Leo soltou um longo suspiro e esfregou o rosto com as mãos. — Mano, eu vou precisar de um aumento. Franzi a testa. — O quê? — Você acha que é fácil ser seu melhor amigo? Eu já matei por você, já escondi corpo, já te defendi pra Leila, e agora tenho que aturar a Amanda me chamando de cão de guarda? Eu sou um cara respeitável, Henry! Cruzei os braços e encarei ele, tentando segurar o riso. — Respeitável? Você dorme num sofá há semanas, Leo. — É um sofá digno! — ele apontou um dedo para mim, indignado. — Já dormiu nele? Não, porque você não tem tempo de viver, só de se meter em confusão! Dei de ombros. — Você gosta da emoção. Ele bufou. — Não n**o. Mas gosto de emoção de filme, não de quase ser preso na vida real! Puxei um copo e enchi de uísque, passando pra ele. — Bebe isso, ca

