Capitulo III- Ravel Ferraz

2377 Words
Fiquei por um tempo sentado e nada de Alex, peguei meu celular para ligar quando o barulho do lado de fora chamou a atenção de todos. Disquei para ele, sai a medida que todos saíram. — Ravel? — O escutei falar, mas no momento prestei a atenção ao movimento na rua, um carro comum branco tentava sair a toda velocidade da estrada, a frente amassada com uma mulher meio embriagada ao volante passou por mim. Olhei para ela, m*l dava para ver seu rosto, os cabelos estava meios bagunçados, a medida que foi não esperou os demais simplesmente foi numa velocidade absurda, olhei para o carro até que sumiu de vista a placa ficou memorizada. — Ravel vai dá não cara a vagabunda deu uma de inocente pra meu lado, disse que não queria agora eu tenho que tentar consertar uma merda que eu fiz. — Não respondi, o carro desapareceu, olhei para o outro lado da rua meu coração acelerou em várias velocidades, engoli em seco a saliva que desceu com dificuldade pela garganta. — Senhor este carro é o seu? — Um dos garçons perguntou apontando. Assenti calado, não havia quinze dias de comprada e minha Ferrari estava com a frente toda amassada. — Vamos ligar pra polícia, com certeza eles vão ajudar. — Dei com a mão, desligando o telefone. — Não precisa, eu mesmo cuido disso, não quero a policia envolvida nisso virão mais curiosos e no momento eu não tenho interesse em ser exposto. — Suspirei em busca de ar, a desgraçada simplesmente acabou com a minha frente toda, desci as escadas avaliei o carro. Desesperado liguei para o seguro, eles vieram rapidamente. — Senhor Ferraz infelizmente o seguro não cobre o estrago temos que chamar a polícia! — Neguei, a policia não poderia vir. — Ok tudo bem, eu mesmo me encarrego disso. —Expliquei sem querer discutir o motivo, normalmente eu nunca leio as cláusulas do contrato de compra, meu advogado faz isso, mas com a saída repentina de Sandra da empresa, estamos sem advogado. — O que mais podemos fazer pelo senhor? — Olhei em volta, o celular tocou para me salvar. — Diga-me senhora Mônica? — Atendi vendo que eram mais de vinte e três horas da noite. — Senhor Ravel temos que encaixar um horário para os advogados do senhor Mendonça na segunda, a sua agenda esta lotada, tem algum... — Senhora Mônica, eu estou no meio da rua a essa hora acabaram de bater no meu carro recém comprado, o seguro não cobre o incidente, tem certeza que a senhora que me perguntar sobre a minha agenda por causa de clientes de segunda opção agora? Espero que a senhora seja útil e faça seu trabalho rapidamente se vire. — Desliguei chateado, ali estava meu carro totalmente amassado, eu havia acabado de apostar, coloquei a mão na cabeça até que o Uber chegou. Pediram do restaurante, me vi olhando de um lado para o outro, até o que rebocaram. Apenas duas ligações foram suficiente. — Senhor Ferraz esta placa esta em nome de Gustavo Filipino de Moraes... — Anotei o nome e o endereço tentando me lembrar de onde eu conheço este sobrenome. — ok obrigado! — Segurei o papel nas mãos, a manhã de domingo passou diante dos meus olhos, a fotografia de Sandra pendurada ao pescoço de um moleque me incomodava, não parei de olhar por um tempo. — Gomes arrume um carro para mim. — Exigir ao meu empregado que apenas assentiu em obediência. — Se senhor, sua mãe ligou seis vezes, eu avisei que o senhor estava dormindo. — Apenas o olhei, sentado no sofá, a ideia de Sandra esta noiva não apenas mexe muito comigo, como com tudo, somos sócios na empresa, sua família tem vinte por cento das ações, sem contar que ela é muito próxima a minha mãe. — Irão trazer o seu carro anterior há algum problema senhor? — neguei abrindo os braços.— Pra quem esta sem, não tenho escolhas tenho Gomes? — Negou em silêncio, quando o carro chegou entrei nele, a desgraçada que me deixou nessa vai me pagar, passei na casa dos meus pais e como previr eles estão com medo me exigindo alguma atitude em relação a Sandra. — Não se preocupem eu tenho a Sandra sob controle. É apenas chegar uma conversa ela voltará a normal. — Vi minha mãe erguer as mãos para cima. — Tomara querido. Meu pai apenas suspirou sentado. — Não foi o que me pareceu quando falei com o Lourenço a pouco, ela esta vindo disposta a tudo, já o conheceram, e a agora organizam um jantar para apresenta-lo a todos por aqui. — Franzi o cenho, pelo visto, este homem entrará noivo sairá solteiro deste jantar. — Mas como você diz que tem ela sobre controle, a controle então. — Sorri tendo certeza que sim, do que mais tenho certeza é que Sandra não demorará a mudar de ideia vai voltar a comer na minha mão. — Filho onde esta seu carro novo? A Regina acabou de me dizer que voltou a seu antigo? — Olhei em volta meu pai m*l se importava, para ele tudo é apenas o bem da empresa. — Esta lavando mãe, amanhã esta novamente na ativa. — Sorriu largo. — é belíssimo. — Afirmei tendo certeza que sim era até a noite passada. — Preciso ir. — Disse ao me lembrar de como ele esta no momento, beijei a testa da minha mãe antes de sair. Com meu pai apenas uma troca de olhares. Peguei as anotações do dono do carro, certamente deveria ser sua mulher ao volante calculei, segui pelo GPS até parar em um bairro de alto padrão, franzi o cenho olhando em volta quando uma mulher n***a, gordinha passou quase se arrastando do pés. — Senhora? — A chamei mas estava tão preocupada com algo que não se importou comigo, desci do carro, toquei a campainha duas vezes. Até que foi aberta, uma garota de estatura mediana, de pele morena, cabelos cacheados magra cabeça baixa, me olhou em busca de algo, a olhei seus cílios longos, com dois olhos verdes, o nariz arrebitado, a boca carnuda bem desenhada o queixo fino, parecia estar prestes a sair, olhei para as fotos para ela, para as fotos mais uma vez para ela, nas fotos não parecia ser tão bonita assim. — Filha quem é? — A voz veio do lado de dentro, olhei vendo a fechar a porta atrás de si, me empurrou com força. — É o .... João mãe, já volto. — Franzi o cenho, ela não me parecia uma mulher casada, apesar de cada vez mais jovens casarem. — O que você quer? — Perguntou perto de mim, pela segurança parecia ser uma mulher esquentada olhei para seu rosto perto do meu. — O que eu quero como assim o que eu quero? — Lhe perguntei de volta, num gesto meio bruto tentou tirar as fotos de mim, recuei para que não pegasse, pulou a minha frente me chamando de i****a. Sendo insistente me vi na necessidade de erguer o braço, é mediana diante de mim, até que seu corpo esbarrou no meu senti seu contato no meu corpo, não pude deixar de olha-la, o corpo bem atraente um manequim tamanho M, quarenta de manequim, b***o médio noventa e oito, a cintura sessenta, o quadris cento e pouco. Olhei em seus olhos verdes, passei a língua nos lábios olhando em seu rosto, peguei em sua cintura. —Eu não vou te dar essas fotos. Mordeu o lábio me olhando.— Vai diz logo o que quer? — Perguntou sentando-se com certa dificuldade, a olhei estava bem maquiada, talvez não fosse tão bonita sem. — O conserto do meu carro. — Aproximei-me devagar, abriu os olhos verdes enormes, colocando a mão na boca olhei para seus olhos vendo que ela sabe usa-los para seduzir, me imaginei sobre ela olhando dentro deles. Até que começou a ri, não era nada atraente sua risada fazendo um barulho estranho. —Do que esta rindo parece uma retardada rindo assim. — Me olhou revirando os olhos. — Não faz isso, parece um demônio! — Suspirou ao me escutar. — O que você quer senhor? — Perguntou ficando séria. — O óbvio, o conserto do meu carro, o seguro não cobre por alguma razão pelo visto sua família tem condições de me dá um novo. — Engoliu a saliva em seco. — Como o seguro não cobre? Porque não cobre? Esta tentando me extorquir? — Neguei sentando a seu lado. — Você bebeu todas garota, bateu em meu carro recém comprado e não quer arcar com o prejuízo? — É mais fácil você dizer que quer eu cubra os gastos, acho mais justo a verdade do que tenta me enganar....dizendo que o seguro não cobre. — Fiquei sentado a seu lado acompanhando seu julgamento. — Quer que eu ligue pra o pessoal do seguro? — Me olhou franzindo o cenho, um hematoma revelava-se na sua pele meio morena. — Pode pelo menos me antecipar o valor posso saber se tenho o valor em conta. Suspirei, ela não levantou-se. — Eles vão ligar pra dizerem. — Assentiu, esperei me dá seu número de telefone salvei no meu. — Tem como ninguém ficar sabendo disso? — A olhei isso seria perfeito pra mim, mas sentir curiosidade em saber o porque.. —Porque? — Olhou para mim diretamente a seu lado. — Não quero que meus pais saibam, sem contar que tenho o estrago que fiz no carro do meu irmão, meu Deus só prejuízo. É uma longe história que eu não tempo para contar.— Nem eu havia tanto. —Então tudo bem, eu vou embora preciso ver algumas coisas... — Levantei a seu lado, lhe estendi a mão ela olhou para a minha mão. — Cara não, foi perfeito, ela simplesmente e fantástica eu curtir demais e tire essas ideias... — Um rapaz de tom n***o de pele se destacava, os olhos verdes e ao lado dele meu amigo Alex, de anos.. — Ravel? Larissa? — Nós chamou com um tom intrigado. — Vocês se conhecem? — A voz dela ecoou assustada, peguei em sua mão ajudando a levantar contra a sua vontade notei pela maneira como afastou de repente, ficou praticamente atrás de mim. — Alex fiquei te esperando até tarde ontem o que houve. — Sorri ao me lembrar. — Ah já sei pegou a mulher que falou? — A garota atras de mim, resmungou algo inaudível. Lhe olhei balançou a cabeça negando. — Não deu cara, acabei tendo um imprevisto. — Seus olhos não saiam dela de um jeito que fiquei curioso pra saber. — Esta bem eu vim pra conversar com essa garota sobre... — Me beliscou pelas costas lhe olhei, seus olhos enormes me alertaram sobre o sigilo.— Sobre ... — A olhei tentando saber o que falar. — Nada importa sobre o que me envolve a você Alex, o o como é seu nome mesmo? — Ri é uma boa mentirosa. — Ravel. — Eu e Alex falamos juntos. — É eu e o Ravel estávamos bem até você chegar, irmão onde esteve? Passou por nós dois, dei uma olhada rapidamente em seu corpo. — E aí cara qual o assunto com a Larissa, vai dizer que ela esta tentando algum estágio na empresa de vocês? E você decidiu vim conferir pessoalmente por causa dos pais dela? — O olhei, dei mais uma olhada na garota falando com o irmão. — É, quem são os pais dela mesmo? — O escutei ri. — Os sócios dos meus pais, Ravel para de olhar, não quero que você contrate a Larissa é uma boa aluna, mas pelo seus olhos nela não dura uma reunião pra leva-la pra cama. Neguei. — Não me interessa é muito louca, e acabei de saber que a minha namorada esta noiva de outro, não a contratarei não se preocupe. — Afirmou me olhando. — Isso é bom, não se deixe levar porque o pai dela é o novo Advogado geral da união, meu pai esta possesso, esse cargo devia ser dele agora, o filho da mãe passou na frente dele agora estão temendo que deixem a sociedade. — Abri os olhos. — Ah foi? — Afirmou fazendo sinal de sigilo. — Mas ambos são escuros, o pai também é? — Afirmou. — Um n***o feio pra c****e mas a filha é gostosa pra c*****o, meio bravinha, mas nada que alguns amassos não amanse. — Afirmei. — Ah esse é o Gustavo irmão da Larissa. — Olhei para o rapaz alto, forte, escuro, sorriu largo, os olhos verdes como ela. — Tudo bem? — me perguntou com um ar superior. — Afirmei serio pegando em sua mão. — Lari o que esse cara quer com você? — Perguntou a ela, que me olhou de um jeito. — Nada pra se preocupar irmão, vou apenas leva-lo até o carro, já volto. — Sorri fraco, ela estava me pondo pra fora? — Eu levo ele Larissa, entra, já volto. — Alex tentou tomar a frente, mas foi ignorado. — Temos assuntos a resolver então é melhor que eu e ela converse logo. — Pisquei pra ele que moveu a cabeça preocupado, sai puxado pela manga da blusa. — Ah já vi que é um i****a pra ser amigo de Alex, deve não prestar. — Olhei em volta, ela me julga sem me conhecer quando ela me deve. — Isso significa que seu irmão amigo do Alex também não presta? — Franziu o rosto. — Meu irmão é exceção, não conta, quando estiver com o valor em mão me envia, faço a transferência e pronto eu nunca te conheci e acabou. Até nunca mais. — Virou-se saindo, lhe segurei pelo braço, veio a minha frente a maneira que eu lhe puxei. — Porque esta usando maquiagem pra cobrir as marcas? — Me olhou de um jeito, engoliu em seco. — Não te interessa, veio por causa do dinheiro eu lhe dou, as fotos onde esta? Olhei para meu bolso, as enrolei coloquei no bolso. — Me pague eu lhe dou as fotos, a outra coisa espero que mantenha sigilo.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD