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No Coração da Fera.

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Um Biomédico descobre a cura para um m*l que alguns humanos possuem, mas que ficam em silêncio com sua dor e solidão. Durante um congresso de Biomédicos feito em Bucareste, Romênia, o doutor Miguel ao falar com um amigo sobre sua recém descoberta. Não percebe que sua conversa está sendo ouvida por um empresário de grande envergadura do país em questão. Ivantie Constantin é um homem arguto e bem sucedido, conhecido pela sua descrição e por ter inúmeros negócios no ramo máquinas e equipamentos elétricos, têxteis e calçados, máquinas leves e automóveis, mineração, madeireiras, materiais de construção, metalurgia, produtos químicos, processamento de alimentos, petróleo. Casado com Helena, uma Romena conhecida pela beleza e bom gosto, senhor Constantin, como é conhecido por todos, tem seus olhos observadores em cima dos seus quatro herdeiros Vasile, Devon, Vlad e Draco. Pouco se especula ou tem conhecimento sobre essa família, apenas que são muito reservados e gostam de passarem despercebidos entre os demais. Uma situação quase impossível, pois uma vez ou outra notas saem nos tablóides de fofocas fazendo especulação sobre os Constantin. Algumas das notas até mencionaram que eles são pertencentes a um clã de vampiros. Se é verdade, ninguém sabe!Miguel se vê envolvido pelos tentáculos dos Constantin e quando for dar-se conta do perigo, será tarde demais.

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Bucareste
Miguel A maior oportunidade tinha surgido e eu estava disposto a fazer dar certo; buscar um empresário que tivesse interessado em investir nas minhas pesquisas para poder elaborar esse novo medicamento que pode neutralizar as ações enzimáticas do gene animal dentro do corpo humano. Quando pequeno vi meu pai muitas vezes mencionar sobre; minha curiosidade aguçou. Fui em busca, pequisei e descobri o lado triste por de trás disso que pode ter muitas origens e uma delas é a manipulação genética. Por isso, me dediquei a biomedicina, também às pequisas. Certa vez ouvi a minha mãe dizer que na sua família por parte da sua tia, o sogro dela sofria com esse possível " problema ". Os relatos são tantos, impossível ser uma alucinação coletiva; impossível ser um surto de imaginação. Pisei no aeroporto internacional de Bucareste com destino ao Grande Hotel Aurel. Me encaminhei para a rua Calea Griviței 90. Precisava descansar e me preprar para o congresso. Meu peito estava a mil e a minha mente não parava de repassar todas as etapas dos meus estudos. São mais de oito anos de pesquisa e muitos estudos, perdi as contas de quantas vezes vi o sol nascer debruçado entre papéis e tendo microscópio e muitas anotações por perto. Atravessei as enormes portas de vidro do grandioso hotel. Meus companheiros de trabalho e de viagem ficam de queixo no chão com a suntuosidade do local, até eu estou meio bobo. Somente ouvi falar da Romênia por causa das suas lendas sobre vampiros. Coisas que a minha filha gosta de ler. Fora isso nunca pisei nesse pais, essa é a minha primeira vez. _ Olha o lugar! - Mauro falou admirado, seus olhos brilharam. Do nosso trio o homem é o mais jovem, tem vinte e nove anos. É o seu primeiro ano trabalhando conosco. _ Vamos procurar um lugar baratinho para fazer as refeições; quero sair daqui usando as minhas calças. - rimos da fala do nosso amigo Magno. Nos planejamos durante um ano inteiro para participarmos desse congresso. Compramos um pacote de viagem com direito há dois dias turísticos pelo pais. Cada um de nós traz consigo um projeto guardado na manga; cada um de nós vem em busca de recursos financeiros para as nossas pesquisas. Se há algo no Brasil que e extremamente frágil é o investimento no campo de pesquisa; a área da saúde é a que mais sofre com cortes. _ Um amigo me falou que vai ter empresários " pesados". Tem sempre alguém que quer patentear novidades ou lucrar com algo do ramo da saúde. Se tem um comércio que dá um retorno muito bom é tudo que envolve a saúde e a alimentação. - olhei para Magno, concordando com suas palavras. É uma bela sexta-feira e o congresso de âmbito internacional que está com duração prevista de três dias reunindo a comunidade científica de muitas nações terá início só amanhã. Confesso que a ansiedade andava correndo minha mente e nervos. Dá última vez que expus minhas pesquisas, fui alvo de piada e chacota entre os membros de um conselho. Eu precisava de verba para continuar com o projeto e apelei para o mecanismo de finaciamento diante dos Ministérios competentes. Foi o não mais amargo que engoli; só não considero o pior porque vieram outros com sabores mais ácidos e cheio de zombarias. Cai no mais profundo desânimo. Por um ano e meio o meu projeto ficou engavetado até que a minha filha chegou da escola contando sobre algo que uma coleguinha lhe disse: segundo ela os seus pais tiveram o carro perseguido por um ser estranho que possuia características animalescas. Encarei aquilo como um sinal de que eu não deveria esmorecer e sim continuar. Na mesma noite me tranquei no meu mini- centro de estudos; mais aguçado do que antes em chegar na cereja do bolo. Chegamos no balcão da recepção e recebemos as nossas chaves em estilo cartão magnético. Subimos para o quarto andar do prédio. _ O que acha de nos encontramos daqui a pouco no hall do hotel para comermos algo ou só explorarmos as redondezas?- a idéia seria perfeita se meu corpo de cinquenta e três anos não quisesse uma cama fofinha e com lençóis limpinhos. _ Dispenso, você podem ir se quiserem. Esse esqueleto cansado quer apenas ficar quieto.- o barulho do meu celular, faz com que eu desviei a minha atenção dos meus companheiros de profissão. Alço o aparelho do bolso usando meus dedos como pinça. Deslizo o polegar pela tela e vejo o nome da minha princesa surgir. Atendo sem demora. Sei que a minha familia está preocupada e querendo notícias. O fuso- horário daqui castiga enquanto aqui é seis e trinta e dois da manhã, no Brasil é meia-noite e trinta de dois. _ Oi, minha filha, papai chegou bem, tá, meu amor.- ouço a voz sonolenta da minha Ana. Minha filha é o encanto em pessoa apesar de estar passando uns atropelos do fim da adolescência como por exemplo ter os cabelos caloridos de rosa. No dia que chegou em casa com as madeixas coloridas de rosa, minha esposa quase surtou. Nora é daquelas mães que presam pelos filhos e por sua educação. E para a minha mulher cabelos rosas é o fim da picada. Mas o que iriamos fazer? Raspar a cabeça da garota? Isso nem pensar. Ana, é uma boa menina. Excelente aluna e apaixonada por fotografia e arquitetura gótica. Vive as voltas com cursos e mais cursos para poder aperfeiçoar sua paixão pela arte de gravar momentos em papel. Nora diz que a menina deve alçar grandes vôos, ser uma engenheira aeronáutica ou algo do tipo. _ Pai, como é a terra do famigerado impalador?- nem eu sei. Não consegui ver nada com olhar avaliativo. _ Filha, não andei por aqui. Estou subindo para o quarto. Estou cansando da viagem. Vou tomar um banho e cama.- ouço a sua risada abafada. _ Quero te apresentar uma pessoa, quando o senhor retornar. - sabia que esse dia iria chegar. Vi a forma como ela olhou para aquele menino de cabelos cacheados. _ Qual a idade da praga, minha filha? Não vai ser qualquer um que vai chegar e levar a minha bebê! - falo sério, eu só tenho Ana de filha, infelizmente depois do parto da minha pequena, Nora teve uma hemorragia forte no útero e o órgão teve que ser extraído do corpo da minha mulher; uma histerectomia. " Ele é só mais um ano mais velho do que eu; dezenove, pai" _ É, eu já tive essa idade e sei bem como os hormônios berram para saber o que há por baixo dos vestidos.- a linha fica muda. " Nossa! Eu não ouvi isso! Pai!" _ Quando o papai chegar, vou conversar com esse ....esse....esse.... Qual o nome do sujeito, Ana?- estamos falando de alguém que eu sequer sei o nome. _ Pedro, pai. O nome dele é Pedro . Ele é uma garoto muito legal, acho que o senhor vai gostar do Pedro.- pobre da minha filha, nessa idade todo mundo é legal; não sabe quantos monstros disfarçados existem por ai. _ Usa drogas? É viciado em álcool? Gosta de bagunça? Quem são os amigos do sujeitinho? - Só não faço todas as perguntas que estão na minha lista porque ficarei o resto da tarde com a orelha grudada no celular. " Por Deus, pai! Quer a ficha criminal também não?! Como vou ficar fazendo essas perguntas para o menino?Vou acabar espantando ele! "- respiro fundo. _ Há quanto tempo você está, nem acredito que vou usar esse termo, Ana, dando um pega no sujeito?- fui no fundo do poço usando esse dialeto jovial muito do sem graça. " Pai! Não é pega e sim trocando uns beijinhos. Faz apenas dois meses. Mas quero te apresentar ele." A empolgação na sua voz é tanta que desisto de retirar a venda dos seus olhos. Se o rapazinho troca uns beijos com a minha filha, certamente ele deve receber muitas notificações em seu celular que não são só dela. _ Gosta dele, Ana?- diz que não, por favor. _ Sim, pai!- tremo por inteiro. Não estou preparado perder meu réu primario esfolando um certo moleque. _ Pés no chão gatinha que você tem prioridades, seus estudos.- tento desviar o foco da conversa. " Eu, sei pai. Não se preocupa. Vou dormir agora. Beijos, te amo". _ Também te amo, princesa. - olho para a tela do meu celular antes de guardar o aparelho. Paro e penso no quanto o tempo passou, minha menininha já é uma moça feita. É sempre assim, quando nos damos conta o relógio já deu suas muitas voltas.

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