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1523 Words
HANNA - Matt meu Deus! O que aconteceu?-eu dou um grito histérico de desespero, seu rosto está inchado e ensanguentado um de seus olhos é praticamente uma f***a roxa e seu supercílio direito está cortado, sua boca também tem um corte. Percebo os nós dos dedos de sua mão esfolados e um corte na parte de trás dela. - Estou bem Hanna. Solto uma risada histérica. - Você está bem?jura? - Pra falar a verdade não.-Matt quase não consegue falar e sua voz é arrastada. - Vem vou levar você para o banheiro. Meu Deus como será que ele conseguiu chegar aqui assim? Começo a encher a banheira e ajudo Matt a se sentar na beira dela, analiso seu rosto e tiro sua camisa em seguida meu coração quase salta pela boca ao notar vários hematomas roxos no seu corpo perfeito. - Meu Deus!Matt o que fizeram com você? - Hanna eu estou bem.-ele parece atordoado - Se repetir isso novamente vou brigar com você. Em seguida retiro seus sapatos, suas meias a calça e a cueca luto com todas as minhas forças para colocá-lo na banheira,Matt tinha um corpo másculo e pesado, quando pego um pouco de água e molho seu rosto ele geme e a água que escorre fica cor de rosa. - Vou pegar uma toalha.-nesse momento sinto uma pressão no braço, percebo que Matt agarrou meu braço. - Não vai! fica por favor. - seu único olho que estava aberto era suplicante. - Só vou pegar uma toalha Matt,está aqui no armário. - Pego a toalha apressadamente e começo a limpar seu rosto, ele se retrai de dor e meu coração fica apertado, se eu pegasse quem fez aquilo com ele eu mataria o desgraçado,após limpar os ferimentos de Matt na banheira quase morro para tirar ele de dentro dela para seca-lo, levo ele nu e o coloco em minha cama, mando o Theodore descer pois ele ocupa toda a cama. - Vou no banheiro buscar uns curativos. - Não demora por favor.-nunca tinha visto um homem tão vulnerável. - Tudo bem. Quando volto começo a passar iodo e limpar seus ferimentos colocando pequenos curativos. - Vou levar você ao hospital. - Não, ao hospital não. - Matt você é louco? Está todo ferrado não posso te deixar assim. - Por favor Hanna eu...só preciso de você agora. Meu coração se aperta e meu desespero começa a se dissipar e uma estranha sensação invade meu peito,preciso saber o que aconteceu mas não é a hora de perguntar. Vou até o guarda roupa e coloco uma camisola deito com as costas escorada na cabeceira da cama e apoio a cabeça de Matt em um travesseiro no meu colo, então começo a passar a mão em seus cabelos até ele adormecer. MATT Eu estava cego de raiva, sei que Hanna e curiosa mas eu não estava preparado para contar a ela sobre a Lana, ela não podia, não tinha esse direito eu passei muito tempo tentando superar aquilo, sei que não superei ainda e é isso o que mais dói, foi minha culpa, foi minha culpa eu destruí a vida de Lana. Perdido em meus pensamentos chego ao local indicado por Daryl, ele havia mandado a mensagem a poucos minutos, mas não o vejo, quando pego o telefone para lhe enviar um oi, ele chega ofegante. - Desculpe tive um pequeno contratempo, um ótimo contratempo. -Ele sorri como quem acha graça, mas meu olhar é implacável. -Me poupe da sua vida indecente, cadê o Mendiola? - Você me viu chegar agora, como vou saber...Matt? - Ele chama com um olhar preocupado. - O quê?-pergunto irritado. - Tem certeza que vai fazer isso? Você parece totalmente irritado, geralmente isso não é um bom sinal. - Preciso bater em algo, então que seja em alguém. - E cadê a gostosa? - Já te avisei não fala dela assim, estou realmente com raiva tem certeza de quer me irritar? - Ele dá um passo para trás e ergue as mãos em rendição. - Olha, olha quem eu vejo, os irmãos Ortega. - Mendiola. -Daryl cumprimenta o Velho, nem me lembrava dele mais e também pouco importava. - Matt Ortega, o esmagador de ossos. - Não me chame assim, e vamos parar com essa animosidade.Vim fazer o combinado, quero acabar com isso e ir embora o mais rápido possível. - Vejo que esta concentrado para a sua missão. - Vamos logo acabar com isso, cadê o cara? Mendiola nos leva até o estacionamento do prédio aonde nos encontrou e nos guia ate um ringue, já fazia muito tempo que não voltava nessas lutas clandestinas, já fazia muito tempo antes da luta que estava marcada para mim, houveram algumas outras, enquanto esperava uma loira peituda tentou me dar mole mas eu não tinha cabeça para isso, na verdade mesmo estando com raiva do que Hanna fez ela era a única mulher que valia a pena ter, mas para o Daryl que era um escroto babaca a loira caiu muito bem. - Você é o próximo! -Mendiola avisa. - Que ótimo estou precisando extravasar. Quando subo no ringue descubro que meu adversário é um lutador antigo na área, lembro que uma vez quase nos enfrentamos mas ele acabou sendo preso e isso não aconteceu, ele tinha o dobro do meu tamanho e o chamavam de Demolidor de almas, um p**a nome de merda para um lutador. - Não baixa a Guarda, esse cara é traiçoeiro. -Daryl diz com a loira agarrada em seu pescoço. - Vamos lá rapaz quebra esse o****o e pega minha grana de volta.- Diz o velho O sino toca e o demolidor vem na minha direção ele é rápido e me acerta no olho percebo a visão ficar vermelha droga o maldito me tirou sangue, volto a ficar na posição de defesa e ele parte novamente dessa vez eu desvio e o golpeio o peito,mas ele retoma o equilíbrio rápido e me acerta novamente no rosto e dessa vez sinto o gosto ferroso de sangue na minha boca, enquanto tenho essa percepção o cara me joga no chão e começa a me chutar no tronco sem parar, então ouço o sino bater e o locutor anunciar o fim do primeiro round. Droga o cara esta vendo que minha guarda está baixa, preciso tirar o que aconteceu com Hanna da minha cabeça minha discussão com ela me deixou muito atordoado. - Matt que p***a está fazendo?-Daryl grita perto da grade de proteção. - Está com a merda da guarda baixa, o cara esta te massacrando. Percebo que Daryl parece estar preocupado seu semblante é de desespero e dor? Não pode ser o Daryl não faz o tipo irmão protetor. -Matt se concentra, o cara está te arrebentando, desse jeito ele vai te matar. - Que mate!-Respondo enquanto passo uma toalha em meu rosto. - Ele acertou seu olho está jorrando sangue, quer que eu pare a luta? - De jeito nenhum. - Então se concentra nessa merda de luta, você é mil vezes melhor que esse cara, se concentra. - Que diferença faz para você se eu perder ou ganhar. - Para mim nenhuma mas faz para a menina do seu apartamento, quer deixar ela livre? Porque se deixar alguém terá que ir consola-la e eu não irei hesitar nenhum instante. Noto que minhas mãos começam a tremer de ódio, queria socar a cara do Daryl ele não ousaria tocar na Hanna. - Fica longe dela! -Falo com os dentes cerrados. - Então sobreviva e ganhe a luta! -Daryl da um sorriso cínico, percebo que ele estava tentando me deixar nervoso mas conhecendo ele tenho certeza de que se algo acontecesse ele seria capaz de ir até ela, minha fúria é evidente e quando o sino toca novamente parto para cima do cara, ele tenta me acertar mas desvio e acerto um soco em seu abdômen e mais outro, ele tenta me socar mas chuto sua perna e ele cai no chão, então começo a socar sua cara, acho que quebro um dedo no seu rosto ou o esfolo mais seriamente, não consigo para de soca-lo é então alguém entra no ringue e me tira de cima do cara, minha fúria e incontrolável e no fundo agradeço por não terem me deixado matar o tal Demolidor. - Esse é meu Rapaz!!!Você viu Daryl como seu irmão atacou sem piedade. - Quieto Mendiola! Você está legal?-Daryl pergunta parecendo indiferente mas vejo a preocupação em sua voz. - Estou só preciso ir embora, sozinho!-falo enfaticamente. - Como se eu fosse deixar você dirigir ate sua casa desse jeito. - Desde quando você liga? - Desde quando você lutou para pagar minha divida, chamei um taxi para você. Seu carro eu levo depois. - Pode ser já vi que você não vai me deixar ir sozinho. - Não mesmo e eu vou ficar tenho planos para a noite. Daryl acena para a loira e sai em direção a ela ,mas ele me da uma olhada por cima do ombro, imagino estar detonado afinal apanhei o primeiro round todo. Estou meio atordoado e não sei muito bem aonde estou indo digo o endereço ao motorista que olha desconfiado, mas por fim me leva aonde o pedi quando chego em frente a uma porta bato e de repente Hanna a abre.
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