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733 Words
Priscila Assim que acabo de arrumar tudo, inclusive o quarto do bigodinho. Nem imagine a sujeirada que tirei de lá e o que mais encontrei. Me jogo no sofá com tudo. -Já tá assim ?- ele rir nasal e senta ao meu lado. -Já mandaram você se fuder hoje ? -Acho que é a primeira vez. -Que bom. Tenho o prazer em te mandar se fuder. -Vamos sair hoje ? -Eu acabei de chegar, nem conheço ninguém. -Arthur !- escuto uma voz feminina gritar pelo apartamento- Te achei- ela entra na sala- Explica pro seu amiguinho Rafael que eu não traí ele. -Já chega assim, Daniela ?- Arthur resmunga. -Rafael me tira a paciência, não tem como ficar calma. -Para de ser surtada garota- escuto outra voz gritar pelo cômodo. -Eu já disse que não fiz nada, mas se quiser, eu te coloco uma gaia. Vai ficar feliz, Rafael ? -p***a, Daniela. -Já deu pra acabar com esse c*****o ou tá difícil ?- grito com os dois e todos me encaram surpresos. -Essa garota tem atitude, gostei dela- a garota que apareceu gritando fala mais calma. -Obrigada- sorrio sem os dentes- Você me parece ser bem legal, só está bem estressada. -Valeu. Se essa for a sua colega de apartamento, eu já amei ela. Troca comigo e vai poder ficar com o Rafael. -Nem fudendo eu troco a mandona pelo seu trapo- eles riem alto. -Eu ainda estou aqui- o menino resmunga. -Sabemos. Não é atoa que não vou trocar minha menina por você. Olho pra ele e arqueo uma sobrancelha. Ele me olha e sorrir fraco. -Não gostei dela, muito abusada. -Uma pena, pois você é o único que não gosta de mim. Eu sou um amor, tá legal ? -E gostosa...- Arthur fala baixinho e rir. -Cala boca bigodinho- dou um tapa nele. -c*****o, Pri- resmunga e faz bico. -Mexe comigo de novo e fica sem seu ppn. -Por que "ppn" ?- Dani pergunta e rio. -p***o pequeno nojento- falo rápido. -Vou te mostrar o que é pequeno. Só de ver tu vai cair de boca garota- retruca. -Não me rendo a coisas nojentas, muito menos vindo de você- retruco de novo. Ele faz careta e Daniela só rir junto com o garoto. -Como não nos apresentamos ainda- me levanto- Prazer, Priscila. -Que vou levar pra cama- Arthur fala e eu faço cara feia pra ele- Não era essa parte ainda? Desculpa- se faz. -Sou Daniela, esse é o Rafael. Ele me olha com desdém. -Já podemos ir, Daniela. -Não vou voltar pro apartamento com você. -Eu sou seu namorado e quero que passe um tempo comigo. -Estávamos passando um tempo juntos, mas você fez questão de falar uma p*****a dessas. Me sento no sofá de novo e Arthur fica me encarando. -Temos mesmo que assistir esse show ?- pergunto. -Todos os dias eles vem aqui pra brigar. Adoram me envolver na briga deles, só ignoro. -A partir desse momento, não quero mais ninguém brigando aqui- falo com ele. -Você acabou de chegar e quer mudar tudo. Pelo menos está mudando algo que eu queria mudar. -Pode falar que eu sou f**a- me gabo jogando o cabelo pro lado. -Nem me fala como, só te imagino sendo f**a na cama. -Arthur- repreendo ele e bato em seu peitoral nuo. -p***a, Pri. Agressiva do c*****o. -Pri é para os mais íntimos. -Pri- chama a minha atenção pra ela- Está escutando esse absurdo ? -Sem querer me meter, mas já me metendo. Parem com esse fogo no cu e arrumem o que fazer. Vão arrumar uma casa, vão se resolver fudendo, ou vão pra um cinema, sei lá- começo a dar meu sermão- Parem de brigar toda hora, isso cansa o relacionamento. Vai ter uma hora que nenhum dos dois vão aturar essa picuinha e vão terminar. E quando forem arrumar outro relacionamento, vai terminar de cara porque foram acostumados de uma maneira, e a outra pessoa não vai aturar essa palhaçada toda. Eles se olham por um momento e Dani abaixa a cabeça. -Desculpa- fala baixinho. -Desculpa por desconfiar de você. Sei que me ama e não faria isso- ele puxa ela pra um beijo. -Te agradeço por ter feito eles calarem a boca. Olha esse momento- bigodinho fala baixinho e rir. -Como eu tinha dito, eu sou f**a bigodinho. Tenta superar. Me levanto e mando beijo no ar. -Agora vão pra sua casa e não façam barulhos constrangedores para os vizinhos. Separo o beijo dos dois e empurro eles pra fora. -Ei- eles me olham- Não venham mais aqui pra brigarem, se não mato os dois na porrada- ameaço. -Obrigada por tudo, Pri- ela me abraça. -Sempre que quiser- sorrio. -Valeu nojentinha- sorrir. -De nada escroto. Eles vão embora e eu entro no apê de novo.
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