estranha para ele, terror do mundo bruxo, sentir falta de ver seu pior inimigo fazendo sua lição de casa, mas ele aceitou. O que mais ele poderia fazer?
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