Isabela ainda estava ofegante, sentada no chão frio da gruta, quando a ficha caiu. Não era só chuva. Era veneno. Era loucura. Era morte. O ar pareceu sumir de novo. Olhou ao redor, o coração disparando com outra urgência. Os olhos percorreram as sombras da caverna, o canto oposto à entrada, os buracos escuros nas pedras… e nada. — Impulso? — chamou, a voz vacilante. — Impulso?! A resposta foi o silêncio úmido da gruta e o rugido da água caindo lá fora. Isabela se levantou num pulo desajeitado, o desespero apertando o estômago. — Kael! Ele não tá aqui! — girou sobre si mesma, os olhos arregalados. — A chuva, se encostar nele… Mas antes que a frase se completasse, um barulho leve veio do fundo da gruta. Algo se arrastando. Impulso surgiu andando com toda a tranquilidade do mundo, um

