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A Força do Amor

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Blurb

Ana, uma garota doce, sensível, meiga mas triste. Uma menina solitária sem amigos, filha de conceituados juizes de Portland, Raylson e Catia, seus pais não são amorosos vivem só para o trabalho e acreditam que dá uma vida confortável a sua filha é simplesmente lhe comprar tudo que ela precisa, esquecendo do essencial que é o amor, além de serem ausentes são pais controladores que não permitem ela se relacionar com pessoas que não são do seu círculo de conhecimento. Criada por sua babá Nina a única pessoa que Ana se sente bem e feliz, mas a sua vida muda depois de um passeio no parque em que ela conhece um garoto que vai mudar sua vida radicalmente, um sentimento puro e verdadeiro nasce nesse encontro, uma amizade construída um amor nasce, mas ela tem que lutar com todas as suas forças e sabedoria pra viver essa amizade e esse amor.

James, um garoto inteligente, tímido, educado, simples filho do motorista Calvin e da camareira Grace, vivem nas dependências das casas dos patrões dos pais, um casal de médicos conceituados de Portland.

Mesmo na simplicidade que vivem James é num garoto feliz, não tem tudo que pode mas agradece o lar amoroso que tem, além dele tem seu irmão mais velho Euller e sua irmã caçula Milena a quem ele é protetor. Estuda em uma escola simples mas se dedica muito pois sonha em um dia ser um grande empresário e poder ajudar a todos que precisam.

Um dia, um passeio no parque e sua vida muda, ele conhece uma garota linda com os olhos da cor do céu, parece um anjo mas seu olhar triste faz ele querer mudar seus dias e fazê-la a menina mais feliz de todas, uma amizade surge, um amor nasce.

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Capitulo 01
Ana Eu me chamo Ana tenho nove anos e sou filha única que é chato pra caramba, queria muito ter pelo menos uns dois irmãos para que assim eu não me sentisse tão só, mas meus pais não quiseram então tenho que me conformar, e por falar em pais sinto muito falta deles, não pense que não tenho mais pais, tenho sim, mas é tão difícil vê-los que às vezes eu preciso marcar hora para encontrá-los e isso é muito chato, além de não ter irmãos meus pais vivem fora o tempo inteiro, pelo menos eu tenho a Nina que a pessoa mais importante para mim, desde sempre ela cuida de mim, é quem me acompanha na escola, no médico, nos passeios praticamente em tudo ai vocês pensam, ela deve ser quase uma mãe -exatamente isso uma mãe mesmo- tem horas que eu esqueço e acabo a chamando de mãe, mas fazer o quê se minha verdadeira mãe vive trabalhando tanto que esquece que tem uma filha. Estudo numa escola mais ou menos legal, mas tem muita gente chata, aquelas meninas que se aproxima de você com interesse por que meus pais são importantes, eu queria mesmo era ter amigos de verdade, que pudéssemos brincar se divertir sem essas preocupações, mas é difícil, então eu prefiro ficar no meu canto lendo a ficar com meninas que só falam futilidades, gostaria muito de estudar em outra escola, mas meus pais não deixam então é me conformar e lamentar- fazer o quê- só me sinto mais feliz quando Nina me leva para passear no parque, mesmo não brincando com todas as crianças eu me sinto feliz, é como se ali fosse realmente meu lugar, estou aqui acordada já rezando para Nina esquecer que hoje tem aula e me deixar aqui curtindo meu quarto e meus livros, mas claro que isso não acontece, eu m*l termino de pensar e a porta se abre. - Ana, hora de acordar. - Não Nina, hoje é sábado não tem aula. -Hoje é sexta e a senhorita tem aula e nada de ficar me enrolando, vamos levanta e vai tomar seu banho. - Deixa-me ficar só mais um minutinho, por favor. -Não senhora, vamos se não vai se atrasar. -Você já foi mais legal viu. Nina, nem me deixa dormir mais um pouco. -Tá bem, mas vamos levantar que ficar ai reclamando só está fazendo você se atrasar mais. -Pronto já levantei. -Isso, agora vai tomar seu banho, depois se arruma e se andar rapidinho quem sabe a tarde te levo no parque. -Sério? Você vai me levar mesmo? -Se você me prometer que não vai ficar enrolando no banheiro e andar rápido para se arrumar, sim eu te levo. -Mas. O meu pai não vai deixar. -Seu pai só chega à noite, então vamos cedo e voltamos cedo. -Tá. Te amo Nina. -Anda vai, te espero lá embaixo. Nina sai e vou correndo para banho, já que não posso demorar muito, tomo meu banho rapidinho volto ao meu quarto e já visto meu uniforme, arrumo meu cabelo e pego meus materiais, desço correndo -é acho que não demorei muito - chego à cozinha e meu café já está na mesa. -Bom dia Ju. - Ah! esqueci-me de dizer a Ju é a cozinheira daqui de casa, e ela é muito boa, sua comida ih! essa eu nem falo por que é maravilhosa. -Bom dia Ana. -Nina eu nem demorei ne? -Só um pouquinho. -Não demorei não, nem vem viu? -Tá pequena, agora anda vai comer para irmos. Termino meu café rapidinho e vou com a Nina e o Samuca-- esqueci-me de falar, Samuca é nosso motorista, mas o nome dele não é esse, é Samuel, mas como eu prefiro Samuca só o chamo assim, pelo menos ele não fica bravo comigo seguimos até a escola chegamos a Nina me deixa e como sempre dou um beijo nela e entro. 〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️ James Eu sou James, tenho onze anos filho do meio de Calvin e Grace, tenho mais dois irmãos, o Euller que é mais velho que eu ele tem treze anos e a Milena que é a minha caçulinha ela tem nove anos e gostamos de chama-la de Mila, e eu sempre estou protegendo ela para que nenhum garoto metido querer ficar se aproximando, bom nós moramos num bairro nobre aqui de Seattle, é mais não pensem que somos ricos não, porque não somos como meu pai é motorista de uns médicos eles deram uma casa nas dependências dos fundos da deles, não é muito grande, mas dá para gente viver, a única coisa r**m é eu tenho que dividir o quarto com o Euller, já que mamãe disse que Mila é menina e tem que ter um quarto só para ela, fora isso o resto é tudo bom, não temos muito, mas os meus pais são bem amorosos com a gente e carinho temos de sobra, nós estudamos numa escola não muito longe da nossa casa, mas meu pai nos leva e busca todos os dias, e temos um parque também próximo que gostamos de ir sempre para brincar de bola, às vezes também gosto de ir lá pra ler-- que é uma das coisas que gosto muito de fazer-- e quando eu crescer vou estudar e montar minha própria empresa para ajudar meus pais e também as pessoas que precisam, porque como meu pai sempre disse que se pudermos ajudar cada pessoa um pouquinho faremos um mundo melhor, e claro que ia me esquecendo de uma coisa vou ter uma namorada bem bonita e vou casar com ela e ter pelo menos uns três filhos que é para casa ficar sempre alegre como somos lá em casa, vou ter uma casa bem bonita e dá uma para meus pais também-bom agora deixa correr se não meu pai sai e me deixa como ele mesmo diz que sempre fico no mundo da lua e até esqueço-me das coisas, corro e entro no carro e vamos pra escola, e depois que eu chegar vou passear no parque, hoje não vamos brincar eu hoje vou pra ler, vou pra escola já ansioso pra chegar meu horário de mergulhar no meu mundo da leitura no parque. Ana A aula hoje foi mais chata do que os outros dias, acho que é porque fiquei ansiosa para acabar logo, assim a hora de ir para o parque chega mais rápido quando o sinal toca minha bolsa já está arrumada e assim que a professora libera eu saio em disparada, já vejo a Nina na porta me esperando ela nunca perde a hora, como eu disse é igualzinha a uma mãe, claro não tenho muita referência como é uma mãe já que a minha está sempre fora e nunca veio me buscar na escola, nem quando eu briguei com uma colega, quem veio? Advinha? Nina isso mesmo ela que veio me salvar então ela é o não é uma mãe? como ela não tem filhos acho que me adotou, e isso é muito bom, saio correndo e pulo no seu colo. -Ana, assim nós duas vamos cair. -Desculpa Nina, mas eu estava doida para ir pra casa. -Então vamos. -Você ainda vai me levar para parque ne? -Humm... Vou pensar.. -Não faz isso comigo Nina, eu passei a manhã inteira na aula só pensado nisso e você me diz que vai pensar? Nem vem Nina isso não se faz está destruindo os sonhos de uma criança. -Eita menina dramática. -Por favor, diz que vai me levar. -Vou com uma condição? -Eu faço o que você quiser. -Vai almoçar tudo. -O que tem de almoço hoje? -Brócolis. -Agora você pegou pesado, sabe que eu não gosto de brócolis, mas que eu gosto do parque, ponto para você dona Nina. - Troca justa não acha? -Não! Se você me desse uma pizza ai sim seria uma troca justa. -Pizza não é saudável Ana. -Mas é gostoso Nina. E assim foi nosso caminho para casa eu tentando convencer a Nina a me levar ao parque sem ter que comer Brócolis, mas claro que não consegui ne, e à única coisa que tinha que fazer infelizmente era comer aquelas arvorezinhas com gosto estranho se quiser ter meu passeio. Chegamos a casa e já fui direto ao meu quarto tirar o uniforme, lavar as mãos e voltar para almoçar, termino e desço correndo e já encontro uma Nina com a cara brava na ponta da escada. -Ana! O que eu já falei em relação a descer a escada correndo? Se você cai e se machuca sua mãe e seu pai é capaz de comer meu fígado. -Desculpa Nina, mas meus pais nem liga, se eu cair e machucar você é quem vai cuidar de mim mesmo. -É, mas eles não querem saber e vão dizer que eu não cuidei de você direito. - Mas você cuida direito sim, até parece que você é que é minha mãe. -Anda, vamos almoçar e nada de descer correndo mais, me ouviu mocinha. -Sim senhora. Agarro a cintura da Nina e vou para cozinha, e para meu desespero vejo aquelas arvorezinhas bem na minha frente, não tenho como escapar, ou come ou não passeia- então o jeito é fechar os olhos, colocar na boca e fingir que é um pedaço bem gostoso de pizza. James Hoje a aula foi bem legal, a professora nos levou para laboratório e fizemos algumas experiências, estava tão bom que acabou rápido, saímos da aula e ficamos esperando meu pai vim buscar a gente. -James como foi sua aula. -Eu fui para laboratório e foi muito legal. -Não vejo nada de legal naquele laboratório. -Só porque você não gosta não significa que não é legal Euller. -É mesmo viu Euller, eu ainda vou conhecer o laboratório. -Chega desse negócio de laboratório, vamos que o papai já chegou. -Você tá muito chato hoje viu Euller -Anda Mila, vamos. Entramos no carro com Mila e Euller brigando, foi preciso meu pai dá uma bronca neles para pararem, o resto do caminho foi tranquilo, chegamos em casa e o cheiro da comida da minha mãe dava para sentir de longe, entramos os três correndo pra ver quem chegava no banheiro primeiro e claro o Euller por ser maior sempre atropela eu e Mila e chega primeiro, como sou mais cavalheiro deixo minha irmãzinha ir em segundo e eu vou em último, assim que terminamos todos sentamos a mesa e vamos fazer nossa refeição, aqui em casa é sempre assim, comemos todos juntos, às vezes meu pai não come junto com a gente porque tem alguma coisa pra fazer, após muita conversa em que nossos pais sempre querem saber como fomos na escola, o que aprendemos isso é muito legal, pois vemos o quanto eles querem participar de nossas vidas, terminamos o almoço e cada vai fazer sua tarefa da casa, Mila ajuda a minha mãe a secar a louça, eu e Euller varremos a casa e depois de tudo pronto mamãe volta para o trabalho e nós ficamos para fazer as lições de casa. Corro para o meu quarto para fazer minhas lições assim eu termino logo e posso ir ao parque, hoje vou levar meu livro para ler, assim que termino tomo um banho e troco de roupa pego meu livro e vou ao quarto de Mila, quem sabe ela quer ir comigo, mas assim que entro ela está dormindo então saio devagarinho para não acorda-la, chego à sala e Euller tá esparramado no sofá assistindo filme. -Vai sair pirralho? -Eu não sou pirralho. Sim vou ao parque. -Vê se não demora muito, mamãe não gosta que você fique até tarde lá. -Tá eu não vou demorar. Saio de casa e vou caminhando devagar, assobiando até o parque, chego e já encontro meu lugar favorito - opa! Mas já tem alguém lá, não é possível ninguém gosta dali, vou lá ver quem é o intruso que roubou meu lugar- conforme vou me aproximando vejo que é uma garota e ela parece tão linda, parece não é linda, me aproximo mais e bem devagar, observo seu rosto parece um anjo, ela está com os olhos fechados, chego devagar não quero assusta-la, me aproximo e sento perto dela sem fazer muito barulho. -Oi! Ao contrário do que eu pensava, ela não se assusta e abre os olhos e me olha, nunca tinha visto um olhar tão bonito, o azul dos seus olhos parece o céu, é tão...tão bonito que fico paralisado encarando. -Oi! Oi! Oi. -Ai me desculpa me distrai. -Que foi sou tão feia assim que você ficou paralisado. -Não! É que seus olhos são muito bonitos e eu fiquei... Deixa pra lá. Posso ficar aqui com você? -Por quê? -É que aqui é meu lugar predileto para ler. -Se você quiser eu saio. -Não! Você pode ficar. -Mas se você quer ler tem que ficar só, num lugar tranquilo. -É, mas já que você tá aqui, em vez de eu ir ler a gente pode conversar, o que acha? -É pode ser. Oi sou a Ana, e você? -Oi eu sou James. - Você tá sozinho? -Sim eu moro aqui perto. E você? -Vim com eles. -Seus pais? -Não! Samuca meu motorista e Nina. -Você anda com motorista e uma babá? Então você é rica? -Eu não! Meus pais são isso faz diferença para você? -Só se você não gostar de um garoto pobre. - Eu gostei de você, quer ser meu amigo? -Quero. -Então agora somos amigos James. -Pode sim Ana. Só para saber seus pais fazem o quê? -São juízes. -Mas eles não vão me prender não ne? Porque se eles for me prender não quero ser seu amigo não. - Pode ficar tranquilo, meus pais nem liga muito para mim. -Ufa.. Assim é melhor. Você tem irmãos? -Não sou só eu mesmo e você? -Tenho. Um irmão e uma irmã. - Nossa deve ser bem legal, eu também queria ter irmãos, mas meus pais não querem. -A gente sempre vem brincar aqui de bola, mas hoje minha irmã dormiu ai eu vim só. -Sua irmã é pequena? -Não, ela já tem nove anos. -Eu também tenho nove e você? -Tenho onze e meu irmão tem treze. Ficamos ali conversando um tempão depois fomos para o balanço brincar, estava tão bom, tão divertido que nunca tinha passado uma tarde no parque igual a essa, a Ana é uma menina legal, além de ser muito bonita, ficamos brincando até a babá a chamar para ir embora, mesmo ela pedindo para ficar mais um pouco, a babá não deixou então nos despedimos. -Já vou James. -Que pena Ana, agora que estava ficando bom. -É mais a Nina aqui não quer me deixar brincar mais um pouco. -Ana, você sabe do nosso combinado, depois seus pais brigam é comigo. -Tá, já vou me deixa despedir do meu amigo. A babá sai e eu fico com a Ana. -Queria te ver de novo. -Eu também. Você tem telefone? -Tenho, não é bom que nem o seu, mas dá para gente se falar por mensagem. -Eba... Me. espera só um pouquinho. Ela sai correndo e vai até o carro e volta com um papel na mão. -Aqui. Esse é o meu número depois você me manda uma mensagem. -Tá. Tchau Ana Ela vem me dá um beijo bochecha, fala tchau e sai correndo, fico ali igual um bobo olhando ela ir embora e sentindo o cheiro dela que ficou na minha roupa o carro dela desaparece e eu volto correndo para casa com uma cara boba de felicidade. Nina Trabalho para os Johnson, já tem bastante tempo, comecei a trabalhar com eles logo assim que casaram, mas eles nunca foram bons patrões, o senhor Raylson não suporta pessoas mais simples ele trata com indiferença a Cátia também, eles acham que porque tem dinheiro tem que ficar humilhando os outros, mas como minha mãe estava doente e precisava de remédios eu tive que aguentar a humilhação deles para garantir seus remédios e o tratamento de saúde dela. Os primeiros anos foi bem difícil eles sempre chegavam em casa estressados e descontava toda sua raiva nos empregados, vi vários funcionários entrarem e saírem da casa deles por que não aguentavam tanta humilhação, depois que conseguiram esse cargo de juízes as coisas ficaram um pouco melhores, pois eles não ficavam quase em casa então tínhamos sossego, com o tempo fui conseguindo ganhar a confiança deles e me inteirando de todos os assuntos da casa, via sempre um casal unido, mas sempre os dois, às vezes me perguntava por que não tinham filhos para trazer alegria a casa, mas descobri que eles não queriam, pois ela dizia que uma criança ia atrapalhar sua profissão e eles naquele momento estava focando só nisso, os anos foi passando e eu fui vendo que realmente não ia ter uma criança naquele lar e na vida deles pra trazer um pouco de felicidade. Um belo dia eu chego em casa depois das compras e sem querer escuto uma discussão entre eles, a senhora Cátia chorava, no primeiro instante não entendi, pois eles se davam bem, depois que descobri o motivo fiquei horrorizada, ela tinha engravidado e não estava nem um pouco contente, disse que ia processar a empresa fabricante do medicamento que tomava, pois havia falhado e realmente ela processou e ganhou um bom dinheiro com isso, mas teve que levar a gravidez adiante, mesmo dizendo que um filho ia atrapalhar toda sua rotina, suas viagens, seus compromissos, foi uma gravidez tranquila, mas eu via que ela não tinha nenhum entusiasmo não tinha aquele desejo de ser mãe, pensei que talvez depois que a criança nascesse isso poderia mudar ver o rosto do filho faria com que ela mudasse de ideia, mas não ela teve uma menina linda parecia uma bonequinha, ela ficou e amamentou ela apenas por dois meses e a partir daí me chamou para conversar. Flash back on: -Nina queria conversar com você. -Sim senhora. -A Ana já completou dois meses e eu já estou com meu trabalho todo acumulado queria que a partir de agora você ficasse só por conta dela, vou aumentar seu salario e contratar outra pessoa para cuidar da casa, tudo bem para você? -Tudo senhora, eu posso cuidar dela. - Quero que você cuide dela como se fosse sua filha, não quero que deixe acontecer nada com ela, você ficará o tempo integral para cuidar somente dela, da alimentação, saúde, tudo, vou fazer um cartão para você comprar tudo que precisar. -Certo dona Cátia, pode deixar que ela estará em boas mãos. Flash back off. Lembro como se fosse hoje nossa conversa, a dona Cátia nunca maltratou a pequena Ana, o problema é que ela se preocupa apenas com suprir as necessidades materiais dela, o carinho dos pais que ela tanto precisa não tem, eles não são muito de demonstrar sentimentos por ela, as raras vezes que se encontram não mostram sentimentos, só tentam controlar tudo às vezes até os amiguinhos dela, mas sempre que posso dou um jeito de burlar essa regra já que ela já é uma menina solitária, por isso tento de todas as formas transmitir o grande carinho que tenho por ela para ver se assim ameniza um pouco a falta que os pais fazem. Agora que ela está crescendo a falta da mãe é visível, às vezes ela sem querer acaba me chamando de mãe, fico feliz mesmo não sendo sua mãe de verdade, mas me sinto como tal, já que eu passo a maior parte do tempo com ela, mas sinto uma tristeza, pois é uma criança e precisa sentir o amor dos pais sentir que é querida por eles, mas eles acham que a menina precisa só de brinquedos, roupas e essas coisas materiais. Ela nem gosta de participar de nada na escola, pois ela sempre ficava na expectativa da mãe ir assistir alguma de suas apresentações, mas isso nunca aconteceu o que fez deixar de qualquer apresentação, a Ana é uma criança tão doce, amável, carinhosa eu fico com muita dó dela não ter os pais para dividir isso. Hoje mesmo eu nunca a vi tão feliz em ir ao parque, sempre que a levo lá deixo que fique a vontade psra curtir, mas fico sempre observando psra não acontecer nada, quando vejo que ela encontrou um menino e ficou conversando com ele fiquei muito feliz, ela interagir com outra criança, de longe via seu sorriso, vi sua felicidade brincaram tanto, coisa que há muito tempo não via, a deixei aproveitar o máximo, mas chegou a hora de ir embora, ela nem queria ir, mas como é uma menina obediente reclamou um pouco, mas aceitou, ela despediu do novo amigo e fomos pra casa. -Nina que dia a gente pode ir ao parque de novo? -O dia que você quiser. Fez um amigo? -Sim. O nome dele é James, ele tem um irmão e uma irmã, não é legal. -É muito legal. Mas ele estava sozinho? -Sim, ele mora perto, mas os irmãos dele não podem ir hoje, por isso eu quero ir ao parque de novo para conhecer os irmãos dele para gente brincar. -Depois você combina com ele que a gente vai, está bom -Obrigado Nina, você sabe que eu te amo ne? -Claro que sei. -Você vai contar para minha mãe que eu fiz um amigo? -Você quer que eu conte? -Não. -Por quê? -É que.. ele é ...como vou dizer. Ele não tem muito dinheiro sabe e aí tenho medo de meu pai e minha mãe não o deixar ser meu amigo mais. -Vamos fazer assim, quando você quiser brincar com ele, você marca no parque que te levo, mas tem que ser nosso segredo. -Samuca você não vai contar não ne? -Não pequena, pode ficar tranquila Samuca aqui vai ajudar a você brincar muito com seu amigo. -Eba... Eu amo vocês dois. Nossa viagem foi bem alegre, vê a felicidade estampada no rosto dela não tem preço, pena que os pais dela estão perdendo as melhores fases da vida dessa menina maravilhosa. Ana Hoje conheci um menino muito especial, ele se chama James ele é muito lindo e o melhor de tudo é que ele aceitou ser meu amigo, tomara que ele me mande mensagem para gente conversar assim eu não vou me sentir tão só, quero conhecer a irmã dele quem sabe ela vai ser minha amiga também. -Chegamos pequena, vamos tomar banho. - Estou com fome Nina, me deixa comer primeiro. - Tá, mas um lanche rápido e depois ao banho antes de seus pais chegarem. Samuca para o carro e eu desço correndo, vou direto a cozinha, Ju já está adiantando o jantar. -Estou com fome Ju, onde estão as coisas para eu fazer um sanduíche? -Ana, se você comer sanduíche agora não vai jantar. - Então posso comer uma fruta? -Pode, pegue uma maça. Pego a maça e como e depois uma banana também termino e subo ao meu quarto tomar banho, chego ao meu quarto e vou ver meu celular, quero muito que o James tenha mandado uma mensagem, mas vejo que não mandou, vou tomar meu banho, assim que termino volto pra vestir minha roupa e claro que Nina já está no meu quarto. -Você já terminou? -Sim, falta só meu cabelo. -Vem que arrumo para você. Sento e Nina começa a pentear meu cabelo ela faz isso sempre, até parece minha mãe. -Nina porque minha mãe não faz as coisas que você faz para mim? -Sua mãe é ocupada pequena, por isso ela não faz. -Mas ela nunca pode, nunca tem tempo até parece que não gosta de mim. -Ela gosta sim Ana, ela só trabalha muito para te dar as coisas e acaba ficando sem tempo de cuidar de você. -Mas eu queria poder sair com ela, ir ao cinema, tomar sorvete essas coisas que mãe e filha faz, mas ela nunca pode e quando eu chamo ela diz que não pode que tem que ir trabalhar toda mãe é assim Nina? -Olha meu amor sua mãe vai passear com você, ela está ocupada por isso não foi ainda. - Nina não precisa mentir para mim, eu sei que ela não gosta de mim por isso não gosta de sair comigo, não vai à escola quando tem apresentação, nem quando eu fico doente ela me leva no médico. Você acha que eu sou uma filha r**m? -Não meu amor, você é uma menina linda, meiga, educada, inteligente a filha que toda mãe queria ter. - Viu! Você fala como se eu fosse sua filha, minha mãe nem me dá boa noite, nem conta história para mim e você faz isso tudo por mim. -É porque eu cuido de você, por isso tenho que fazer. -Não Nina minha mãe que tinha que fazer, mas... A deixa pra lá. Meu celular toca mostrando uma mensagem corro sem deixar ela nem terminar de arrumar meu cabelo, quando olho vejo um número diferente e meu coração bate forte, abro e leio *oi Ana é o James, esse é meu número quando quiser conversa pode mandar mensagem. Fico esperando tchau.* Fico igual a uma boba olhando o celular, mas claro a Nina corta meu barato. -Que carinha de felicidade é essa? -Nada, só minha colega que mandou uma mensagem. -Hum... Colega é... Ou foi um garoto que estava no parque hoje. -Ai Nina ele é lindo ne? -Ana! Você tá muito nova para pensar em garotos. -Ué não pode mais achar um menino bonito? Bem que se ele quiser namorar comigo eu aceito. -Ana...Ana não complica minha vida, você tá muito nova para pensar em namoro. -Rs.rs.rs. Te peguei. Sua cara foi a melhor viu Nina, claro que não vou namorar né, quer dizer não agora, mas quando eu crescer mais sim -E que demore viu. Agora anda vamos terminar de arrumar seus cabelos e descer seus pais devem está chegando. -Quer apostar que eles vão ligar e dizer que pode me da o jantar que eles vão demorar. -Acho que não. -Se eles não virem eu quero que você me leve no parque amanhã. E se ele veio eu fico dois dias sem te pedir nada, topa? -Topo. Descemos e fiquei na sala assistindo um desenho, e como eu disse meus pais ligaram dizendo que não vinha jantar, e claro ganhei a aposta com a Nina e amanhã eu vou para parque de novo, janto com a Nina depois vou ao meu quarto, escovo meus dentes e vou deitar, Nina vem conferir se está tudo bem depois sai e eu aproveito e vou mandar mensagem ao James combinar para gente encontrar amanhã no parque. *oi James sou eu a Ana, você quer brincar no parque amanhã comigo? *oi Ana, pensei que você não tinha recebido minha mensagem. Sim eu quero, que horas? *Na hora que a gente foi hoje. *Tá bom eu vou. *você pode levar sua irmã queria conhecer ela. *vou falar com ela. *tá bom, amanhã a gente se vê. Tchau James. *Tchau Ana. Desligo meu celular e fico deitada na minha cama pensando que agora vou ter amigos para brincar, ainda bem que a Nina me leva assim eu posso brincar e me senti mais feliz, já que não tenho uma mãe que liga pra mim, vou ter amigos para me distrair James Hoje eu conheci uma garota linda, parece um anjo e seus olhos são tão azuis que fiquei hipnotizado, o melhor de tudo é que ela quer ser minha amiga e eu fiquei feliz por isso, brincamos muito, mas quando chegou a hora dela ir embora fiquei triste, pensei que não ia conseguir falar mais com ela, mas pra minha surpresa ela foi ao carro e pegou o número do telefone dela e me deu pra gente conversar, cheguei à casa feliz, tomei meu banho e fui fazer minhas tarefas terminei e já estava na hora do jantar comemos todos juntos e como sempre é muito bom, conversei sobre nosso dia, eu contei pro meus pais que conheci uma garota legal no parque e que ela queria conhecer a Mila, meus pais acharam legal que estou fazendo amizades, terminamos e fomos ajudar mamãe a arrumar as coisas depois fui ao meu quarto e aproveitei e mandei uma mensagem pra ela, mas ela não respondeu. Fiquei triste, olhei o celular várias vezes e nada, pensei será que os pais dela brigaram porque ela brincou comigo já que não tenho dinheiro como eles, mas me lembrei de que ela disse que a mãe não liga para ela, fiquei ali mais um tempo pensando e quando meu celular apitou numa mensagem meu coração bateu forte, era ela nunca me senti assim, suas mensagens estavam me chamando pra brincar amanhã de novo e claro que eu aceitei, eu gostei muito dela e quero que nossa amizade dure muito tempo, Ana é a menina mais legal que já conheci, termino de responder as mensagens e me deito com um sorriso enorme no rosto, feliz por ter encontrado uma amiga bonita e muito legal.

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