Na manhã seguinte, acordei com Leila mexendo no celular ao meu lado. Fingi continuar dormindo, mas mantive os olhos semicerrados, observando-a de soslaio. Ela estava focada demais, mordendo levemente o lábio enquanto deslizava o dedo pela tela. Isso nunca era um bom sinal. De repente, ela soltou um “ahá!” baixinho. Aí já não gostei. — O que foi? — perguntei, fingindo voz sonolenta. Leila deu um pulo e escondeu o celular debaixo do travesseiro. — Nada! Só… uma notícia i****a aqui. Eu levantei uma sobrancelha. — Uma notícia i****a que te fez soltar um ‘ahá’ vitorioso? Ela riu sem graça, mas tentou disfarçar. — Você tá delirando, dorme mais um pouco. — Deixa eu ver. — Não. Eu me sentei, cruzando os braços. — Leila… Ela revirou os olhos. — Tá bom, tá bom! Mas promete que não vai

