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O dono da sala 204

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Blurb

Ela era apenas uma caloura de Direito.Ele, o professor mais temido — e mais desejado — da faculdade.Quarenta anos. Bilionário em segredo. Rígido. Frio. Perigoso.E com um passado sujo o bastante para destruí-la.Alicia tem 18 anos, respostas afiadas e um corpo que exala desafio.Criada entre luxo e abandono, aprendeu a ser forte sozinha — e a esconder sua dor por trás de sorrisos e tequila. Mas nada a preparou para Rafael Calderon, o homem que governa a sala 204 como um homem c***l… e que, com um só olhar, parece despi-la até a alma.O que começa com broncas e provocações se transforma em algo mais escuro, mais ardente e totalmente proibido.Entre encontros carregados de tensão, debates que ardem mais que beijos e silêncios que dizem tudo, nasce um jogo sem regras — onde o prêmio pode ser o prazer… ou a ruína.Mas Rafael tem um segredo.Algo sombrio, irremediável.E quando Alicia descobrir, talvez já seja tarde demais para fugir.🔥 O Dono da Sala 204 é um romance dark hot com cenas eróticas intensas, gatilhos emocionais e um relacionamento proibido que queima até os ossos.Não recomendado para leitores sensíveis. Indicado para maiores de 18 anos.

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Capítulo 1
O campus da universidade parecia maior do que Alicia imaginava. Era como entrar em um novo mundo — elegante, imponente e cheio de olhos que a analisavam como se ela fosse a peça fora do tabuleiro. Era o primeiro dia de aula na tão sonhada faculdade de Direito, e ela tentava não demonstrar o nervosismo que fazia seus dedos tremerem discretamente ao segurar o celular. O blazer justo realçava sua cintura fina, e os cabelos longos e vermelhos, soltos sobre os ombros, chamavam atenção mesmo contra sua vontade. Os olhos cor de mel, atentos, registravam cada detalhe do prédio com arquitetura antiga e suntuosa. Havia peso naquelas paredes. Havia segredos. Ela caminhou pelo pátio de pedra até o prédio principal. Os saltos baixos batiam contra o chão molhado pela garoa recente, e a brisa gelada da manhã colava a camisa à pele, revelando mais do que deveria. Logo ao entrar no hall de entrada, avistou um grupo de calouros reunidos em volta do mural de turmas. Um rapaz de camiseta preta e sorriso acolhedor a notou primeiro. — Perdida? — ele perguntou, com um tom amigável. — Totalmente — Alicia sorriu de leve, sem graça. — Primeira vez aqui. Alicia. — Guilherme. Também calouro. Vem, estamos nos encontrando. Aquela ali é a Júlia, e a de cabelo cacheado é a Mel. As meninas acenaram. Júlia era morena de olhos afiados, enquanto Mel parecia mais doce, com sorriso fácil e um olhar gentil. — Qual sua turma? — Mel perguntou. Alicia mostrou o papel: — Turma A. Sala 204. O silêncio que seguiu foi curto, mas visível. Júlia trocou um olhar com Guilherme. — Sala 204? Com o professor Calderon? Alicia arqueou uma sobrancelha. — Sim. Algum problema? — Não exatamente — disse Júlia. — É só… bom, o Calderon não é qualquer professor. — Ele é… intenso — completou Guilherme. — Nunca sorri. Ninguém sabe da vida dele. É como se tivesse saído direto de um tribunal e caído aqui. — Ele não perdoa erros. Detesta atrasos — disse Mel. — E se você responder errado na aula dele, ele faz questão de te desintegrar com as palavras. — Ótimo — Alicia suspirou, com humor nervoso. — Comecei bem. Eles riram e a acompanharam até o segundo andar. No caminho, Alicia tentava afastar o aperto que crescia no peito. Direito era o que sempre quis. Mas nada no ensino médio a preparou para isso. Para ele. — A sala 204 tinha uma porta pesada, de madeira escura, e um silêncio que parecia antecipar alguma coisa. Assim que ela entrou, sentiu o impacto. O ambiente era sóbrio, espaçoso, com carteiras organizadas em filas impecáveis. Na frente da sala, em pé diante da mesa de professor, estava ele. Professor Rafael Calderon. O terno preto lhe caía como uma segunda pele. Ombros largos. Peito firme. Cabelos negros curtos, levemente desalinhados, como se tivesse acabado de sair de um carro caro e não ligasse para o que o vento fizesse com sua aparência. Mas os olhos azuis… eram outra coisa. Gelados. Brilhantes. Precisos. Não olhavam para os alunos como um professor. Olhavam como quem caça. Ele andava pela sala como quem já era dono do espaço. Como quem não precisava levantar a voz para impor respeito. — Direito não é para amadores — ele dizia enquanto escrevia no quadro. — Não é para emocionados, fracos ou atrasados. Alicia gelou ao ouvir a última palavra. Ele não olhava para ela, mas era como se tivesse sentido sua presença. Como se soubesse que ela entrara exatos nove minutos depois do horário. — Se vocês acham que vão sobreviver nesse curso apenas com decoreba de código, estão enganados. Isso aqui não é cursinho, nem shopping. — Ele virou. — E se estiverem aqui só para desfilar, recomendo a saída imediata. Os olhos de Calderon cruzaram os dela. Ela se encolheu um pouco na cadeira, o estômago revirando, mas ao mesmo tempo… o calor subiu pelas coxas. Havia algo profundamente errado naquele homem. Mas havia também algo impossível de resistir. A aula continuou. Ele era objetivo, duro e brilhante. Fazia perguntas difíceis, e cada resposta errada vinha seguida de uma ironia sutil e c***l. Ele não humilhava. Mas mostrava que podia, se quisesse. Quando a aula terminou, ele recolheu o material e disse, sem emoção: — Srta. Alicia, permaneça. Ela prendeu a respiração. Mel sussurrou um “boa sorte” antes de sair. Agora estavam sozinhos. O som do relógio na parede marcava os segundos com peso. Calderon não olhou para ela de imediato. Fechava a pasta com precisão, como se cada movimento fosse ensaiado. Então, ergueu os olhos. E tudo nela parou. — Não gosto que cheguem atrasados na minha sala. A voz dele era baixa, firme. E c***l. Não precisava gritar. — Estudar Direito é coisa séria, srta. Alicia. Aqui não é um shopping pra você ficar passeando e chegando quando bem entender. Ela engoliu em seco. — Me desculpe, professor. Isso não vai acontecer de novo. Ele se aproximou um passo. Os olhos cravados nos dela, mas… havia outra coisa ali agora. Algo que queimava por baixo do gelo. Desejo. Contido. Selvagem. Por um instante, Alicia sentiu como se ele estivesse imaginando jogá-la contra a mesa, arrancar aquela blusa branca com raiva, e fazer dela tudo o que as regras da instituição proíbem. Mas ele não tocou nela. Nem sequer ergueu a voz. Apenas respondeu: — Não se atrase amanhã. E virou as costas. Ela saiu da sala com os sentidos em chamas, as pernas fracas e uma nova regra não escrita no coração: Nunca subestime o homem que comanda a Sala 204.

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