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Um Encontro Inesperado. De Pais, Para Filhos. Vol.3

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Blurb

Ele jurava que estava pronto.

Três meninas já bastavam para deixar qualquer ruivo à beira da loucura, e da calvície. Mas então, surgiu ela... com aquele sorriso encantador e a ousadia herdada da mãe.

Agora são quatro. E os fios antes cor de cobre já ameaçam ficar prateados.

Entre crises de ciúmes, ameaças dramáticas, olhares mortais e o grito clássico ecoando pela casa: “Dominic, deixe de loucura!” Esse encontro inesperado virou lar, barulhento e deliciosamente divertido.

Só não mexa com as filhas dele.

Ou com a mãe delas.

O ruivo possessivo não conhece limites.

Uma comédia sobre amor, reviravoltas que bagunçam o destino e aquele tipo de confusão que ninguém em sã consciência gostaria de trocar.

Daquelas histórias passadas de pais para filhos e também os filhos de seus amigos.

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Prólogo:
Henry: Eu estava aflito, sem qualquer clareza sobre o que fazer. Caminhava de um lado a outro, uma mão no bolso da calça, a outra segurando o copo de licor com uma tensão que eu m*l disfarçava. Arremessei o copo contra a parede. Um gesto inútil, admito, mas ainda assim incapaz de traduzir o fato de que eu estava prestes a perdê-la para ele. E, ironicamente, por minha própria culpa. Sim. É exatamente por isso que ela se casará com outro. Aproximei-me da mesa e encarei novamente o convite, belíssimo, inegavelmente sofisticado e que, em outra circunstância, poderia ter sido nosso. Contudo, é o nome dele que está ali. Dirigi-me à janela, respirando fundo, observando a melancolia constante da cidade cinzenta de Edimburgo. O cenário parecia, de forma quase insolente, refletir o que eu sentia. Passei as mãos pelos cabelos, puxando-os para trás, numa tentativa quase disciplinada de conter a fúria que ameaçava emergir. Eu sabia que, caso me aproximasse dela, seria banido da família. Consequência previsível, embora desprezível. Ainda assim, eu não permitiria esse casamento. De forma alguma. Ela é minha. E, mesmo que isso significasse destruí-lo e carregar o desprezo de todos, não recuaria. Ela não vai se casar com ele. Nunca. *** [...] Adam: Eu estava com muita raiva daquela garota. Ela conseguia o prodígio de me irritar e me deixar aceso ao mesmo tempo. Gostaria, sinceramente, de mandá-la embora… mas é a queridinha da minha tia, e isso me prende as mãos. Precisava relaxar. Foi por isso que chamei a loira. Não era exatamente quem eu queria, mas, no momento, servia para… distrair a mente. Olho para baixo e observo a maneira empenhada com que ela tenta me agradar. Solto um gemido contido e seguro-a pelos cabelos, guiando o ritmo, do modo como eu desejava. Eu já estava prestes a perder o controle quando a porta do meu escritório se escancarou. Dayane — Que safadeza é essa, Adam Collins? Quem é a lambisgóia se enroscando no seu p...? — Mum?! Interrompi, levantando num sobressalto, tentando ajeitar a calça às pressas, mas a garota não colaborava nem um pouco. p***a… Dayane — Solta o meu filho, sua abusada. Solta o p***o do meu bebê. Ninguém sabe nem por onde essa boca passou. Ela avançou, puxando a mulher pelo cabelo. Tentei me levantar novamente e acabei caindo sentado com estrondo. Era, de fato, vergonhoso, a minha mãe me encontrar justamente naquele tipo de momento… E tudo por culpa daquela garota endiabrada. *** [...] Nicolas: Tinha acabado de chegar em Nova York para uma reunião importantíssima; estava absurdamente atrasado, tudo porque as minhas primas e a minha irmã decidiram usar o jatinho de última hora, deixando-me sem transporte imediato. Desci do voo enquanto conferia o relógio. Ao passar pela porta de desembarque, praticamente corri pelo aeroporto. Havia um motorista à minha espera. Acelerei o passo, pois começou a chover. Assim que saí do aeroporto, avistei o carro que me buscaria. Corri em direção a ele, mas acabei esbarrando em alguém, e por pouco ela não foi ao chão. Quando o cabelo saiu do rosto e eu vi quem era… meus lábios crisparam e meus olhos se estreitaram. — Você? Soltei-a no mesmo instante, quase a fazendo cair, mas ela se agarrou ao meu casaco. Ela sorriu gentilmente. Sabíamos ambos que de gentil aquilo não tinha nada. Definitivamente, hoje não era o meu dia. — Nem um boa noite pelo menos? Eu realmente não podia acreditar que, dentre todas as pessoas possíveis, tinha de esbarrar justamente nessa garota. Entrei no carro e fechei a porta sem dizer uma palavra. — Podemos ir. Ela cruzou os braços e rebateu: — Vai me deixar aqui, Nicolas Collins? Posso muito bem ligar para a minha tia e… — Ligue. Desde que não me encham o saco, faça o que quiser. Ela arregalou os olhos, incrédula. O carro começou a andar. O motorista me observou pelo retrovisor, mas eu já estava ocupado pedindo a porcaria de um Uber e um segurança. Bufo, inacreditável. *** [...] Tyler: Eu estava irritado e estressado; tive um dia péssimo de trabalho e, em vez de estar dormindo, estou feito um maluco rodando de carro à procura da minha irmã e da amiga inconsequente dela. Preciso ligar para o papai e contar tudo o que Yasmin tem feito, cada dor de cabeça. E pedir que ele a afaste daquela amiga s*******o e tão desmiolada quanto ela. Soco o volante, tentando conter a raiva. p***a. Só queria dormir, era pedir muito? Pelo visto, sim. Em vez disso, estou pela cidade inteira atrás da minha irmã e... aquela amiga dela. Estaciono o carro em frente à casa onde o rastreador apontou. Desço furioso, observando um bando de adolescentes inconsequentes bebendo e consumindo drogas. É este o lugar onde a minha irmãzinha resolveu vir. Antes de entrar, vejo-a num canto afastado, com um moleque beijando-a. Não sei se ele a está beijando ou tentando sugar a alma dela. — Yasmin Collins! Ela se assusta e empurra o garoto, tão bêbado que cai. m*l se aguenta nas próprias pernas. Yasmin — O que está fazendo aqui? Sai do meu pé, Tyler. Não posso nem me divertir. — Você vai vir com as suas próprias pernas ou vou precisar arrastá-la até o carro? Ela cruza os braços, claramente me desafiando. Ótimo. Agacho-me e a coloco nos ombros. Ela começa a gritar e socar minhas costas. Yasmin — Vou contar para o papai, saiba disso, seu i****a! Sorrio de leve e a coloco dentro do carro. — Aproveite e conte que estava num ambiente cheio de bebidas e drogas. Bato a porta, furioso. Dou a volta para entrar, quando escuto um grito. Yasmin — É a… Antes que ela termine, já estou correndo para os fundos da casa. Estou tremendo, achando que algo aconteceu com a garota. Mas não. Ela está rindo do sujeito que está lambendo a perna dela. Com raiva, dou um chute no desgraçado e a coloco nos ombros. — Me solta! Ela soca minhas costas. — Acha mesmo que eu queria estar como babá de duas pirralhas? Grito, enfurecido. Não sei se é por ciúmes da cena que vi, ou por estar longe da minha cama. — Você sabe muito bem como o papai é. Se eu contar para ele… você estará ferrado. Bufei e a coloquei dentro do carro, fechando a porta. Entrei e bati a minha com força. As duas começam a falar ao mesmo tempo, mas eu estou no limite. — CALADA, AS DUAS! p***a! Coloco o carro em movimento. A adrenalina é ciúme, e eu sei disso. Olho pelo retrovisor: ela está com os olhos arregalados, vira o rosto para a janela e não diz mais nada. Porra, não era isso que eu queria. *** [...] Benjamin: Com as mãos nos bolsos, observo-a pela janela enquanto conversa com as outras meninas. Há algo nela que prende a atenção sem qualquer esforço. Os cabelos negros cacheados, os olhos castanhos e o rosto… tão angelical que chega a intimidar. Sinto a presença de alguém ao meu lado. Não preciso sequer olhar para saber qual deles é. Adriano — Você e o Henry não deveriam brigar, velho. Vamos sair e tomar uma bebida, é véspera de ano novo. Somos amigos. Solto um bufo baixo. Ele sempre favoreceu o Henry. Sempre. — Está a tentar consolar-me? Você sempre torceu a favor do Henry, amigo. Nem finja o contrário. Ele gargalhou, sem a menor cerimônia. Adriano — Ah, p***a, Benji. Aí você me quebra, irmão. O Henry chegou primeiro. Mas gosto de todos igualmente. Tem Adriano para todos, não precisam ficar com ciúmes. Me sinto tão gostoso! Ele ri descaradamente e, apesar da irritação, acabo rindo também. — Você é um completo filho da mãe, meu amigo. Mas eu te perdoo. Seu desgraçado. Rimos juntos, até que ele lança a bomba com a maior naturalidade do mundo: Adriano — Você não é tão afim da Gaby assim, amigo. A morena de olhos azuis tem roubado muito a sua atenção. E os seus olhos também. Pense nisso, cara. Ele dá um tapa no meu ombro e vai embora, como se tivesse dito a coisa mais trivial do mundo, deixando-me ali, mergulhado nos próprios pensamentos. Instintivamente, meus olhos procuram por ela. E, de fato… algo se move dentro de mim quando a vejo. Algo diferente. Algo que ainda não sei nomear. *** [...] Ian: A regra era simples: irmã de amigo é território proibido. Quem mexe com isso assina a própria sentença. Só que aquela pirralha me atormentava, véi. Juro que tentei ficar na minha, tentei de tudo. Mas ela não dava trégua. Como agora. Eu estava no banho quando ela apareceu sabe-se lá como. — Saia pra lá, venha de graça não. Tô tomando banho, mulher. Como foi que você entrou aqui? Pelo amor de Deus, faça isso não. Ela sorriu daquele jeito safado que eu fingia odiar, mas eu amava. Mesmo sabendo que, se o irmão dela descobrisse, eu virava pó. Puxou o laço da blusa devagar, e o pano abriu mostrando aqueles trenzinhos pequenos e redondos que me deixavam doido. Se eu já estava duro, fiquei ainda mais quando ela veio perto, segurou com força e apertou. Eu ia reclamar, mas ela lambeu meus lábios e sussurrou: — Tá com medo do meu irmão, Ianzito? Falou o apelido que só é usado pelos meus amigos no futebol. Aí pronto: já era pra mim. Sem pensar, agarrei a peste e a empurrei contra a parede. — Ian? Ouvi meu amigo chamar do lado de fora. Minhas pernas quase arriaram. Meu corpo gelou. Meu c****e murchou na mesma hora, e ela riu.Tapei a boca dela desesperado. Respirei fundo para não tremer. — Tô indo, cara… Saia pelo mesmo lugar que entrou, deixe de ser maluca. Sussurrei. A criatura riu, ainda passou a mão em mim de novo e eu pulei pra trás, escorregando e caindo no chão.— Sai, sua maluca! sussurrei entre dentes. — O que houve, Ian? Ele mexeu na maçaneta. Arregalei os olhos. Ela saiu andando suave, como se nada tivesse acontecido. Ainda acenou pra mim antes de sumir pela janela. Eu botei a mão no peito, respirando aliviado. — Já vou, cara. Foi nada, não! Tentei levantar, mas minhas pernas estavam frouxas. O susto tinha sido grande. Aquela pirralha ainda ia me meter numa laranjada. *** [...] Adriano: Me deitei e fiquei rolando na cama de um lado para o outro. Eu não gostava de vir para este país, tem um clima depressivo. Deus é mais! Não tem um sol, chove o tempo todo, esse tempo cinzento. Por isso o povo é tão branco que dá para ver as veias. Suspiro, sinto falta da minha Raiane. Ela teria gostado de vir para o aniversário da Malu. Apaguei a luz de uma vez e fechei os olhos. Quando estava quase pegando no sono, senti uma mão entrando sorrateira por baixo do meu moletom. Dei um pulo da cama e fui direto para o chão. — Oxe! Oxe! Que merda é essa? Tem assombração tarada nessa casa, é? Lá ele. Ouvi uma risadinha baixa. Mas não era Helena, e se fosse ela, teria feito cócegas no meu pé. Me levantei num pulo e acendi a luz. Quase morri quando vi quem era. A criatura estava apenas com uma camisola de cetim vermelha, que não tapava nada. Arregalei os olhos e apontei para a porta. — Tem certeza disso? Perguntou debochada, fazendo cara de safada. — Que doidice é essa, criatura? Quer me complicar? Faça isso não. Quando ela fez menção de tirar a camisola, me aproximei e peguei nos braços dela. Mas ela se jogou em cima de mim, me pegando de surpresa. Para não irmos ao chão, dei um impulso e acabamos caindo na cama. Minha alma quase foi puxada do corpo quando percebi que o seio dela estava de fora, e quase na minha boca. Joguei ela para o lado e levantei da cama. — Não adianta fugir de mim, meu amor. Ela riu descarada. — Vixe, meu Deus. Ficou maluca, foi? Que laranjada da peste. Que armada é essa? Saia do meu quarto agora! Que viagem é essa dessa menina, velho. — Eu não sou gostosa? Sim, ela é. Muito até. Mas que pensamento é esse, Adriano? Ficou doido, foi? Me perguntei mentalmente, negando com a cabeça. Ela se aproximou, mas eu saí do quarto correndo, entrei no de Helena e bati a porta. Meu coração batendo mais que bateria de escola de samba... Mal sabia eu que a minha tormenta estava apenas começando.

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