Alicia acordou ainda sentindo o calor dos dedos de Rafael em sua pele, o peso da possessividade dele marcada em cada toque. Por mais que ele nunca dissesse palavras doces, a intensidade do desejo dele era palpável — frio, c***l, mas avassalador. Ele não queria ser amigo, não queria carinho. Queria controle. Queria dominá-la, possuir cada pedaço dela, como se fosse um troféu exclusivo.
Ela se levantou, passando a mão pelos cabelos vermelhos e soltando um suspiro. Naquele momento, a confusão no peito pesava mais do que o prazer que ele lhe causava.
No café da manhã, a babá Dolores percebeu o olhar distante da jovem e perguntou com delicadeza:
— Tudo bem, querida?
— Só estou cansada — respondeu Alicia, forçando um sorriso.
Dolores a observou com olhos cheios de carinho, como se entendess
