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Antes Que Ele Mate (Um Enigma Mackenzie White—Livro 1)

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Blurb

Do autor nº 1 autor em best-sellers, Blake Pierce, vem uma nova série de enigmas de acelerar o coração.

Nos milharais de Nebraska uma mulher é encontrada assassinada, pendurada em um poste de madeira, vítima de um assassino demente. Não é preciso muito tempo para que a polícia perceba que um serial killer está à solta—e que sua diversão está apenas no começo.

A Detetive Mackenzie White, jovem, durona, e mais inteligente do que os homens machistas e velhos da sua força local, é chamada a contragosto, para ajudar a resolver o caso. Por mais que os outros oficiais odeiem admitir isso, eles precisam de sua mente jovem, brilhante, que já ajudou a resolver casos arquivados que os deixaram perplexos. No entanto, mesmo para Mackenzie este novo caso parece um enigma impossível, algo que ela—e a força local— nunca viram em tempo algum.

Com o FBI no caso, juntos, dá-se prosseguimento à uma caçada intensa. Mackenzie, sofrendo com seu passado triste, seus relacionamentos fracassados, e sua inegável atração pelo novo agente do FBI, encontra-se lutando contra os seus próprios demônios enquanto a caça ao assassino a leva para os lugares mais sombrios de sua mente. Quando ela investiga a mente do assassino, obcecada por sua psicologia distorcida, ela descobre que o m*l realmente existe. E apenas espera que não seja tarde demais para livrar-se dele, já que toda a sua vida está desmoronando ao seu redor.

À medida que mais corpos aparecem e começa uma corrida frenética contra o tempo, não há nenhuma opção a não ser encontrá-lo antes que ele mate novamente.

Um thriller psicológico sombrio com um nível de suspense que acelera o coração, ANTES QUE ELE MATE marca a estreia de uma nova série fascinante—e uma querida nova personagem—que farão você virar páginas até tarde da noite.

O Livro n º2 da série de Enigmas Mackenzie White estará disponível em breve.

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PREFÁCIO
PREFÁCIO Em outro momento, a primeira luz do amanhecer por cima dos pés de milho seria uma visão bonita para ela. Ela assistiu quando a primeira luz do dia dançou pelos caules das plantas, criando uma cor dourada suave, e ela tentou com todas as forças encontrar alguma beleza naquilo. Ela teve que se distrair, ou então a dor seria insuportável. Ela foi amarrada à uma grande estaca de madeira que passava pelas suas costas e se estendia por mais 60 cm acima de sua cabeça. Suas mãos estavam amarradas para trás, ambas amarradas juntas por detrás da estaca. Ela estava usando apenas uma lingerie preta de renda e um s***ã com sustentação, que unia e levantava ainda mais os seus s***s fartos. Foi o s***ã que deu a ela a maioria das gorjetas no clube de strip, o s***ã fez seus s***s parecerem os de uma mulher de vinte e um anos, em vez de uma mãe de trinta e quatro com dois filhos. A estaca raspava contra as suas costas nuas, deixando-as em carne viva. Mas não foi tão r**m quanto a dor que o homem com a voz sombria e assustadora a fez sofrer. Ela ficou tensa quando o ouviu andando por trás dela, com seus passos suaves na clareira do milharal. Havia um outro som, também, mais fraco. Ele estava arrastando alguma coisa. Ela notou que era o chicote, o mesmo que ele estava usando ao espancá-la. Deve ter sido farpado com alguma coisa, e tinha uma espécie de franja na extremidade. Ela só o viu uma vez e foi mais do que suficiente. Suas costas arderam com as chicotadas, e só de ouvir o objeto sendo puxado pelo chão lhe causou uma onda de pânico. Ela soltou um grito, que deveria ser o centésimo primeiro da noite, e pareceu cair morto e imperceptível sobre o milharal. No início, seus gritos tinham sido gritos de socorro, esperando que alguém pudesse ouvi-la. Mas com o passar do tempo, eles haviam se tornado uivos distorcidos de angústia, gritos proferidos por alguém que sabia que ninguém viria para ajudar. "Talvez eu deixe você ir embora", disse o homem. Ele tinha a voz de alguém que fumou ou gritou muito. Também havia um tipo estranho de balbuciar em suas palavras. "Mas, primeiro, você deve confessar seus crimes." Ele tinha dito isso quatro vezes. Novamente ela se acabou de tanto pensar naquilo. Ela não tinha nenhum crime para confessar. Ela tinha sido uma boa pessoa para todos que conhecia, uma boa mãe, não tão boa quanto ela gostaria, mas ela tentou. O que ele queria? Ela gritou de novo e tentou dobrar suas costas contra a estaca. Quando o fez, sentiu uma pequena elasticidade nas cordas em torno de seus pulsos. Ela também sentiu seu sangue pegajoso acumulado em torno da corda. "Confesse seus crimes", repetiu ele. "Eu não sei do que você está falando!" Ela gemeu. "Você vai se lembrar", ele disse. Ele já havia dito isso antes. E ele havia dito isso logo antes - Fez um barulho sussurrante suave quando o chicote formou um arco no ar. Ela gritou e se contorceu contra a estaca assim que recebeu a chicotada. Sangue novo fluía de uma também nova ferida, mas ela m*l o sentiu. Em vez disso, ela se concentrou em seus pulsos. O sangue acumulado lá durante a última hora, ou quase isso, estava se misturando com o seu suor. Ela podia sentir o espaço vazio entre a corda e os pulsos dela e então pensou que poderia conseguir fugir. Ela sentiu sua mente tentando se dispersar, se desligar da situação. Tchaaa! Essa chicotada pegou diretamente em seu ombro e ela berrou. "Por favor", ela disse. "Eu farei o que quiser! Apenas me deixe ir embora!" "Confesse seus-" Ela puxou o mais forte que podia, trazendo os braços para a frente. Seus ombros pareciam gritar de agonia, mas ela instantaneamente ficou livre. Houve uma ligeira queimadura porque a corda fez um forte atrito no topo de sua mão, mas isso não era nada em comparação com a dor que atravessava suas costas. Ela puxou os braços para frente com tanta força que quase caiu de joelhos, e isso quase arruinou sua fuga. Mas a necessidade primitiva de sobreviver assumiu o controle de seus músculos e antes mesmo de estar ciente do que estava fazendo, ela já estava correndo. Ela correu em disparada, espantada por estar realmente livre, espantada em ver que as suas pernas ainda funcionavam mesmo depois de terem sido amarradas por tanto tempo. Ela não parava de se perguntar como aquilo era possível. Ela entrou no milharal derrubando os pés de milho, os talos batiam contra o corpo dela. As folhas e ramos pareciam se estender em direção a ela, penteando suas costas dilaceradas como velhos dedos murchos. Ela estava ofegante e se concentrava em manter um pé na frente do outro. Ela sabia que a estrada estava por ali nas proximidades. Tudo o que tinha a fazer era continuar correndo e ignorando a dor. Atrás dela, o homem começou a gargalhar. Sua voz fez o som das gargalhadas parecer vindo de um monstro que estava escondido no milharal durante séculos. Ela choramingou e correu, os pés descalços batendo contra a terra e seu corpo quase completamente nu batendo contra e entortando os caules de milho. Seus s***s subiam e desciam de uma forma ridícula, ela deixou escapar o s***ã. Prometeu a si mesma naquele momento que se conseguisse sair viva dali ela nunca mais faria strip. Ela encontraria algum emprego melhor, uma maneira melhor de sustentar seus filhos. Isso deu a ela mais gás, e ela correu mais rápido, derrubando os pés de milho. Ela correu o mais rápido que podia. Ela estaria livre dele se apenas continuasse correndo. A estrada tinha que estar logo depois da esquina. Certo? Talvez. Mas, mesmo assim, não havia nenhuma garantia de que alguém estaria lá. Não eram nem mesmo seis horas da manhã e ainda as estradas de Nebraska eram geralmente muito desertas a esta hora do dia. À sua frente, havia uma falha de caules. A luz turva da alvorada se espalhou em sua direção, e o seu coração saltou para ver a estrada. Ela surgiu no meio da estrada, e assim, para a sua descrença ela ouviu o barulho de um motor se aproximando. Ela se encheu de esperança. Ela viu o brilho dos faróis se aproximando e correu ainda mais rápido, estava tão perto que ela podia sentir o cheiro do asfalto encharcado de calor. Ela chegou à beira do milharal junto com uma caminhonete vermelha que estava passando. Ela gritou e agitou os braços freneticamente. "POR FAVOR!", ela gritou chorando. Mas, para o seu horror, o caminhão apenas passou por ela fazendo muito barulho. Ela acenou com os braços, chorando. Talvez, o motorista a veria pelo espelho retrovisor— Tchaaa! Uma dor aguda e cortante explodiu ao longo da parte de trás do seu joelho esquerdo, e ela caiu no chão. Ela gritou e tentou se levantar, mas sentiu uma mão forte puxá-la pelos cabelos e logo ele estava arrastando-a de volta para o milharal. Ela tentou se mover, para se libertar, mas desta vez, ela não conseguiu. Houve uma última estralada de chicote, quando, finalmente, com gratidão, ela perdeu a consciência. Logo, ela sabia, que tudo chegaria ao fim: o ruído, o chicote, a dor —e sua breve vida cheia de sofrimento.

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