Capítulo Quatro - Henrique Cavalcante

1059 Words
O dia aqui na empresa foi bem produtivo e exaustivo, acabo lembrando que eu quero muito ver a Bella de novo, então ligo para o Harry e pergunto sobre ela. — Harry, aqui é o Henrique. — Que honra receber um telefonema seu, senhor Henrique. — Não me agradeça e sim a sua funcionária, é por causa dela que estou ligando. — Não me diga que você gostou mesmo da companhia da Elisabeth? — Gostei Harry e ela cantará está noite? — Sim, mas não aqui e sim no barzinho da minha irmã. — Ok! Me passe o endereço então. — Acabei de enviar para seu e-mail. — Ótimo! Obrigada Harry tenha uma excelente noite. — Obrigada! Desligo o telefone e quase quebro tudo que esta compondo a minha sala, como assim aquele i*****l liberou ela para cantar em outro lugar? E ainda por cima nesta rua, onde não precisa ser muito esperto para saber que era um ligar perigo ao extremo. Droga! Preciso ir atrás dela, isso não está cheirando bem. Interfono para minha secretária e mando que prepare o carro da empresa, acabei derrubando minhas chaves no momento de fúria ah! minutos atrás e não sei onde foi parar. Entrego o endereço ao Trávis e me acomodo no banco de trás. Chegamos em questão de segundos, desci e dei instruções para que se ele a encontra-se primeiro que eu, a trouxesse para o carro e me avisasse. Vou indo em direção á entrada do beco, pois provavelmente ela passou por ele para chegar até o ponto de táxi que se localiza em frente. De longe percebo que um casal está prestes a se relacionar ali mesmo, não que eu não curta uma bela f**a, mas em um local adequado é para isso que foram criados os motéis. Mas ao me aproximar, percebo que meus pensamentos a alguns minutos atrás foram equivocados, quem estava ali era a Bella e pela forma como ela chorava isso acabou me alertando que se eu não fizesse algo ela ia ser estrupada. — Solta ela agora! Seu covarde. O homem para imediatamente e me olha assustado, provavelmente está imaginando que eu seja um policial, pois minhas roupas se parecem um pouco principalmente porque meu terno é azul igual os deles. O cara se afasta e corre, penso em ir atrás dele e lhe dá um bela lição, mas antes que eu pense em dá um passo se quer vejo a Elisabeth caindo. Corro e consigo segurá-la antes que ela atinja o chão. Droga! Ela desmaiou. Volto para o carro, mando uma mensagem para o Trávis o informando que já a encontrei e mando ele voltar para o carro. — Senhor ela está bem? — Ainda não sei Trávis, vamos para minha casa. — Claro! Decido pedi ajuda ao meu irmão, aliás eu não sei o que fazer, não sei se chamo um médico ou a levo direto para o hospital. — Max. — Henrique aconteceu alguma coisa? — Sim, lhe explico tudo na minha casa, mas agora preciso que você consiga um médico e leve direto á minha casa. — O que aconteceu? — Sem perguntas só faça o que eu disse e esteja lá em casa assim que eu chegar e mande preparar o quarto de hóspedes. — Está bem Henrique, mas quero essa estória bem explicada quando você chegar aqui ouviu? — Sim, ainda não estou surdo, agora faça o que lhe pedi que logo estarei em casa. Encerro a ligação e decido olhar se ela já acordou, mas a mesma ainda continua desacordada. Passou cerca de trinta minutos até que finalmente conseguimos chegar em casa. O motorista abre a porta para mim, e eu acomodo Elisabeth nos meus braços da maneira mais carinhosa possível. Ainda bem que o Max já estava lá com um médico, fiz sinal para que os dois me seguissem, e a coloquei na cama do quarto de hóspedes. — O que aconteceu com ela? O doutor me perguntar. — Ela quase foi violentada, eu conseguir impedir que isso acontecesse, mais até agora ela ainda se encontra desacordada. — Poderiam se retirarem para eu poder examiná-la? — Claro! Qualquer coisa é só nos chamar. — Fiquem tranquilos assim que terminar chamo vocês. Saímos do quarto, para esperar no corredor, eu queria ter ficado lá nunca fiquei tão desesperado quanto estou agora. — Você poderia me explicar o que aconteceu de fato irmão. — Bem Max, eu queria vê-la então liguei para o chefe dela e perguntei se ela cantaria hoje a noite lá o mesmo disse que não, pois ela iria se apresentar no barzinho da sua irmã. — Ok! Mas ainda não entendi o porquê ela está desmaiada Henrique? — Perguntei o endereço e assim que ele falou fiquei em alerta, não é preciso ter um pingo de juízo para saber que aquele lugar é uma das ruas mais perigosas de Londres. Decido ir até lá, optei por utilizar o carro da empresa, me separei do Trávis e começamos a procurá-la, acabei encontrando ela sendo agarrada a força por um i*****l que correu assim que me viu, minha vontade era ensinar-lhe uma bela missão, mas quando pensei em fazer isso vir a Bella cair e tive que correr para que a mesma não acabasse se machucando feio. — c*****o! Se você não tivesse chegado ela estaria agora se sentindo um lixo, numa cama de hospital. — Não quero nem imaginar uma coisa dessa Max. Somos interrompidos pelo médico que nos chamava no quarto. — Ela está bem, só um pouco assustada, mais já conseguir acalmá-la no momento a mesma está dormindo achei melhor aplicar um sedativo assim amanhã vocês podem explicar tudo com calma para a mesma. — Claro! Muito obrigada! desculpe o incomodo. — Não foi nenhum incomodo, qualquer coisa é só me ligar. — Ok! Doutor, mas uma vez obrigado. Ele sai, nos deixando no quarto junto com a Bella, a mesma dormia um sono calmo e profundo parecia um anjo de tão linda. Meu irmão foi embora e eu tomei um banho relaxante para poder ir dormir, mais antes me certifiquei de que ela continuava dormido e só assim conseguir ir para o meu quarto em paz. Estava tão exausto que peguei no sono logo que cair na cama, apesar dás circunstâncias estou feliz pela presença da Bella aqui na minha casa.
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