Ainda não havia amanhecido direito, Cristine já estava há nos chamar, levantamos rápido e ficamos em fila.
- Holaaaaa!
A mesma falou em um tom m*****o e irônico ao mesmo tempo, logo depois começou a nos rondar, a mesma olhava os dentes de todas, depois pegava em nossas barrigas e p****s, puxava nossos cabelos e então dava um tapa em nosso rosto.
- Elas são saudáveis.
Falou sorrindo enquanto batia a régua levemente em sua própria mão, colocaram novamente nossas correntes, em fila e de pés descalços começamos novamente a caminhar naquela neve até um carro, depois de algumas horas de viagem finalmente chegamos, caminhamos em fila até chegamos perto de um padre.
Como sabia? Bem... O mesmo estava de batina pude vê pelos seus pés pois não estava olhando para o mesmo.
- Bênção seu padre...
A mulher dos cabelos vermelhos falou.
- Abençoada senhorita Margoh! Não eram dez?
- bem... Senhor ... Duas caíram no mar e morreram afogadas.
A Margoh falou de cabeça baixa, logo após começamos a caminhar lentamente, até chegarmos em outra enorme casa, diferente da outra essa parecia um comércio, havia muitos homens lá, entramos em fila e assim ficamos.
Todos aqueles homens nojentos estavam nos olhando, seus olhares eram maliciosos.
- Senhorita Ana! Senhor Elenaldo.
Assim que seus nomes foram chamados a corrente que estava na Ana foi retirada, Margoh empurrou a garota para o cara, o mesmo pegou uma pulseira de ouro e colocou na mão da garota.
E assim todas as garotas estavam sendo compradas, todas nós estavamos sendo vendidas como objetos.
- Senhorita Rita! Senhor Trevom!
Meu nome foi citado, meu coração apertou, como aquilo poderia esta acontecendo? Minha família tinha cido morta, me rapitaram tirando-me da minha cidade, agora estava sendo vendida, humilhada.
Fiquei onde estava, não dei nem se quer um passo, não aceitava aquilo, não mesmo, mas a Margoh me empurrou, logo após me levou até o Trevam puxando meus cabelos.
Aquele homem asqueroso riu, seu rosto estava coberto de lodo, sua barba era enorme, seu cabelo já não tinha mais, o mesmo era alto e gordo.
- Você vai ser minha coisinha linda!
O mesmo falou puxando minha bochecha, quando o mesmo ia me entregar um colar de ouro cuspi em seu rosto.
- Tirem ela daqui! Tirem agora!
O mesmo começou a gritar muito bravo, foi quando a Margoh me levou para outro lugar daquela casa, sim! Cheio de homens.
- estenda as duas mãos!
A mesma ordenou, assim que mostrei minhas mãos a mesma começou a bater nelas com sua régua de madeira.
- Peça perdão!
- um, dois, três...
- peça perdão agoraaaaa!
- quatro, cinco, seis, sete...
Enquanto a mesma batia cada vez mais e mais forte, apenas contava, mesmo com o coração apertado não deixava nem uma lágrima se quer descer, minhas mãos já estavam vermelhas pois haviam sangue nelas.
Todas as garotas foram com seus compradores, voltei para aquele lugar pois nenhum homem me quis.
Pessoas muito caladas tem muito barulhos na cabeça - Rita Smith