No outro dia, a casa estava silenciosa. Você acordou cedo, mas passou um bom tempo apenas sentado na cama, olhando para o vazio. O cheiro do café fresco invadiu o quarto, indicando que Leila estava na cozinha. Decidido a enfrentar mais um dia com as consequências do que tinha acontecido, você levantou e foi até lá. Leila estava de costas para você, mexendo na cafeteira. O cabelo preso de qualquer jeito, e o pijama amassado denunciavam que ela não tinha dormido bem. “Bom dia,” você disse, com a voz baixa, quase receoso. “Bom dia,” ela respondeu, sem se virar, sua voz firme, mas distante. O silêncio que se seguiu foi sufocante. Você sabia que precisava dizer algo, mas não sabia por onde começar. Leila colocou uma xícara de café na mesa, sem olhar para você, e pegou a dela. “Leila, eu...

