Capítulo três

1156 Words
Anahí acabou acordando com o barulho da porta e ao olhar no seu celular percebeu que iria dá cinco da manhã. Ela respirou fundo antes de se levantar e ver quem estava abrindo a porta, apesar de já ter quase certeza de quem era. E não estava errada Angelique acabava de entrar em casa, tropeçando em suas próprias pernas. Angel: ANNIE! Disse animada além do normal e Anahí respirou uma dez vezes ao perceber que a irmã estava muito bêbada. Anahí: Não grita, não quer acordar nossos pais né? Angel: A boa samaritana. Disse com deboche. Anahí: Vem, vamos para o banho. Eu te ajudo. Disse ajudando a carregar a irmã até o quarto. Angel: Voxe pedeu a fes..ta. Disse embolado e as vezes Anahí nem entendia direito o que a irmã dizia. Colocou Angelique no box e abriu o chuveiro, Angelique gritou ao sentir a água gelada e Anahí teve que força-la a ficar embaixo do chuveiro. Depois de um tempo Anahí já ajudava até a irmã se vestir e enquanto foi preparar um café forte deixou a irmã na cama. Ela se assustou ao ver o pai chegando na cozinha enquanto terminava de passar o café. Henrique: Não devia fazer isso. Não é sua obrigação. Disse se aproximando da filha. Anahí: Eu sei, pai. Mas ela está m*l. E não custa eu ajudar. Henrique: Ela precisa crescer, filha. Precisa amadurecer e não vai fazer isso enquanto tiver alguém para passar a mão na cabeça dela. Seja você seja sua mãe. Anahí: Eu sei. Eu entendo, pai. Eu prometo que vou deixar na próxima vez ela se virar. Henrique: A questão não é só essa, mas enquanto sua irmã está mais preocupada em ir a festas, beber e sabe se lá mais o quê. Ela chega em casa tarde e você quem a ajuda depois ela dorme até tarde e é você quem sai para procurar trabalho, tendo que acordar muito mais cedo por causa dos shows da sua irmã. Eu quero que você pense mais em você do que nos outros. É isso, filha. Disse beijando a testa dela. Anahí: Eu vou pensar em tudo o que disse, pai. E tenho certeza que um dia a Angel vai mudar, é só uma fase. Henrique: Assim espero, querida. Por que só temos dinheiro para o básico e sua irmã vive pedindo dinheiro para festas e luxos. Anahí deixou o pai na cozinha e foi levar o café da irmã. Mas assim que chegou ao quarto viu que Angelique já dormia. Ela se sentou na beirada da cama e olhou a hora. Passava das cinco não adiantaria nada voltar a dormir. Então deixou o cadê ali, cobriu a irmã e foi até o seu quarto. Aproveitou tomou um banho, se arrumou com calma, preparou sua bolsa e desceu para ajudar a mãe com o café. Henrique também já terminava de por a mesa. Tisha: Filha, tem uma ideia de que horas pretende chegar? Perguntou enquanto terminava de por o leite na mesa. Anahí: Não sei, mãe. Não pretendo chegar tarde como nos outros dias. Por quê? Tisha: Eu aceitei umas encomendas. Vou acompanhar seu pai ao médico hoje e quando voltar começo a fazer. O seu pai vai me ajudar, mas sabe que ele não leva muito jeito. Henrique: Sua irmã bem que poderia ajudar. Tisha: Henrique... Anahí: Eu vou fazer o possível para chegar mais cedo e te ajudar. Eu preciso passar na casa da Dulce e pedir para que ela imprima uns currículos para mim. O toner da minha impressora acabou. Disse se levantando. Tisha: Tudo bem, querida. Mas sente e tome seu cadê direito. Anahí: Não dá, mãe. Eu preciso passar na Dulce, comprar uns envelopes e ainda esperar o ônibus. Pretendo levar meu currículo em um novo lugar hoje e preciso ir cedo, porque é lá no centro. Disse já a caminho do seu quarto. Henrique: Espero que ela consiga algo bom, está se esforçando tanto. Tisha: Ela vai conseguir, vamos ter fé. Assim que Anahí saiu de casa seus pais desejaram sorte. Ela passou na casa de Dulce para vê se conseguia imprimir os currículos lá e economizar um pouco. Dulce: Poxa Annie, estou sem toner também. O meu acabou já faz umas duas semanas e eu nem me liguei para recarregar ou trocar. Anahí: Tudo bem, e como foi sua noite? Dulce: Foi ótima, amiga aquele homem me chupou todinha. Disse maliciosa. - Foi muito gostoso, foi uma das nossas melhores transas. Disse safada. - Fizemos em tantas posições que minhas pernas estão doloridas. Anahí riu. Anahí: Safada! Depois você me conta melhor essa história. Eu preciso mesmo ir. Dulce: Você devia arrumar um homem para tirar essa telha de aranha. Está muito preocupada com tudo precisa relaxar também, amiga. Anahí: Não tenho tempo e nem cabeça para isso. As coisas estão difíceis lá em casa e é só nisso que tenho pensado ultimamente. Dulce: Há quanto tempo não transa, Annie? Por a última vez que falou que fez sexo, já tem um bom tempo. Anahí: Você não vai acreditar se te contar. Disse rindo. Dulce: Foi com seu ex? Anahí assentiu. - p***a, Annie! Você e o Aaron já terminaram faz tempo. Isso já tem um ano. Anahí: Pois é, um ano que não sei mais o que é um p*u e uma chupada. Disse rindo. Dulce: É mais grave do que pensei. Não a castigue desse desse jeito. Disse apontando para v****a da amiga. Anahí: Ai Dul, só você amiga. Agora preciso ir. Sério. Depois nos falamos. Disse saindo e riu quando Dulce ainda ficou parada a encarando. Dulce: p***a, um ano sem t*****r. Eu não conseguiria ficar só na sirica esse tempo todo. Disse para si mesma. Anahí teve que fazer seus cálculos antes de escolher quantos currículo iria imprimir. Estava com pouco dinheiro, além da impressão e dos envelopes e a passagem. Achou melhor imprimir só dois. E assim que colocou os currículos nos envelopes foi para o ponto de ônibus. E respirou fundo ao ver o carro do Rodrigo, pior ainda foi quando ele parou no ponto. Rodrigo: Oi Annie. Para onde está indo? Perguntou sorrindo. - Eu posso te dá uma carona. Até que seria uma boa para ela, economizaria a passagem, mas ficar sozinha em um carro com Rodrigo, era algo que não queria. Anahí: Não precisa, Rodrigo. Rodrigo: Que isso, Annie. É só uma carona. E além do mais não me custa nada. Anahí: Para onde você vai? Perguntou. Rodrigo: Para o centro e você? Anahí: Caminhos diferentes então. Eu vou para zona leste. Mas obrigada, Rodrigo. Mentiu. Rodrigo: Não quer que eu te deixe mais lá pra frente? Será melhor para pegar alguma condução. Anahí: Não, não. Aqui está bom. Obrigada. Rodrigo: Tudo bem, então a gente se vê por aí. Disse e deu partida seguindo seu caminho. Ela respirou aliviada e cerca de quase vinte minutos depois veio o ônibus.
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