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Ômega Rebelde

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Blurb

Odiada, detestada, desprezada. Nascida com uma condição cardíaca, Blair Williams é considerada inútil para a Alcateia Dark Rising e inferior a um ômega. Órfã, ela sabe que a única maneira de conquistar algo na vida é lutando por isso. Ela se recusa a deixar a alcateia, não permite que quebrem seu espírito e não deixa sua condição cardíaca impedi-la de viver sua vida.

Desafiadora e espirituosa, problemas a seguem por todos os lugares, mas recuar não faz parte de sua natureza. Quando é rejeitada pelo seu primeiro companheiro, Blair vê isso como a oportunidade perfeita para deixar a alcateia para trás e buscar sua liberdade. Só há um problema, o Alfa e a Luna já têm planos para ela e não vão deixá-la ir tão facilmente. Quando descobre que é companheira de outro, que a salva de um destino terrível, Blair é obrigada a perceber que talvez tenha acabado de encontrar seu par e não vai ser tão fácil rejeitá-lo, ainda mais quando seu companheiro de segunda chance acontece ser o próprio Rei Alfa!

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Ninguém é uma marionete
PONTO DE VISTA DE BLAIR Dark Moon High School não é uma típica escola de ensino médio comum. É uma escola apenas para metamorfos, repleta de hormônios adolescentes e uma hierarquia social composta por líderes de torcida, jogadores de futebol americano e outras panelinhas. E então, tem eu, inferior até mesmo a um ômega, sendo implacavelmente intimidada pelas criaturas superiores que dominam a escola. Os professores fingem não ver, com medo de perderem seus status ou posição se ousarem intervir. Eu estava sozinha em um mundo que despreza a fraqueza e ninguém me deixava esquecer disso. Percorri os corredores familiares da escola com meus longos cabelos castanhos saltitando em um r**o de cavalo, meus olhos sempre alertas em busca de perigo iminente. O final do dia estava chegando e eu havia conseguido evitar ser intimidada até agora, algo que já era raro. Mas ainda não tinha me deparado com Brynn, a querida e preciosa filha do Alfa da Matilha Dark Rising e a personificação da garota malvada por excelência. Não era segredo para ninguém que nos odiávamos mutuamente, um ressentimento enraizado desde que éramos crianças. Eu não gostava de pessoas que não tinham compaixão ou bondade com os outros, especialmente com aqueles menos afortunados do que elas. Eu estava prestes a fechar meu armário quando ouvi os sons suaves de passos se aproximando de mim. Dei um sorriso sombrio e me esquivei para a esquerda, a tempo de evitar que o armário batesse em minha mão. No mesmo instante, virei e empurrei meu cotovelo com força contra o agressor, que se dobrou de dor e começou a ofegar. — Ai — Ele gemeu. Era ninguém menos que Eric, o capitão do time de futebol americano. Eu sorri cinicamente e chutei a canela dele para garantir. Ele deu um assobio de dor e seus olhos começaram a ficar escuros de raiva. — v***a — Ele rosnou, se endireitando e me dominando com seu olhar de desprezo. Arqueei uma sobrancelha e o observei de cima a baixo de propósito, enquanto ele cerrava os punhos. — Não sou eu quem está parado sentindo dor, vagabundo — Cuspi as palavras — Então talvez você devesse repensar sua declaração. Ele socou o armário ao meu lado, me encarando com raiva, enquanto eu permanecia indiferente e composta. O fato de eu não ser intimidada por suas táticas primitivas o enfurecia. — Você não passa de uma metamorfa inútil, patética — Ele rosnou, cruzando os braços e rangendo os dentes. Dei de ombros com indiferença. Eu já tinha ouvido coisas piores. — Então por que você está se incomodando comigo? — Debochei, sorrindo amplamente enquanto ele perdia a compostura. Ele bateu novamente com força no armário e então saiu furioso, murmurando consigo mesmo. Tentei não rir. Uma pequena multidão se formou e me olhava com condenação enquanto todos sussurravam e conversavam entre si, sem dúvida me retratando como a vilã que havia atormentado o pobre Eric. Terminei calmamente de guardar meus livros no armário e o fechei, trancando-o cuidadosamente. Agora que era fim de semana, meu tempo seria dedicado ao trabalho exaustivo na casa da matilha Dark Rising. Eu tentava não ficar amarga com isso, pois precisava do dinheiro se quisesse, algum dia, sair desse inferno miserável. Peguei minha mochila e a coloquei no ombro, seguindo para a saída e começando a atravessar o estacionamento, determinada a voltar para a casa da matilha o mais rápido possível, caminhando com meus tênis surrados. O estacionamento era um caos absoluto, carros acelerando para sair na estrada enquanto estudantes ansiosos partiam para aproveitar o fim de semana, enquanto outros, como as líderes de torcida e os jogadores de futebol americano, permaneciam conversando entre si. — Ei, perdedora — Ouvi alguém gritar atrás de mim e meu coração disparou. Olhei para o portão, que estava a poucos metros de distância. Eu estava tão perto de deixar o ambiente escolar. Dei mais um passo. — Mestiça — Gritou a pessoa. Fiquei tensa e me virei, sentindo resignação. Eu deveria saber que hoje tinha sido bom demais para ser verdade. Brynn, cercada por sua turma, jogou seu cabelo loiro por cima do ombro e riu do meu semblante. Ela era uma atriz, se exibindo para o deleite de sua plateia. Revirei os olhos, um olhar entediado se estampou em meu rosto. Ela parecia triunfante enquanto eu esperava que ela começasse a falar. Ela tomou um gole de seu refrigerante, mexendo no canudo, e deu alguns passos em minha direção, se aproximando de mim. Ela estava acompanhada por duas de suas amigas líderes de torcida, que franziram o nariz em desgosto ao me olhar de cima para baixo. — Seja lá o que for, pode falar logo — Retruquei — Preciso voltar para a casa da matilha — Resmunguei, olhando para meu relógio de pulso surrado com desânimo. — Oh, estou atrapalhando a pobre escrava ômega — Brynn disse com sarcasmo pesado, o que fez as pessoas próximas rirem divertidas. — Tanto faz — Murmurei. — Estou ocupada demais para essa merda. Virei as costas para ela e senti sua mão apertando meu braço com força, tão apertado que me beliscou a pele e eu senti uma contusão se formando. — Solta, Brynn — Eu a alertei entre os dentes cerrados, minha raiva começou a surgir. Brynn arregalou os olhos. — Ou o quê, Blair? — Ela perguntou animada — O que uma metamorfa insignificante e sem matilha como você vai fazer a respeito? Meus pais vão te punir de qualquer jeito — Ela debochou. Eu sabia que eles fariam isso. Tentei mais uma vez argumentar com a estúpida patricinha. — Por favor, solta — Eu disse lentamente e com ênfase. Ela cravou as unhas e eu a encarei de forma fria. Ela pareceu decepcionada com a minha falta de reação e soltou o meu braço com um resmungo. — Sabe, eu não entendo por que meu pai não te matou quando você era uma criança — Ela disse casualmente — Mas eu sei que se você não se transformar ao completar dezoito anos, vão te expulsar da matilha. Não podem manter alguém que é inútil — Ela disse de forma c***l — E que não consegue se defender sozinha. Eu lhe dei um sorriso lento. — E daí se fizerem isso? — Perguntei e Brynn olhou para mim chocada — Qualquer matilha além desta seria preferível. — Como você pode ser tão ingrata? —  Ela sibilou, seus olhos faiscando de indignação. — Ingrata? — Ecoei — Não passo de uma serva da matilha que me intimida e humilha diariamente. Faminta, espancada e desprezada, e você acha que eu deveria ser grata? —  Eu zombei — Você é tão burra quanto aparenta. Ela reagiu, jogando a bebida na minha cara e me deixando encharcada enquanto o líquido escorria pelas minhas roupas. Eu gritei, perdendo completamente a paciência, sem me importar com as consequências. — Você não passa de uma garota mimada e arrogante, Brynn Ryker! —  Minha voz ecoou pelo estacionamento, outros alunos olhando abertamente enquanto assistiam à cena se desenrolar diante deles — Se seus pais não fossem o Alfa e a Luna da matilha, você não estaria tão protegida e todos teriam coragem de te dizer quão horrível você é. Acha que é intocável, mas espere até sair para o mundo real. Veja onde ser filha de um Alfa te leva quando se trata de enfrentar rogues ou estar no campo de batalha. Espero que morra, sua pequena v***a arrogante! — Gritei — E espero que apodreça no inferno! Fiz um gesto obsceno para ela por garantia, enquanto ela abria e fechava a boca em choque. Me virei, com a mochila jogada descuidadamente sobre o ombro, e comecei a marchar em direção ao portão, os alunos se espalhando para me dar passagem. — Você... você vai pagar por isso — Brynn ofegou, finalmente retomando a voz. Arrisquei um olhar por cima do ombro, os olhos estreitos, fervendo de raiva. — Vá correr para sua mamãe e seu papai — Provoquei — Não esperaria nada menos de você. — Vá se f***r, Blair! — Ela gritou, sua voz estridente e esganiçada. Eu ri. — Não, obrigado. Você não é o meu tipo — Eu disse e saí, deixando-a gaguejando e gritando obscenidades ao fundo.

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