Fernanda Porto –
Antes de abrir os olhos abracei a Joana e senti o cheiro dela. Por um breve momento fique com medo de acordar e a noite anterior não ter passado de mais um dos meus sonhos. Continuei deitada ouvindo a respiração dela e deslizei minha mão por seu corpo sentindo que a temperatura dela estava normal. Dormi preocupada que ela piorasse e planejei sair cedo e procurar uma farmácia no centro da cidade. A Joana sempre teve dificuldade de se cuidar e era difícil imaginar como ela conseguiu sobreviver sozinha por tantos anos.
Levantei da cama e a deixei dormindo à vontade. Estava perdida na mansão e resolvi explorar os ambientes enquanto procurava a cozinha. De repente encontrei com uma das colaboradoras da casa e ela me cumprimentou com muita simpatia. Era uma mulher com pouco ma
