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VIVENDO UM CROSSOVER

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Blurb

Linyin é morta pela irmã adotiva,Mas acaba recebendo uma segunda chance para mudar tudo que antes a levou a um destino tão c***l.

o primeiro objetivo é impedir a morte do pai adotivo,a única pessoa nobre com ela naquela família.

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capítulo 1
A sala estava mergulhada em um silêncio quase insuportável, quebrado apenas pelo som metálico da arma sendo girada entre os dedos de Minay. Linyin sentia o coração bater acelerado, cada pulsação doendo como se marcasse o tempo que lhe restava. Os olhos de Minay brilhavam de uma loucura calma, mas havia algo aristocrático no modo como sorria — um sorriso frio que refletia riqueza, poder e absoluto desprezo. Linyin podia sentir o cheiro de seu perfume caro e sofisticado, misturado com a frieza que emanava de cada gesto. Não era apenas loucura, era arrogância. — Ninguém vai sentir sua falta, Linyin — disse Minay, a voz arrastada, quase musical, ecoando com prazer maligno. — Todos vão achar que você se matou. O estômago de Linyin se revirou. Ela sentia o ódio e o medo misturados, mas se recusava a ceder. Endireitou o corpo, respirou fundo e encarou Minay com desprezo absoluto. — Mesmo que você me mate… você nunca vai ser como eu — disse Linyin, a voz firme, carregada de repulsa. — Nunca terá minha força, nunca terá minha coragem. O riso de Minay cresceu, alto, cristalino e c***l, preenchendo a sala como uma sinfonia perversa. Ela apertou o gatilho sem hesitação. Um clique seco, depois o disparo. O mundo de Linyin escureceu instantaneamente. A dor explodiu, um frio penetrante atravessando cada osso. Ela caiu, sentindo o chão duro contra seu corpo. Cada respiração era impossível, e a consciência começava a se esvair. Nos últimos momentos de sua vida, imagens de seu passado invadiram sua mente com força quase c***l. Lembranças de como fora fraca, de como permitira que sua família adotiva a maltratasse, a humilhasse, a ignorasse. Recordou da mãe adotiva sorrindo enquanto destruía a vida do pai adotivo para roubar sua fortuna, do silêncio cúmplice da casa inteira. E, no meio de tudo isso, havia o senhor Mazaco — o único que a tratara com gentileza, que a protegera de olhares cruéis e palavras afiadas. Uma lágrima escorreu pelo rosto enquanto Linyin percebia o peso de sua própria vulnerabilidade, a incapacidade de mudar seu destino até aquele momento. E então, finalmente, o alívio silencioso da rendição. Um suspiro que nunca se completou. Mas, de repente, o mundo voltou. O ar frio do quarto a envolveu, familiar e estranho ao mesmo tempo. Linyin abriu os olhos lentamente e viu o teto rachado sobre sua cabeça, a luz fraca entrando pela janela. Ela ainda vestia a mesma roupa do evento mais importante da sua história, a roupa que carregava memórias e significados que jamais imaginara reviver. — Isso… não pode estar acontecendo — murmurou, a voz trêmula, quase não acreditando. Ela se levantou, sentindo cada músculo dolorido, cada batida do coração que insistia em lembrá-la de que estava viva. A sala parecia a mesma, mas algo no ar dizia que nada seria igual. O tempo havia se dobrado, lhe dando uma segunda chance. Dois anos antes de sua morte, com o passado e o futuro colidindo em um momento que ela jamais poderia imaginar. Linyin estava viva. Mas agora, presa em um espaço entre o que fora e o que poderia ser, em um crossover que desafiava toda lógica e certeza. Linyin ainda sentia o frio da morte correr pelo corpo quando abriu os olhos. O quarto parecia o mesmo, mas cada detalhe carregava uma estranha sensação de déjà vu. A luz fraca da manhã entrava pela janela, iluminando móveis que ela conhecia de cor, paredes rachadas e o cheiro familiar do antigo lar. Seu coração batia acelerado, uma mistura de alívio e terror — ela estava viva, mas não apenas viva. Ela estava dois anos no passado, antes de tudo que terminaria com sua morte. Memórias dolorosas vieram à tona com força avassaladora. Linyin lembrou do dia em que tudo começou a desmoronar: o pai e a mãe discutindo com fúria, acusações de amantes inexistentes, palavras afiadas que cortavam mais fundo do que qualquer faca. Sua mãe, com um sorriso frio e calculista, acusava o pai de traição sem provas, exigindo respeito e submissão. O pai, impotente e exausto, tentava se justificar, mas as palavras morriam no ar pesado da casa. Linyin sentiu novamente o medo que sempre tivera, o coração apertado assistindo à destruição silenciosa da família que já estava quebrada por dentro. Ela lembrou claramente do momento seguinte: a mãe, fingindo remissão, preparando um copo de suco para o pai, oferecendo-o como se fosse um gesto de reconciliação. Mas, na verdade, era o começo do fim. O veneno foi derramado com precisão, o sorriso disfarçando a intenção mortal. Naquele dia, o mundo de Linyin começou a desmoronar de vez. Desta vez, porém, ela tinha consciência do futuro. O pavor que sentiu ao lembrar da morte de seu pai, da traição, da crueldade da mãe, não era mais inevitável. Um lampejo de determinação percorreu seu corpo. Ela ainda tinha tempo. Ainda podia mudar tudo. Respirando fundo, Linyin se levantou da cama. Seus dedos tremeram levemente, mas o olhar estava firme. O peso da responsabilidade era enorme: impedir que a mãe matasse o pai, proteger aqueles que amava, mudar o curso dos acontecimentos que levariam a sua própria morte. Ela sabia que cada ação precisava ser calculada, cada palavra dita com cuidado. Uma hesitação poderia ser fatal. O silêncio do quarto parecia gritar, lembrando-a da fragilidade da vida, da importância de cada segundo. Linyin sentiu uma onda de coragem invadir seu peito. Agora, mais do que nunca, ela entendia o valor da sua existência, o quanto cada escolha podia alterar destinos. Ela não era mais a vítima impotente de dois anos atrás. Tinha conhecimento, tinha memória, tinha a chance de intervir. Enquanto olhava para a porta, sentiu o coração acelerar. Cada passo que desse a partir daquele momento poderia salvar ou condenar alguém. Mas ela estava pronta. O passado estava à sua frente, e Linyin sabia que sua vida — e a de outros — dependia de sua coragem para agir. Desta vez, ela não deixaria que a história se repetisse.

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