Débora
Cochilei no carro, sei pois quando eu acordei, estávamos na garagem da casa dele.
—Vai me levar pra casa não? — perguntei com voz de sono.
—Hoje tu vai dormir aqui comigo. — disse saindo do carro, peguei meu salto e minha bolsa saindo do carro também.
Observei ele chamando a Eduarda, que levantou toda confusa. Ele ajudou ela a descer do carro e ela seguiu cambaleando para dentro da casa.
Ele pegou minha mão e me puxou também para dentro da casa, onde subimos direto para o quarto dele que era todo arrumadinho.
—Tu quer tomar um banho? — perguntou me fazendo olhar para ele.
—Me sentir ofendida, tá me chamando de fedorenta? — fingir decepção fazendo ele rir, juro que era a primeira vez que escutava ele rir daquele jeito.
—Toma banho só dia de sábado e tá nessa. — falou brincando me fazendo rir também.
—Até parece né alemão? A mãe é toda cheirosinha. — falei dando de ombro. — tu vai me emprestar uma blusa sua? Não tem como eu dormir de vestido né.
—Por mim dormia pelada.
—Alemão, não começa. — falei revirando os olhos.
—Ih foi m*l, pode ir tomando banho, que eu pego uma blusa para tu, o banheiro é naquela porta ali. — disse indo em direção ao guarda roupa dele. — só não acostuma em.
—Quem tá m*l acostumado é tu, seu cínico. — digo pondo meu salto alto no canto e minha bolsa encima da cama.
Entrei no banheiro, fiz um coque no meu cabelo, tirei meu vestido dobrando ele é colocando encima da bancada, fiz o mesmo com minha calcinha.
Ao entrar no box, liguei o chuveiro deixando a água caí no meu corpo, a sensação de está sendo renovada era maravilhosa.
Lavei meu rosto até ter certeza que já não havia mais maquiagem, acabando de tomar banho.
Me enrolei na toalha e me enxuguei, infelizmente tive que vestir a mesma calcinha, não sou nem doida de ficar sem perto daquele homem.
Saí do banheiro enrolada na toalha dele é peguei a blusa que tava encima da cama, virando para ir pro banheiro para vestir
—Pode por aqui, eu vou tomar banho também. — falou indo para o banheiro.
Vestir a blusa dele que ficou uma gracinha em mim, essa aqui eu ja roubar pra mim, tô nem ai. Entreguei a toalha para ele e arrumei a cama me deitando na mesma.
Estava meia sonolenta quando ele saiu do banheiro com a toalha enrolada na cintura, abriu o guarda roupa e pegou um short.
Eu não consegui desvia o olhar dele, mesmo quando ele estava trocando de roupa, sentindo meu olhar sobre ele, me encarou, sentia meu corpo todo em chamas.
Além de está em chamas ele pulsava, de uma maneira diferente e nova para mim.
Não sei de onde eu tirei coragem, mais quando eu percebi, já tinha agarrando sua boca diferente de todas as vezes que nos beijamos.
Seu toque gelado sobre minha pele quente me causava arrepios. Delicadamente tirou a blusa que eu vestia, analisando meus p****s depois meu corpo quase nu, me fazendo ficar um pouco vergonhosa.
Ele me pegou no colo me colocando sobre a cama, rapidamente abocanhando um dos meus s***s, me fazendo soltar um inevitável gemido.
Enquanto ele chupava um, apertava o outro na mesma intensidade e a sensação era muito gostosa.
Meu corpo voltou a arrepiar quando ele começou a distribuir beijos entre meus s***s, barriga até chegar na minha virilha.
Pude vê minha calcinha sendo rasgada bem no meio e é aqui que eu fiquei bolada, pô, calcinha de renda é mó cara.
—Ai não né alemão? — falei fazendo sorrir, e quando o ar quente bateu contra minha virilha, eu mordi meus lábios, tentando controlar aquela sensação diferente que eu estava sentindo.
—Não tenho tempo para tirar ela não. — falou beijando minha virilha, bem ao lado da minha amiguinha.
Sua boca entrou em contato com minha p***y, não contive meus gemidos, quando mais ele me chupava, mais eu me sentia nas nuvens.
Quando seu dedo foi de encontro com meu c******s eu estremeci todinha, aquilo foi maravilhoso e foi ficando cada vez mais intenso.
Não aguentei e logo sentir um líquido descer por entre minhas pernas, me fazendo tremer e ter espasmos que relaxava completamente meu corpo.
Alemão se levantou me beijando, enquanto tirava do seu short um pacotinho de proteção, observei seu m****o ereto que me fez ficar totalmente excitada de novo.
—Tem certeza que é isso mesmo que tu quer? — perguntou com os seus olhinhos cheio de preocupação.
—Tenho, você sabe que nem virgem eu sou mais, não precisa se preocupar.
—Não viaja não Débora, aquilo já passou, para mim tu é ainda.
—Eu confio em você alemão, pode ir. — falei firme para ele e confirmei com um sorriso.
O mesmo só me beijou cheio de desejos, enquanto me penetrava, pelo incrível que pareça, eu estava sentindo dor, mais para mim aquela dor era prazerosa, muito diferente da última vez.
Fechei meus olhos e pode sentir, cada estocada dele que estava devagar, eu estava com tanta vontade, eu precisava muito daquilo.
Ele começou a aumentar o ritmo, a dor já era menos, mas o meu t***o estava enorme, gemia toda manhosa, querendo cada vez mais, nossos corpos estavam em uma sintonia perfeita.
Senti ele colocando sua mão na minha cintura, que me puxou virando é me colocando de quatro, fiquei impressionada com a agilidade dele.
Ficamos naquela posição por mais um tempo, até nois dois gozamos e ele se jogar por cima de mim, abraçando meu corpo nu.
Depois de se recuperar ele levantou indo para o banheiro e se deitou do meu lado me puxando para ele, eu ainda estava ofegante, tinha sido bem melhor do que eu imaginava, estava feliz por ter sido com ele.
Imaginei isso desde os meus quinze anos de idade.
Alemão ficou fazendo carinho no meu cabelo, logo a claridade que invadia o quarto anunciava que estava amanhecendo, ainda com ele fazendo carinho no meu cabelo, adormeci em seu peito.
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Acordei e estava sozinha na cama nua, fui ao banheiro para tomar banho pois estava toda suada, o calor do Rio não era mole.
Tinha uma roupa encima da bancada, com certeza era da Eduarda, tomei banho rapidinho, escovei meus dentes com dedo até eu chegar em casa.
Vestir a roupa que caiu igual uma uva em mim, peguei meu vestido e sair do banheiro, peguei o que sobrou da minha calcinha também e enrolei no vestido.
Procurei minha bolsa, assim que achei meu celular, olhei as horas, p**a que pariu, quase cinco horas da tarde.
Calcei meu salto e peguei minha roupa enfiando dentro da bolsa. Desci as escadas encontrando a Eduarda na sala.
—Boa tarde dorminhoca, meu irmão pediu pra te avisar que queria ficar aqui contigo, mais surgiu um problema na boca, então ele foi resolver, mais que vai te recompensar.
—Ei, boa tarde, na verdade eu que acordei tarde né? Não tinha como ele ficar aqui sem fazer nada não é mesmo? Mais obrigada por me avisa.
—Por nada. — sorriu simpática, me despedir dela e comecei a descer o morro, bem plena. Mesmo se eu quisesse correr de salto não conseguiria já que minha b****a tá toda dolorida.
Quando cheguei em casa procurei a minha chave na bolsa, e destranquei a casa entrando na sala, dando de cara com os meus pais.
—O que vocês estão fazendo aqui? — perguntei assustada. — vocês chegaram que horas?
—Chegamos agora de tarde filha, que saudades meu bebê. — ela disse me apertando e eu revirei os olhos.
—Ta bom mãe, já chega, tá me sufocando. — digo saindo dos seus braços, meu pai também veio até mim e me deu um abraço e um beijo.
—Viemos embora, descidimos que passaremos mais tempo com você querida. — meu pai me respondeu e eu sorrir feliz, mas logo meu sorriso desfaz quando eu lembro dos meninos.
—Pai, vocês não precisam deixar de trabalhar por causa disso tá? Tenho que subir para meu quarto.— respondi ríspida e fiz o caminho até meu quarto.
Me joguei na cama pegando meu celular na bolsa tinha que ligar para o alemão, com certeza ele iria vim para minha casa dando de cara com meus pais, que droga.
—Débora? Aconteceu alguma coisa? — ele perguntou todo preocupado me fazendo sorrir.
—Não, só liguei para avisar que meus pais chegaram. — tentei não entrar em detalhes já que eles poderiam está ouvindo por de trás da porta, conheço bem meus pais.
—Caramba, eles não iam ficar um mês? Passou nem duas semanas direito pô.
—Exatamente mais tá bom, eu acho.
—Tu vai sair roletar comigo hoje, né?
—Não sei, meus pais não gostam muito de me deixar sair de noite.
—Vamos só sair pra lanchar, te trago antes das dez.
—Promete?
—Papo de homem pô. — não aguentei e cair na gargalhada.
—Tabom então, a gente se vê daqui duas horas.
—fechou, fica na fé.
Aproveitei e mandei mensagem nas meninas, respondi a Kamila também que havia me mandado mensagem de manhã e fiquei trocando mensagem até seis horas da tarde, quando resolvi me arrumar.
Tirei a roupa que estava e joguei no cesto, peguei uma calcinha limpa e fui pro banheiro escovar meus dentes. Coloquei a calcinha, vestir um short jeans com um top faixa preto, e por fiz um coque no meu cabelo
Na cara, fiz só uma maquiagem básica das básicas,
coloquei uma argola, passei meu brilho labial, usei os cremes e perfume do meu kit da egeo choc, calcei minhas havaianas e enfiei um dinheiro na capinha do meu celular. Enfim a mania da gata.
Chegou uma mensagem no meu celular do alemão, avisando que ele estava na rua de cima me esperando, desci para sala aonde meus pais estavam assistindo novela.
—Estou saindo, volto antes das dez. — joguei um beijo no ar para eles e passei direto, para não render assunto.
—Se cuida querida. — responderam juntos, mas eu já estava muito longe para gritar qualquer coisa. Corri para a rua de cima e Alemão estava lá encostado moto.
—Foi m*l por ter saído e deixado tu sozinha. — disse ao passar as mãos pela na minha cintura.
—Não tem problema, sério mesmo. — respondi e ele me deu um beijo. — aqui não, as pessoas daqui a pouco tão inventando fofocas do meu nome.
—Ih, deixa esses p*u no cu falar, agora, vamo' lanchar com os meninos e depois quadra, que vai rolar uma peladinha. — eu só concordei sorrindo depois fomos para a lanchonete do morro.
—Ei n**a. — Yasmin me puxou e me deu um abraço assim que eu passei pela porta.
—Agora é minha vez Yasmin. — Nivia me puxou para um abraço também e eu encarei as duas assustada.
—Gente aconteceu alguma coisa? — perguntei devido ao comportamento estranho delas e as duas negam.
—Não nada, eu que tava com saudades de você. — Yasmin disse rápido e eu encarei mais desconfiada ainda.
—É, parece que virou crime amar você demais. — falou me fazendo rir e eu deixei o assunto morrer pois tinha minhas desconfianças.
—Tá bom viu. E tu tá de ressaca Duda? — perguntei para ela que tava calada desde quando eu cheguei.
—Não é isso não, é só meu irmão que não me deixa ir para casa do meu namorado.
—Desde quando você namora gata? — Nivia pergunta e eu repreendendo ela com os olhos.
—Tem um ano mais ou menos. — respondeu dando de ombro.
—Quem é seu namorado? Ele é do morro? — agora é a vez da Maria fofoqueira Yasmin. Já fui escondendo o rosto de vergonha por elas.
—É o Maicon, aquele lá da Rocinha. — disse fazendo as meninas se olharem espantada, o que arrancou uma risada minha.
—Menina ele é, com todo respeito, um pedaço de m*l caminho. — Yasmin comentou e a Duda riu engajando uma conversa entre as três.
Olhei para fora da lanchonete, aonde os meninos estavam conversando sério, alemão estava super nervoso, quase nunca via ele demostrar raiva em público.
—Falando nisso, teve gente que gemeu a madrugada passada toda. — Duda fala me fazendo olhar com cara de espanto para ela.
—Mentira, não acredito. — Nivia disse toda eufórica, parecia até que era ela. Depois disso ela e a Yasmin deram um grito que eu jurava que iria estourar os copos na mesa.
—Para de fogo gente, aqui não é lugar para falar disso. — falei séria para elas que me olhavam com cara de safada.
—Porque não disse antes? — Yasmin perguntou.
—Isso é uma coisa pessoal minha, pra quer vocês querem saber?
—Depois quero saber tudo e não me interessa se é ou não pessoal teu, p*****a. — Nivia respondeu e eu revirei os olhos.
—Tá, tá bom gente, mas agora por favor, vamos mudar de assunto. — respondi voltando a atenção para os meninos que caminhavam em nossa direção.
Alemão puxou uma cadeira se sentou, e me abraçando de lado, os meninos logo se olharam e começaram a zuar ele e dizer que eu acabei com a marra dele, achei foi graça.
Fizemos os pedidos dos lanches, enquanto esperávamos, eles ficaram rindo e gritando chamando a atenção de todos que estavam ali, enquanto alemão e eu só ficamos observando e curtimos a presença um do outro.
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Assim que acabamos de comer, descemos para a quadra, onde rolava futebol. Os meninos já chegaram indo separar time, enquanto as meninas e eu ficamos conversando e rindo de coisas aleatória vendo eles jogando bola.
Bando de pé torto e canela de ferro, daqui a pouco tão batendo com a cara na trave do gol de tão bem que eles jogam futebol.
Quando a partida acabou, o Alemão me chamou pra ir embora como combinado, antes das dez horas. Me despedir do pessoal e agarrei a mão do alemão, aonde seguimos para fora da quadra.
Subimos o morro bem devagar, aproveitando o máximo possível, esse horário no morro, era muito tranquilo e havia poucas pessoas na rua.
Chegamos na rua abaixo da minha casa e eu desci da moto, ignorando algumas pessoas que encarava.
—Foi m*l por tá escondendo de tu uma parada mó séria — falou me fazendo encarar assustada. — juro que é para o seu bem, tendeu? É por pouco tempo, mas 'cê vai ter que confiar em mim.
—Não vou mentir que eu não fiquei com medo, pois fiquei, mas tudo bem alemão, eu vou esperar o momento certo, não tem mais nada a se fazer. — tentei parece segura, mas minha voz estava trêmula.
—Boa noite tá? Fica na fé. — o mesmo me deu um beijo na testa e ligou a moto descendo sem mais nem menos.
Entrei em casa, estava tudo escuro, meus pais deviam estar dormindo, subir direto para meu quarto e entrei no banheiro para escovar meus dentes.
Tomei um banho rápido, saindo do banheiro enrolada na toalha, vestir um pijama e me joguei na cama, estava tão cansada que rapidamente adormeci.