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A DAMA DE VERMELHO- MORRO

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intro-logo
Blurb

Laura, uma nova fase se inicia em sua vida, mas jamais poderia imaginar que trabalharia em uma casa noturna, cujo dono é um traficante que comanda um morro. Tornar-se a enigmática Dama de Vermelho, cobiçada por todos quando dança no palco, nunca esteve em seus planos. Traçar o mesmo caminho que ele trilhou, muito menos.

Ainda assim, Laura se vê presa em seu olhar intenso, em seu toque que queima como fogo. Pergunta-se constantemente se está preparada para viver tudo aquilo — para ser a mulher do temido Maximus e mergulhar no caos que é a vida dele.

Por mais que tente correr, fugir para longe de seus olhos e de suas mãos, algo sempre a puxa de volta. De volta para seus braços, onde, paradoxalmente, ela se sente amada, desejada e protegida.

Maximus, originário do Alabama, nunca foi santo. Já cometeu todos os crimes possíveis em solo americano, mas ninguém jamais conseguiu capturá-lo — nem a polícia, tampouco seus inimigos. Ao chegar ao Brasil, quando já não era mais possível esconder seus crimes, expandiu seus negócios ilegais no Rio de Janeiro. Foi no Complexo do Alemão que encontrou o palco perfeito: matou o antigo líder — um “incompetente” aos seus olhos — e assumiu o comando com punho de ferro.

Cruel, violento, frio e sanguinário, Maximus é calculista em cada passo. Diferente dos demais donos de morro, é também um grande empresário. De linguagem culta, gênio forte e controlador, governa não apenas o tráfico, mas também a comunidade. Não é um bom homem, mas sob seu comando a favela se tornou um lugar mais pacífico, onde o medo constante deixou de existir. O antigo chefe havia mergulhado o povo em insegurança; Maximus, mesmo sendo implacável, trouxe ordem e proteção.

Líder temido, porém respeitado, cuida dos seus, ajuda os necessitados e garante segurança total à comunidade que agora o chama de chefe.

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Capítulo 1
Laura Castelo narrando Eu me lembro do cheiro do bolo de fubá preparado por minha vó, de como era lindo viver a vida no campo, e á cada estação tinha a sua essência, o outono tinha suas paletas de cores vivas, laranja, amarelo e vermelho, o inverno era lindo de se ver, e de sentir aquele friozinho gostoso, as roupas lindas que usávamos nessa época, a primavera no fundo de suas raizes, todas as flores conservam a sua própria luz, o verão era aquela manhã de sol ensolarado que aquecia nossos corações, sempre deixando o dia lindo e radiante. As pessoas eram mais felizes quando vivia a vida no campo, até o clima era diferente, o cheiro suave das flores, o verde da grama que parecia beijar sua pele, a cachoeira caindo na cascata com brisas suaves e macias como uma seda fina. Eu não me lembro de ter vivido uma vida feliz e colorida, como era a vida no campo. A minha infância foi a melhor, algo que eu tenho sempre a me recordar, e guardar comigo cada lembrança, cada foto carrego comigo, nas minhas lembranças, sonhos e coração, a criança feliz que eu era quando morava no campo, correndo descalço pelo gramado, pela terra, vestido florido, cabelos soltos alvoraçados ao vento, uma moleca levada que eu era, são essas lembranças boas que tenho do passado que não permito que se apaguem de me, quero elas vivas em me, tê-las sempre comigo, lembrando de minhas origem, de minhas raizes e de onde vir. Em pensar que tudo isso acabou em um passe de mágica, como nos contos de fadas, o feliz para sempre não existiu, tudo foi se perdendo, primeiro começou com o olhar triste da minha vó, do sorriso brincalhão que deixou de existir nos lábios do meu avô, dos meus tios, tias, primos e primas que foram se distanciando cada vez mais, dos meus pais que disse que retornaria logo, mais nunca retornaram, e assim eu vi a vida do campo se acabar, e com isso meus avós também foram juntos, nunca mais voltando, o campo foi tirado de nós, de me, e eu que viver a minha vida toda naquele lugar, fui obrigada a sair, pois ali não era mais o meu lugar, o meu lar, o lugar onde eu havia crescido e colecionado momentos bons, que fecho os olhos e retorno a estar lá novamente. Vivi em orfanato até completar uma certa idade para assim perambular pelas ruas do Rio de Janeiro, sem saber para que rumo tomar, para onde ir, já que não tinha família, não tinha mais ninguém por me, sequer sei dos meus tios e primos, eu que sempre fui cercada de amor, de carinho, de gente, da minha família, pois éramos uma grande família, hoje me vejo nesse mundo grande sozinha, sem ninguém por me. Em uma dessas minhas caminhadas pelas ruas sozinha, caminhando pela calada da noite, eu quase fui abusada, quase mesmo, eu não conto com a sorte pois ela nunca mais esteve ao meu lado desde então, acho que agora era Deus cuidando de me, já que eu havia sofrido demais para ainda ter que ser abusada por um qualquer na rua, e ainda ser obrigada a algo que eu não quisesse. Nesse dia, o pior não aconteceu porque a Laís não permitiu, ela me acolheu, me levou para sua casa, e desde então nos tornamos grandes amigas e moramos juntas á alguns meses, em um apartamento pequeno composto por um quarto apenas onde dividimos já que a mesma tem uma cama de casal, eu insistir para dormir no pequeno sofá que havia na pequena salinha, mais a mesma não me permitiu isso, tem uma cozinha pequena, um banheiro pequeno, uma área de serviço também pequena, tudo muito pequeno mesmo, vejo como uma kit-nete e não como um apartamento. A Laís assim como eu não tem família, não tem ninguém por ela, diferente de me, sequer teve infância, foi muito maltrata, abusada, machucada e usada nas ruas em que se vivia, ela não teve estudos, sabe ler um pouco, e a ajudo também nisso, mais muitas coisas ela não sabe, pois não foi a uma escola, e não teve ninguém que a ensinasse, a Laís só está descuidada, já que não tem tempo para si, e o pouco dinheiro que ganha não dá para quase nada, pois o aluguel não é agradável assim, tem conta de energia e água a se pagar, ela trabalha em uma casa noturna a noite, como garota de programa, nessa casa noturna tem de tudo, ela apenas faz programa, sexo por dinheiro, e ainda sim muitas vezes é humilhada por muitos dos clientes, ela não é feia, pelo contrário, a acho linda, ela só não é culta, não fala muito bem, mais isso ela não teve culpa, e vou ajudando-a no que eu puder, estou as semanas e meses procurando um trabalho e não encontro nada, tudo precisa de uma experiência, experiência essa que não tenho, e como teria se vivi em orfanato? Impossível se ter. Sou Laura Castelo, tenho 21 anos, sou morena, olhos castanhos, cabelos lisos ondulados castanho escuro, sou aquela mulher dos s***s médios chega serem um pouco fartos, mas não muito, cintura fina e quadril largos, não tanto, mais são, tenho 1,70 de altura. Cansada de tanto procurar por emprego, e de nada encontrar, ou sempre escutar as mesmas coisas, “precisa de experiência”, “se precisar eu te aviso, deixe seu número”, sério chega ser desgastante ouvir tudo isso, e a duas semanas nada ter mudado, sequer uma ligação ou um e-mail dizendo para me comparecer a uma entrevista de trabalho, e com isso as contas só aumentando, e a Laís não tá dando conta sozinha, pois nós duas se tornou uma despesa grande para ela, mesmo ela não falando sei que sim, e não quero ser um peso pesado para ela, ser um fardo do qual ela tenha que carregar nas costas até não suportar mais. Com isso perdi as esperanças de conseguir algo, e decidir ser aquilo que eu menos desejei ser para minha vida um dia, algo que nunca me passou pela cabeça, algo que eu sequer já cogitei a ideia de um dia ser, e não me orgulho nem um pouco da decisão que irei tomar, do caminho que irei traçar a ser seguido, e com essa decisão definitiva eu estou aqui agora nesse exato momento na “Rusci Dark Valley”, uma casa noturna, a mais famosa e badalada de todo Rio de Janeiro. Segundo a Laís esse nome dado ao ambiente significa vale sombrio, e o Rusci é sigla do seu sobrenome que é Rusciolelli, o dono daqui onde irei trabalhar, isso se me aceitarem. Laís- Laura tem certeza disso? Que é isso mesmo que você quer? Laura- Não é o que quero para me, mas sim o que preciso e necessito no momento, não tenho outra opção, é isso ou ficar sem emprego e ainda sendo um fardo pra você, e não quero isso. Laís- Não é um fardo para mim, sabe disso, você está tendo a escolha agora se é isso mesmo que quer para sua vida, não faça isso com você, se der o direito e a chance de escolher e decidir se é isso mesmo que quer para você, pois depois dependendo de sua decisão será um caminho sem volta, do qual poderá se arrepender futuramente, pense bem. Laura- Eu sei, agradeço por se preocupar tanto comigo, pois está ao meu lado nesse momento, mas já decidir, será isso mesmo caso eles me aceitem. Laís- Tudo bem, eu tentei. —- Caminhamos para dentro da casa noturna, eu nunca havia ido em uma, e o que os meus olhos vê é de se admirar, como é tudo lindo aqui, tudo exala luxo, elegância e poder, tudo no vidro, aquele vidro luxuoso, tem brilho, tem luzes magníficas, a noite isso aqui deve ser ainda mais belo. Laís- Boa tarde André, poderia falar com o Hugo? Laura- Boa tarde. André- Boa tarde, ele está lá no escritório, vou o comunicar de sua vontade. Laís- Ok, agradeço. ___ Aguardamos o cara que está de um lado para o outro monitorando tudo como se fosse o gerente do ambiente. Laura- Quem é ele? Laís- O gerente daqui. ____ Como havia pensado, sua cara e jeito também não se n**a de ter uma boa oposição aqui dentro, ele tem os olhos claros, pele clara, cabelos pretos amarrados em um coque, barba por fazer, usa camisa social assim como a calça e o sapato. André- Podem ir até lá, ele as espera. Laís- Obrigada. André- Disponha. —— Subimos por uma escadaria toda de vidro também, e a área vip aqui é de exala puro luxo e elegância, esse homem com toda certeza deve ser podre de rico e o bom gosto se fala por si. Laís- Licença Hugo, boa tarde. Laura- Boa tarde. Hugo- Boa tarde, sentem-se. ___ Esse Hugo já é de pele morena, olhos claros, cabelos pretos lisos, barba por fazer, usa terno todo preto e é másculo, fuma um cigarro, deve ser o dono daqui. Hugo- Pois bem, prossiga ao assunto que quer tratar comigo. Laís- Essa é minha amiga a Laura, ela está precisando muito de um emprego, e queria saber se poderia arrumar um emprego a ela? ___ Ele me analisa bem, e seu olhar sobre me, me intimida e muito. Hugo- Em quê especificamente? Laís- Dançar nos palcos, ela é boa nisso. —— Meus olhos se arregalam ao escutar isso, como assim dançar? E que sou boa nisso? Dançar em casa é uma coisa, agora diante de todos, de muitos olhos sobre me, me olhando, aí já é totalmente diferente. Hugo- Que tipo de dança? Laís- Qualquer uma, ela boa em qualquer gingado. Hugo- O gato comeu sua língua que não sabe responder por si própria? Laura- Desculpa senhor. Hugo- Oras não mim chame de senhor, olhe para mim, não sou tão Velho assim. Laura- Tudo bem Hugo. Hugo- Assim está melhor, então Laura, estamos mesmo precisando de um novo quadro nos palcos, que se enquadre perfeitamente, e vejo que você se enquadra quanto a isso, não quer também se aventurar? Laura- Como? Hugo- Não fala a minha língua Laura? Laura- Depende. Hugo- De? Laura- Em quais línguas estamos falando. Hugo- É realmente não estamos falando a mesma língua, explique a ela Laís. Laís- Ele quer saber se não que se prostituir também. Hugo- Use o termo aventura Laís, assim ficará bem melhor, quanto a objeção. Laura- Não! Hugo- É virgem Laura? Laura- Está em algum contrato, ou dentre as regras da casa que tenho que dar referências sobre minha vida pessoal? Hugo- Não, não está. Laura- Desculpe, mas não é da sua conta, não direi sobre minha i********e. Hugo- Está certíssima Laura, e respeito isso, considere-se contratada, vai ser muito bom tê-la aqui conosco, e será um grande divertimento vê-lo perder a linha com uma garota petulante e atrevida como você. Laura- Quem? Hugo- Você saberás, traga sua carteira de trabalho, seus pertences de documentação amanhã quando vir trabalhar. Laura- Ok, obrigada. Hugo- Laura? Laura- Sim? Hugo- A documentação é obrigatória, está dentre as regras da casa. Laura- Me lembrarei disso Senhor Hugo. Dou ênfase a palavra senhor só para ele ver que não sou de abaixar a cabeça e aceitar ser tachada de palhaça, fazer o papel de palhaça não ficou para me, e ele verás isso logo logo.

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