Liliane Narrando Eu tinha deixado bem claro pra Luana e pra Elisângela: nesse baile eu só queria curtir. E foi exatamente o que eu fiz. Não sou de esnobar ninguém, mas também não sou de me prender. Vários vieram querer chegar em mim, até uns de menor, acredita? Eu mesma fiquei rindo da situação. A Lu me zoou, me chamou de papa-anjo, Maria Mucilon, e eu entrei na onda, né? Mas qual foi a ideia? Nem fiquei com eles, eles que colaram achando que era fácil. Só falei: “Hoje a tia tá só na curtição, bebê.” Tava de boa, dançando, bebendo, só no meu ritmo... até o gostoso do Ramba colar de jeito. Aí, meu amor, não teve como resistir. Não fui eu que chamei, não fui eu que procurei, mas também não sou de fazer doce quando o bagulho vem quente. Ele chegou daquele jeito — mão firme na cintura, puxan

