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3963 Words
Marcelo cobriu a caçamba da caminhonete com um dos cobertores, e colocou travesseiros também. Ele estaciona a caminhonete no quintal, onde ninguém consegue nos ver, mas a visão para o céu é esplêndida. Ficamos calados, curtindo um a presença do outro, o único som é o do baile tocando bem baixinho. Até que uma hora, eu vejo uma estrela cadente. "Olha, uma estrela cadente, vamos fazer um pedido." Fecho os olhos e faço meu pedido. Quando abro os olhos, Marcelo está me olhando, com aqueles lindos olhos de fogo. "O que você pediu?" "Se eu falar não se realiza." Ele pula em cima de mim e começa a fazer cócegas em mim. "Se não vai falar por bem, vai falar por mal." Fico pedindo para ele parar, mas isso não acontece. "Certo, eu digo. Mas não vai rir da minha cara, beleza?" Ele assente. "Eu prometo, Princesa Ella." Esse título não soa tão r**m assim, parece até doce saindo de seus lindos lábios. "Eu desejei que... Um dia você seja meu." Ele me olha com seus olhos cor de chama, que brilham ao ouvir o que eu falei. Na mesma hora, seu sorriso perfeitamente malicioso aparece. Parece que subiu uns dez graus, aqui está muito quente, e acho que ele percebeu também, porque tira a camisa e olha para mim, com os olhos pelando, em chamas ardentes. Na mesma hora sinto um formigamento, e meus p****s ligam os faróis, e ele percebe, porque chega mais perto e tira a minha camisa. Ele começa a me beijar, beija minha têmpora, beija minha bochecha, beija meu queixo, beija o meu pescoço e vai descendo. Ele chega perto do meu sutiã, e começa a tirar. Mas nesse momento tão íntimo, me lembro de Pedro. Afasto Marcelo, e o mesmo me olha sem entender. "O que foi Ella? Fiz algo de errado?" Olho para ele com os meus olhos cheios de lágrimas. "Não, você não fez nada. Quem fez algo errado, foi eu. Eu tenho namorado, e estou fazendo isso com ele." Ele olha para mim como se estivesse... Magoado. "Então quer dizer que você não me quer? Quer dizer que ele não te trairia?" "Sim, eu te quero. Mas ele nunca faria isso comigo, ele nunca me trairia." "Então a frase do seu livro favorito, que você citou para mim naquela noite, não significa nada?" "Que frase?" "Todo mundo, todos, tudo, pode trair todo mundo, até o seu próprio coração." Ele está magoado de verdade, dá para perceber em sua voz. "Que no caso, virou sua frase tema, porque seu coração te traiu. Você não podia se apaixonar por mim. E se apaixonou. Estou errado?" "Não, não está. Mas, por favor, me dê um tempo para pensar." Visto minha camisa, e vou saindo, mas eu paro no meio do caminho. Eu amo Marcelo. Eu quero Marcelo. Quem liga para Pedro. Dou meia volta e pulo nos braços de Marcelo. Dou um beijo em Marcelo mais quente que as chamas dos olhos dele. Tiro minha camisa e meu sutiã, e deixo que suas mãos e sua boca explorem o meu corpo. Tiro a camisa de Marcelo, que o mesmo tinha vestido, e a calça jeans preta que estava usando. Ele arranca meu short e minha calcinha, e sai de cima de mim. Na hora penso que ele vai me dar uma bronca, mas ele vai até a calça jeans que está na grama, que joguei da caminhonete, e tira um pacotinho do bolso. "Me ajuda a colocar?" Ele balança o pacotinho em seus dedos longos. "Como coloca?" Ele olha para mim surpreso. "Você nunca fez isso antes?" balanço a cabeça negativamente. Então ele pega a calça e guarda o pacotinho novamente. "Antes de você fazer isso quero que sinta outras coisas. Faremos isso outro dia." "Tá." Ele beija o caminho entre meus p****s, e toma um dos meus p****s em sua boca, quando ele suga, minhas costas se arqueiam de um jeito que eu nunca pensei que fosse possível. Ele morde o mamilo, me fazendo gemer de um jeito, que me deixaria envergonhada, se eu tivesse sóbria. Porque Marcelo se mostrou uma droga para mim, sempre me deixando loucona. Ele beija meu abdômen, e minha cintura. "Abre as pernas, Princesa." Faço o que ele mandou. Ele abraça as minhas coxas, e beija uma delas. Então ele faz uma coisa que eu nunca pensei que fosse tão bom, e como eu disse antes se eu tivesse sóbria estaria com vergonha. Ele beija minha i********e, e encontra o ponto latejante, passando a língua várias vezes naquele lugar, me fazendo gemer e gritar seu nome várias vezes. Quando atinjo o orgasmo, me sinto sem fôlego, e ele me dá um beijo na bochecha. "Escutar meu nome saindo de sua boca enquanto você gemia, foi a melhor coisa do mundo." Ele dá um beijo na minha testa. "Essa sensação é nova para mim." Sou sincera com ele. "O quê? Você estava namorando mesmo? Não tem como ele não ter tocado em você nesse namoro, você é muito gostosa." "Obrigada?" Ele ri. "É sério. Você é muito gostosa." "Beleza, vamos falar sobre outra coisa já estou ficando com vergonha." Falo apressadamente, tirando dele o meu som favorito. "Certo." Ele olha para mim, mas meu olhar está no céu. "Qual é a dessa fascinação pelo céu estrelado? Sei que é bonito, mas tem coisa por trás disso." "Quando eu tinha uns 14 anos, como hoje em dia, eu era viciada por livros, e amava ainda mais, ler na caçamba da caminhonete do meu pai. Lembro também que em um dia comum, mas que transformou minha vida, meu irmão mais velho deitou na caminhonete comigo, e começamos a conversar, mas como sempre, mencionei vários livros, então ele falou: 'Um dia, se você conseguir um cara que vá ver as estrelas com você de uma caçamba de caminhonete e que aguente escutar você falar de livros durante horas, então ele é como eu, ele presta.' Sei que ele falou aquilo brincando, mas hoje percebo que é verdade." Vou contar tudo que está me consumindo por dentro. "Pedro nunca me perguntou o motivo, e ele não aguentava me escutar falando horas sobre livros. E toda vez que acordava no dia seguinte, ele não estava mais lá, isso me deixava triste, mas ignorei. Com você foi diferente, aguentou me escutar sobre livros, e viu as estrelas comigo. Eu amo você por isso." Só percebo o que eu falei quando Marcelo abre um sorriso de orelha a orelha. "Eu também te amo." Ontem foi o melhor dia da minha vida. Ouvir todas aquelas coisas que a Ella me falou ontem, ouvir suas declarações, ouvir suas histórias, seus gemidos, e suas verdades, valeu a pena. Se eu pudesse mudar qualquer coisa na minha vida em troca do que tive com a Ella, eu não mudaria nada, eu não a trocaria por nada. É bom saber que eu consegui conquistar a Ella, quero muito que ela seja minha rainha... "Mano, você está bem? Você e a Ella estão estranhos." "Como assim?" Saindo dos meus pensamentos, pergunto. "Ella não tira o sorriso do rosto. E você parece mais feliz que o... Perá vocês transaram?" Olho para Fani, que está quase tendo um colapso nervoso de tanta alegria. "Não transamos, mas... Eu a fiz gozar pela primeira vez." "Ella não tem namorado?" "Tem, mas ela nunca deixou ele tocar nela." "Certo... Ah, lembrei. Eu e a Ella vamos na casa de uma amiga minha, ou seja, você vai passar a tarde toda sem sua namorada, beleza?" "Beleza, vai logo, quanto antes ir, mais rápido volta." "Tchau!" Ela grita, mas depois resmunga. "Idiota." "Eu ouvi isso." "Vai tomar no cu." Ela grita "Só se for com a Ella." "Que nojooo!" Ela grita e escuto a porta da casa bater. Fico sentado na minha cama com uma cerveja na mão, só relembrando o quanto a Ella estava linda ontem. Mas, depois de um tempo, preciso lembrar a mim mesmo que tenho uma vida, e que tenho que sair do quarto. Vou ao quarto da Ella antes de sair de casa, deito na sua cama só para sentir o seu aroma doce, e o shampoo de café. Quando olho para a mesinha perto da cama, vejo um caderno aberto. Pego o caderno e começo a folhear as páginas. O caderno tem passagens de livros e poemas. O poema que mais me chamou atenção, foi o que ela marcou e deixou em cima da mesa. O homem que quero amar Ele terá cabelos escuros como a escuridão, A pele clara como a luz, Olhos cor de chamas que ardem vermelhas, E tatuagens por todo o peitoral esculpido. Ele será poeta como eu, Saberá usar as palavras ao seu favor, Saberá também, tirar lágrimas do meu rosto, e colocar sorrisos. Ele terá a alma escura como seus cabelos, Mas, trarei novamente a luz para ele, Mostrando a felicidade e o poder do amor, Ele me mostrará outras formas de ser feliz e demonstrar meu amor por ele, E ele será o homem que quero amar. Embaixo do poema tem um adesivo escrito "Birthday" e duas observações. Obs:. Escrito no meu 14º aniversário. (esse parece que foi escrito há muito tempo.) Obs 2:. O poema se realizou no meu aniversário de 17 anos. (esta escrito em um papelzinho em forma de coração, e parece que foi colado há pouco tempo.) "Esse poema é lindo, né?" Uma voz doce como mel soa perto da porta. "Eu escrevi no meu aniversário de 14 anos. Acordei naquela madrugada, depois de ter um sonho estranho, com um cara de pele tatuada, e olhos de fogo, então me levantei e fui escrever. Não sabia que a vida poderia me dar a pessoa dos meus sonhos." "Não sabia que você escrevia poemas." "Ninguém sabia, além de eu e Bia. Antes de completar 14 anos, tive um problema com um amigo, porque ele achava que o poema que fiz sobre um livro, que está nesse caderno, era para ele. Isso não é totalmente mentira, era uma mistura de vidas. Eu queria esquecer alguém que tinha me magoado." Ela está pensativa com os olhos negros olhando para o nada, como se pudesse lembrar daquele dia como se fosse ontem. "Qual o poema? Posso ler?" Ela assente. "Você." Folheio as páginas e encontro o poema. Você Lembro-me até hoje, De como me senti quando te vi, Da forma como você mexeu com os meus pensamentos, De como fiquei cega, tendo olhos só para você. Queria ter você ao meu lado, Junto a mim, Me fazendo esquecer o resto do mundo, Quando estivesse em seus braços. Felizmente, aquele não foi o único, Agora poderei esquecer o outro, Porque você é minha nova paixão. Fico um pouco bravo de início, aquilo era praticamente uma declaração, mas me lembro que não preciso me preocupar, porque ela me ama. "c*****o, você escreve bem. Por que parou?" "Eu nunca parei de escrever poemas. Eu tenho vários cadernos, mas quando você me sequestrou, eu estava lendo esse, ele estava na minha bolsa, fazendo com que ele parasse aqui." Ela tira o olhar do nada, para olhar nos meus olhos. "Acho que o universo queria a gente junto de qualquer jeito." "É acho que sim." Saber que o Marcelo leu os meus poemas me deixa com o coração acelerado, deito na minha cama, e sinto um aroma de menta. Fani me interrogou o dia inteiro. Ela queria saber tudo sobre eu e o Marcelo. Sei que ela está feliz por mim, mas eu me sinto estranha. Sei que amo o Marcelo, mas esse amor que eu sinto por ele, pode magoar o Pedro. Mas, se eu decidir que não quero magoar o Pedro, eu e o Marcelo vamos nos magoar. Eu não sei o que fazer. Se eu falar com a Fani, ela vai falar para eu escolher o seu irmão. Se eu falar com a Bia, ela vai falar para eu escolher o Pedro. Se eu falar com a minha tia, ela vai me rastrear e mandar resgate. Eu estou sozinha nessa. Como já dizia Mare Barrow: “Se sou uma espada, sou uma espada de Vidro e já me sinto prestes a estilhaçar.” Vou procurar ajuda em Norta, no lugar onde ‘Todo mundo pode trair todo mundo. ’ E vou atrás das coisas que as pessoas dizem por lá. Já aprendi bastante com os vermelhos e prateados de Norta. E dessa vez procuro por outras palavras sábias. Quando estou prestes a ler as palavras sábias de Maven na minha releitura de A Rainha Vermelha. Alguém bate na porta, o barulho me tira de Norta, e me trás para o Rio de Janeiro, na casa de Marcelo. “Entra!” Digo para a pessoa lá fora. “Ella, o jantar está pronto.” Marcelo vem me dizer. Depois daquele café da manhã que tomou toda a família junta, nunca mais comi naquele quarto. “Obrigada, Marcelo, estarei lá daqui a pouco.” “Certo.” Ele vai embora, me deixando sozinha com o meu livro. Volto para Norta e vejo o que Maven ia dizer para mim: “É melhor guardar esse coração para si mesma. Ele não vai leva - lá a nenhum dos lugares que deseja.” O que isso significa? Que devo ser egoísta? Norta sempre me ajudou. Os vermelhos e os prateados sempre me deram ensinamentos, mas parece que dessa vez não terá nada para me ajudar. Coloco o livro em cima da minha cama, e vou me juntar a minha nova família. Todos nós jantamos, e eu encaro o Marcelo o jantar inteiro de uma forma nada educada. Quando acabo de comer, saio da cozinha e vou para o meu quarto pegar a roupa, e em seguida passo para o banheiro. Abro o chuveiro que só tem água fria, e tento pensar com clareza. Do nada, alguém puxa a cortina. Tento me cobrir numa velocidade anormal, mas quando olho para frente, vejo que é só o Marcelo. Descubro tudo, afinal, ele já me viu nua. “O que faz aqui?” Resmungo, e ele fica surpreso com o meu tom de voz. “Vim tomar banho.” “Mas eu estou tomando.” Aponto para o obvio. “c*****o, foi m*l. Nem percebi.” Mas mesmo assim ele continua tirando a roupa. “Então, por que ainda está tirando a roupa?” “Ella, eu queria apenas tomar banho com você, mas já vi que vai ser impossível com você dessa forma.” Ele veste toda a roupa e vai para fora do banheiro esperar que eu termine o banho, para que ele possa tomar o banho dele. Quando termino meu banho, vou para o meu quarto o mais rápido possível. Me arrependi de ter sido grossa com ele. Ele estava sendo tão doce, mas não tem como voltar no tempo. O que eu fiz, já está feito. Visto meu baby doll, que é quase invisível, e que por incrível que pareça é confortável. E vou dormir. Acordo no meio da noite, e tento voltar a dormir várias vezes, mas não consigo. Quando percebo o que está acontecendo, eu já estou na porta do quarto de Marcelo, batendo na mesma. Marcelo abre a porta atordoado, com aquela cueca preta, que fica meio justa nele. Quando ele me vê, ele fica normal rapidinho. “Posso entrar e dormi com você? Não estou conseguindo dormir.” Ele olha para mim com os olhos brilhando, deixando de ser chamas, para serem estrelas. “Pode.” Entro no seu quarto pela primeira vez, que tem uma colcha verde oliva na cama, e travesseiros brancos. Uma cadeira de rodinha preta em uma mesinha como a do meu quarto. Deito na sua cama virada para a mesinha, e ele se deita atrás de mim, com a cabeça em meu pescoço. Ele nos cobre, e o mesmo começa a dormir. Tento dormir, mas não consigo, fecho os olhos várias vezes, mas não consigo. Acordo o Marcelo para que eu possa desabafar tudo que eu guardei dentro de mim. “O que foi Ella?” Ele fala ainda com os olhos fechados. Me sento na sua cama, e Marcelo abre os olhos. “Posso falar o que está entalado na minha garganta? Não aguento mais guardar isso.” Ele se senta de frente para mim, seus olhos voltaram a ser chamas, mas agora queimam preguiçosas. “Pode dizer tudo o que você quiser para mim, Princesa. Você sabe que estou aqui para isso.” Respiro fundo. “Eu tenho medo que meu amor por você possa magoar outras pessoas. Se eu der um fora em Pedro, ele vai se magoar. Se eu der um fora em você, eu e você vamos nos magoar. E eu não sei o que fazer. Eu quero acordar todos os dias e ligar para você só para falar que eu te amo. Mas também, tem o outro lado da história, eu não quero magoar ninguém, só porque me apaixonei...” Ele coloca o dedo indicador na frente da minha boca, me fazendo silenciar. “O que você quer?” “Eu estou falando isso a você...” Ele coloca o indicador de novo na frente da minha boca. “O que você quer?” A pergunta dele me lembra a última noite da gente, quando eu falei o que eu pedi para a estrela cadente. “Eu quero você.” Dou um beijo nele, bem doce de início, mas que com o passar dos minutos, vai ficando mais quente. Ele passa as mãos por debaixo do meu baby doll, passando as mãos por todo o meu corpo, até chegar nos meus s***s, ele pega um dos m*****s, e aperta bem forte, me fazendo gemer. “Adoro saber que é só você me ver e eles já ficam prontos para mim.” Eu estaria com vergonha agora, nunca pensei que faria isso com Marcelo novamente. Ele para o beijo, só para tirar o meu baby doll, e fica apreciando o meu corpo sem roupa, algo que ele não pode fazer ontem. Ele volta a me beijar, e vai descendo, quando ele vai beijar os meus s***s, eu o afasto. “O que foi? Não vai me dizer que se arrependeu de ficar comigo?” Quase começo a rir, com o pensamento dele. “Não, meu príncipe, só quero retribuir o favor que você me fez ontem. Se eu não retribuir, estarei sendo egoísta. E eu ainda tenho que fazer isso como um pedido de desculpa, pelo que eu fiz hoje.” Ele olha para mim aliviado, mas seu sorriso e olhar malicioso voltam para o seu rosto na mesma velocidade que foram embora quando eu me afastei. “Certo, o que você quer fazer?” “O que você quer que eu faça?” “O que você quer fazer para mim?” Ele está com um sorriso super malicioso no rosto. “Eu... Tô com vergonha de falar.” Ele ri de mim. “Você quer me tocar? Chupar o meu p*u?” Seu sorriso malicioso continua lá, e seus olhos estão me queimando viva. “Qual você quer?” “Olha, eu quero sua boca no meu p*u, desde o dia que te vi com aquela farda super sexy de menininha corajosa.” Sinto minhas bochechas queimarem na mesma hora. Ele ri de mim. “Eu tiro a roupa, ou você quer tirar?” “Eu tiro.” Falo com a voz cheia de desejo. Ele se levanta e eu fico de joelhos na sua frente para tirar sua calça. Devo tirar a cueca também, né? Ele se senta na cama, bem na beirada. Ele mesmo tira a cueca. Olho para o tamanho daquele... Nem tenho palavras, eu tenho que colocar tudo na boca? “Você sabe o que tem que fazer?” Ele me pergunta e dá para ver o desejo dele na voz e nos olhos. “Minha experiência vem apenas dos livros, vou tentar fazer o que eu vi neles.” Coloco a mão ao redor do pênis dele, e movimento bem devagar para cima e para baixo. Coloco a boca até onde consigo, e masturbo a parte que não consigo. Lembro de algo que li em Princesa de Papel e em After acariciá-lo com a língua. Quando faço isso, ele solta o meu novo som favorito no mundo. E continuo a sugar o pênis dele. Meu coração se acelera a cada movimento da minha cabeça. “Ella, vou gozar.” Continuo até sentir um gosto um pouco amargo na boca. Ele se deita na cama me puxando para perto dele e sussurra no meu ouvido. “Eu te amo.” “Eu também te amo.” Ele me abraça me dá um beijo na bochecha e nos cobre com sua colcha verde oliva. Depois disso tudo consigo dormir, e muito bem. Acordo de manhã, com a luz do sol passado pelas janelas. Marcelo me observa dormir, com os seus olhos queimando cada centímetro do meu corpo sem roupa. Quando, Marcelo vê que eu acordei, me dá um beijo na bochecha. “Vamos acordar, Bella adormecida.” Sua boca toca a minha bem de leve. “Está acordado há quanto tempo, meu príncipe?” Dou um beijo no seu rosto. “Há pouco tempo.” Ele se levanta da cama, mostrando o seu corpo nu. “Pouco tempo quanto?” Coloco as mãos na cintura. “Pouco tempo, tipo uns 20 minutos.” Ele pega minha mão, e me puxa para fora do quarto. “Para onde estamos indo?” “Para o banheiro.” Ele me vê ficando vermelha, por estarmos saindo nus do seu quarto. “Não se preocupe, meus pais foram naquela lanchonete, e Fani está na casa de uma amiga. A casa é só nossa, Princesa.” Ele me dá um beijo na testa. “Mas eu tenho que pegar as minhas roupas...” Ele me silencia com um selinho. “O que é ‘roupa’?” Percebo que seu sorriso malicioso voltou ao seu rosto. Entramos no banheiro as pressas, e fechamos a cortina, para que não saia água. Pego o sabão para passar no meu corpo, mas Marcelo arranca o sabão da minha mão. “Deixa que eu passo.” Puxo os cabelos para frente, cobrindo um dos meus s***s. A água escorre pelas minhas costas, enquanto ele passa o sabão pelas minhas costas. Seus dedos de vez em quando tocam uma das minhas vértebras, me fazendo ficar bem elétrica. Adoro saber que eu estou sentindo o que Tessa Young, Mare Barrow e Ella Harper sentiram com os amores de suas vidas. Me sinto como elas, junto a Marcelo, o homem que me mostrou o meu verdadeiro eu, o homem que me mostrou o que é ser feliz. Nós terminamos o banho, e vamos direto para o seu quarto, nos cobrimos com a sua colcha, e ficamos deitados, só de preguiça, um curtindo o outro. “Ella, hoje eu queria ir ao baile, mas quero ir com a minha namorada, a minha princesa, e a minha futura rainha.” Ele beija o meu ombro. “Mas, amor, eu danço que nem uma porta, é mais fácil ver uma porta dançando do que eu.” Ele ri da minha piada. “Você não precisa dançar para ninguém, só para mim. Nem se preocupe.” Ele me beija no pescoço. “Tá. E que horas isso vai começar?” Me viro para olhar em seus olhos. “Umas nove horas.” “E que horas são?” “Três horas, Princesa. Falta muito para o baile. Depois você procura seu vestido de gala.” Ele aperta a minha b***a e subo em cima dele. E lá vamos nós mais uma vez...
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