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New York: Amor e Crime

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Blurb

Os noticiários não paravam de alertar a população quanto ao maníaco que rondava a cidade matando, estrupando e esquartejando mulheres. As autoridades pediam para as mulheres não andarem sozinhas, sempre em grupo e não saíssem com desconhecidos. Annabelle Carson parecia estar alheia ao que acontecia no mundo externo, a única coisa que lhe importava era três coisas: Amanda sua filha, seu trabalho no hospital e se manter afastada de policiais. Tudo estava indo bem ate começar a receber presentes de admirador secreto e este se mostrar o maníaco que os notícias falavam e por causa disto ser obrigada a enfrentar seu passado, Bryan Campbell. Assassinatos, ódio, amor ... Mas principalmente a vida e segurança de sua filha estava em jogo. Foi obrigada a ficar e trabalhar com Bryan, mas será que seu coração sobreviveria a isto? Será que as feridas do passado cicatrizaram? Tudo era muito intenso ao lado de Bryan tanto o amor como as brigas. Mas tinha que guardar seu maior segredo. Mas como?

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Dia Apavorante: Descobertas e Reencontros
Annabelle respirou fundo ao sair do centro cirúrgico. Olhou para o lado e viu toda equipe se preparando para sair enquanto um enfermeiro aprontava o paciente e o levava para o quarto. Ele ficaria bem, mas dez minutos a mais de atraso ele estaria no necrotério. Quando passou pela sala das enfermeiras viu Grace junto com as outras, assistindo o noticiário e pela sua expressão estava assustada. Tentou sair sem ser percebida, mas ela a viu. _ Onde pensa que vai? - perguntou ela me seguindo. _ Embora. - respondi indo para sala dos médicos. Abri o meu armário e soltei os meus cabelos e tirei o meu casaco. _ Devia esperar Pablo. - aconselhou ela me vendo passar um gloss. - Ele vai sair daqui a pouco. _ Ele tem dois pacientes para atender. - peguei a minha bolsa e as chaves do carro. - E eu não sou mais criança. - lhe beijei o rosto e caminhei para o elevador com Grace atrás de mim. _ Acharam mais um corpo. - Grace era meu contato com o mundo externo. E ela estava falando do maníaco eu sabia - E o seu admirador, voltou a te incomodar? Annabelle olhou o relógio do corredor, tinha meia hora para chegar em casa e pegar Amanda a tempo de Clara sair com o namorado. _ Não recebo nada a uma semana.- respondi me lembrando dos presentes que recebeu por quase um mês. Todo o final de semana recebia religiosamente um presente. No começo eu pensei que fosse alguém do meu passado, mas depois descartei, pois, não combinava com ele. _ Que bom! Mas ainda penso que você tem que esperar. - a viu chamar o elevador que subia lentamente. _ Tem vigias no estacionamento e ha policias rondando, você me disse isto. - a lembrei dando graças a Deus quando a porta do elevador abriu - Assim que chegar em casa te ligo. - prometi, entrando no elevador. _ Vou ficar esperando. - disse Grace mau humorada. _ Boa noite. - lhe jogou um beijo e deu tchau. Quando entrou no estacionamento sentiu um arrepio que a fez subir a gola do seu casaco. Não estava frio! O ambiente estava todo mau iluminado e pensou na conversa que teve com Grace e sentiu medo. _ Devo estar ficando louca. - reclamou consigo mesma e começou a andar na direção do seu caro. Ao longe viu um dos vigias e acenou, mas ele não respondeu que estranhou. Sua imaginação devia estar pregando peças na sua mente, pois começou a ouvir ruídos sombras. Estava a uns dez passos do seu carro quando ouviu algo cair. Olhou para todos os lados, mas não viu nada. _ Tem alguém ai? - gritou, mas não obteve resposta. Silêncio. Pressentia que não estava sozinha, o que lhe causou medo. _ Se não se mostrar vou chamar a segurança. - ameaçou, mas sem sucesso. Silêncio. Andou rapidamente ate o carro, mas quando colocou a chave na porta do seu carro alguém me jogou contra o meu carro. Bati a minha cabeça no capô e quase cai se não, fosse alguém me segurar. _ Olá doutora. - disse alguém a suas costas. A voz era rouca e masculina, notou zonza, mas era completamente desconhecida. O homem a fez virar e encara-lo. Ele era muito alto, musculoso e tinha olhos azuis que a fizeram olhar para o passado. Ele usava mascará de esqui. Levou a mão a testa e viu sangue. Seu sangue! _ Não foi muito inteligente ao recusar os meus presentes. - disse ele furioso lhe apertando os ombros. _ Leve meu carro, minha bolsa... - disse assustada lhe entregando os seus pertences. Só pensava em Amanda. _ Isto não é um assalto. - disse ele mais furioso - Entre no carro. - ordenou ouvindo alguém se aproximar. Foi jogada no banco de passageiro enquanto ele assumia o volante. _ Precisamos conversar num lugar tranquilo. - disse ele num sorriso. _ Por que está fazendo isto? - a sua cabeça doía. _ Fui gentil com você. - deu partida no carro e começou a fazê-lo andar - Te mandei presentes. - ele batia as mãos no volante descontrolado - Pensei que você era diferente das outras. Olhou para frente e viu a saída, logo estaria lá fora e não estaria mais segura. Como se ouvisse as suas preces viu uma viatura passando, não pensou duas vezes e girou o volante. Surpreso ele gritou com ela e lhe bateu, o fazendo bater a cabeça no vidro da janela. Mas era tarde demais o carro colidiu em outro e a viatura parou. _ Isto ainda não acabou. - declarou ele antes de sair do carro correndo. Zonza ainda ouviu alguém pedindo para ele parar e alguém abrir a porta do carro. _ A senhora está bem? Era um policial. _ Sim. - com a ajuda dele saiu do carro. - d***a. - reclamou ao ver o estrago no carro e no do outro. _ Onde esta o cara? - perguntou o policial que se aproximava devagar. _ Fugiu. O cara e um atleta. - reclamou o policial quase sem fôlego - Ele pulou um muro de três metros como se fosse brincadeira de criança. _ Fique com ela. Vou ligar para a central. - pediu se afastando. Uma hora depois ela estava numa delegacia repetindo para si mesmo que não podia estar ali e que seria muito azar encontra-lo. Repetiu isto como se fosse um mantra e pedindo aos céus para que atendesse o seu pedido. Annabelle ligou para Clara dizendo o que tinha acontecido e depois para Grace dizendo que explicaria melhor depois. Um policial apareceu e a levou ate o capitão. Miguel Donavan era um homem de meia-idade, sério e de cabelos grisalhos. Ele fez um sinal para que se sentasse na cadeira na sua frente. _ Tenho a impressão que já a conheço. - disse após se apresentar. Também teve esta impressão. _ Tenho um rosto comum. _ Você não tem nada de comum. - o capitão a fitou longamente - Dra. Carson peço que me conte o que aconteceu. Relatou tudo que tinha acontecido desde que chegou ao estacionamento. O capitão fez-lhe algumas perguntas e respondeu calmamente. _ Posso ir capitão? - perguntou se sentindo incomodada. _ Mandei chamar o detetive responsável pelo caso do maníaco para falar com a senhora antes de ir embora. Depois mando alguém leva-la. Quando ela ia falar algo a porta se abriu. _ Detetive Campbell esta e a Dra. Carson. Sentiu o chão abrir debaixo dos seus pés. Rezou para que fosse outra pessoa com o mesmo sobrenome, Bruce ou Brad. O capitão percebeu a tensão entre ambos. Mas nenhum dos dois se moveu. _ Algum problema? - quis saber o capitão. _ Não. - respondeu o detetive e se sentou ao seu lado. Suas esperanças foram enterradas quando ouviu aquela voz. Sem se conter ela olhou para o homem ao seu lado e se deparou com dois olhos azuis acusadores. Bryan, o homem que tinha abandonado a quase dois anos atrás estava a sua frente. O seu passado estava a sua frente para confronta-lá. O ódio e o ressentimentos eram visíveis nos olhos que tanto amou um dia.

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