Capitulo II- Larissa Moraes

1919 Words
— Para Alex eu não quero! — Gritei no beco escuro tentando afastar Alex do meu corpo. Mas ele não parou com o meu pedido, senti sua boca roça no meu corpo, na minha bochecha me prensando contra a parede, virei meu rosto de um lado a outro fazendo-o se afastar de mim. — Você esta cheia de si por causa dessa monografia não é? — Olhei em seu olhos, suas mãos forçavam o meu vestido a subir, entrando dentro das minhas pernas. — Socorro! Socorro— Comecei a gritar competindo com o barulho do som alto. — Pode gritar aqui ninguém vai te ouvir, e se ouvir vão pensar que é só mais uma drogada que fica nas esquinas, Larissa. — Disse com a voz em minha orelha, me empurrando contra a parede. A minha garganta ainda tinha voz, ele não ia me calar. — Socorro! Socorro! — Gritei desesperada a procura de apoio. Tentou me beijar, mordi seus lábios, a sua língua. — Você não vai ter o que quer Alex. — tentei lhe empurrar com meu corpo, ao máximo que pude, mas ele nem mesmo se afastou muito pelo contrario suas mãos chegaram a minha calcinha, riu ao me tocar, seus dedos invasivos chegaram a minha i********e, fechei os olhos quando me penetrou com dois dedos ao tirar colocou na boca rindo de mim, chupou como se fosse algo saboroso a meus olhos. — Alex por favor não faz isso, eu não quero que minha... — Me olhou negando. — Gostosa desse jeito assim esta ótimo Larissa.! — Abriu a calça, olhei em volta procurando uma maneira de sair dali no primeiro vacilo, passei por ele saindo em direção a saída. Me agarrou pelos cabelos, o empurrei tentei me soltar, mas em vão, ali estava todas as minhas forças, numa luta corporal fui rendida ao chão, ele subiu sobre mim, me enojando sorriu ao entrar dentro das minhas pernas. Ergueu meu vestido e desta vez não tive como fugir, sentir com dor seu m****o me penetrar fechei os olhos sentindo a dor profunda se instalando em minha alma. — Ah que delícia, nada melhor que uma virgem. — Falou ofegando em cima de mim, segurando meus braços, começou a beijar, chupar meu corpo, a cada estocada, a cada penetrada que recebi mordi meus lábios. Não era outro homem, era Alex aquele homem que eu já sonhei fazendo aquilo em algum momento, mas não do jeito que eu sonhei. Rosnou me apertando em seus braços como um homem nojento, um porco bruto retirou seu m****o derramou sobre mim. Lhe olhei com ódio, evidente nos olhos tremendo de dor, de nojo e frio, o contato com o chão frio, se levantou vestido sua calça. —Já que você quis assim, não pude fazer nada você que me forçou Larissa.— Sussurrei num choro reprimido em minha garganta ele havia acabado de me estuprar, e diferente do que eu conheço, ninguém veio a meu chamado. — Ficou a tarde inteira me provocando e agora quer o que bancar a santinha? — Balancei a cabeça em negação supliquei em lágrimas. — Cala a boca a Larissa! Tua sorte é que sou eu, se fosse os meninos da boca, seria cinco ou mais, gostosa desse jeito iam te largar amanhã na beira da estrada. — Vou lhe denunciar, e eu mesma vou te ver entrar na viatura Alex. — Riu ao me escutar. — Estou esperando a intimação Larissa qual vai ser a acusação? Todo mundo sabe que sempre quis isso. — Saiu andando quando chegou mais longe me olhou, notando que eu não ia atrás dele, deu de ombros. Com dor cheguei até o carro, as pessoas me olhavam com curiosidade por ali até que eu reconheci o carro, fui até ele. Entrei naquele carro me agarrando a um bote salva-vidas. Minha bochecha doía, meu corpo inteiro. Sai da favela após inúmeras voltas, quando cheguei ao centro as lágrimas ainda desciam, ele vai me pagar caro, eu jurei a mim mesma. Em mais um momento em que meu corpo doía, fechei meus olhos, enquanto o mundo ao meu redor desaparecia, não sei o quanto o carro foi por si, parei quando senti o bater, eu bati o carro em cheio numa Ferrari azul. Era noite o o carro reluzente alarmou, no estado em que eu estava seria um escândalo, eu fugi com várias pessoas homens querendo me parar, todos ali me olhando, apenas fugi sem controle, a frente do carro arrastava no chão. O carro estava amassado, a parte da frente ficou quase toda arrancada. Parei no condomínio, ali dentro tive a certeza que nada mais me aconteceria, ao empurrar a porta de entrada me deparei com meus pais conversando na sala, recuei devagar para que não me escutasse, fui para os fundos, eu estava simplesmente aos trapos a minha i********e doendo, meu corpo estremecia com o caminhar, a cada passo eu queria simplesmente desaparecer, mas quem, como eu poderia ir contra Alex Trancoso? Eles são os filhos dos maiores e mais ricos advogados criminalistas do país? Meu pai acabou de chegar ao cargo de advogado geral da união, eu não tenho coragem, escutar as perguntas de como foi, duvidando, dizendo que eu queria, que eu sempre gostei dele nem mesmo a minha família acreditará em mim. Entrei pela portas dos fundos ao me ver em lagrimas Sandrinha veio em minha direção. — Minha menina? O que houve? — Pôs a mão na cabeça em choque, entrei em seu abraço como sempre desde pequena. — O que te aconteceu? — As lágrimas vieram me encolhi nos seus braços, lhe contei tudo detalhe por detalhe. — A mãe dele saiu daqui a pouco tempo. — Engoli em seco apesar de tudo meus pais e os pais dele são amigos de trabalho desde a época da faculdade, o que conquistaram eles os ajudaram muito. Tomei banho sobre os cuidado de Sandrinha, que pegou um pijama para mim, as mordidas ficaram marcadas em meu corpo, as marcas que Alex deixou em mim eram suficiente para provar que ele é um monstro, adormeci no quarto da empregada e somente de madrugada fui para o meu, estava sob efeito de calmante para não me desgastar mais, para não sofrer. Acordei com as batidas na porta, minha mãe me chamava. — Larissa, filha abre a porta que horas chegou? — Olhei para a porta, levantei correndo, abri a porta e rapidamente fui para o banheiro com a marca enorme no meu rosto ela saberia. — Que horas você chegou? — Veio atrás de mim, fechei a porta do banheiro em sua cara. — Mãe estou com cólica. — Apenas escutei seu hum. — O que houve Larissa? Seu irmão m*l acabou de chegar em casa. — Suspirei meu irmão estava bem, é homem, quanto a minha amiga esse risco ela não correria, já não era o meu caso. — Mãe deixa o Gustavo a senhora sempre vai ser obcecada por ele? Não veio resposta. Ela não tinha ideia do quanto eu precisava dela naquele momento, eu queria lhe abraçar lhe falar da minha dor, lhe dizer o quanto eu estava dolorida, machucada e que depois da noite passada a minha vida jamais seria a mesma, me olhei no espelho, as lágrimas caiam. — Você sabe que Gustavo é o meu primeiro filho Larissa, quando for mãe entenderá. — Esta era sua explicação, entrei no box após retirar a minha roupa, minha pele marcada, dolorida pela agressão que sofri a noite anterior. — Larissa esta bem? —Perguntou engoli a saliva em seco, o que seria bem? —Mãe me deixa por favor, estou cansada. — Não veio mais a sua voz, tomei outro banho, com a minha experiência em maquiagem cobrir os ferimentos, preciso de mim, forte e de pé, registrei cada marca, cada cicatriz em meu corpo, ao descer as escadas meu pai me olhou da mesa do café da manhã. — Bom dia! — Sandrinha me olhou com carinho sorri fraco para eles. Puxei a cadeira para me sentar já não era mais café, era almoço. — Bom dia minha princesa. — olhei para meu pai, sorri fraco. — Você vai sair Larissa? — Minha mãe perguntou me avaliando com seus olhos verdes avaliativos com o garfo ainda nos lábios, suspirei, por fim neguei com a cabeça. — Não, vou aproveitar o domingo para ler um pouco. — Ambos assentiram com a minha resposta. — Esta maquiada para ficar em casa filha? Tem que deixar a pele descansar Larissa. —Minha mãe disse me olhando. — Não posso? — Não me respondeu ela e meu pai se olharam eu queria dizer tudo a eles que o filho do sócio deles me estuprou, mas não posso, tendo mais dinheiro, eles acabariam com a sociedade com a minha mãe, a linda amizade desde a faculdade acabaria em instantes, meu pai iria a loucura com tudo isso poderia ir preso, o cargo de Advogado da União. — Tudo bem filha? — Olhei para meu pai, assenti. — Desculpe estou no meu período, estou insuportável hoje. — Menti lhe fazendo entender, mas sua mão veio em direção ao meu rosto me afastei rapidamente, ia doer, estava cheia de corretivo, base, pó. Levantou beijou a minha cabeça. É ótimo ter meus pais, pensei em pedir desculpas a minha mãe ainda na mesa, mas antes que eu dissesse algo a campainha tocou. Sandra passou pela sala indo atender, olhei para a entrada quem seria naquele momento, meu coração acelerou ao imaginar que seria Alex, levantei da mesa as pressas, teria que evitar qualquer aproximação, a minha família perderia mais que a dele, se eles descobrissem. — Deixa que eu atendo Sandra. — Passei a mil velocidades por ela, abri a porta assim que pude. E ao invés de Alex vi um homem alto, forte de olhos pretos, a velha sensação de ter lhe visto em algum lugar me veio a mente. E ao me ver, simplesmente olhou para as fotos, novamente para mim, foi passando de uma em uma. — Filha quem é? — A minha mãe perguntou e a medida que aquelas fotos me mostrava destroçada dentro do carro, passava em suas mãos, meu coração acelerou em diversas badaladas. — É o .... João mãe, já volto. — O empurrei para fora de casa. — O que você quer? — Questionei fechando a porta, certamente seria um chantagista que viu tudo naquela noite. — O que eu quero como assim o que eu quero? — Assenti, tentei tirar as fotos da sua mão ele moveu de um lado para o outro, numa bermuda jeans uma camisa preta. — Me dá seu i****a! — O xinguei, mas apenas aproveitou-se de sua boa altura para erguer o braço, pulei feito uma canguru e nada dele me entregar até que sua mão me parou. —Eu não vou te dar essas fotos garota. — Vai diz logo o que quer? — Fui direta sentando na grama estava morta com alguns pulinho acabaram me machucando mais. — O conserto do meu carro. — Arregalei os olhos, não era possível aquele era o dono do carro? Para não gritar coloquei a mão na boca, o momento que eu colidir no seu carro me veio a cabeça, eu dei uma crise de riso, era impossível o dono do carro saber onde eu morro, o carro nem é o meu. — Do que esta rindo parece uma retardada rindo assim.. — Revirei os olhos para ele.
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