Veredicto

1149 Words

Dom duvidava que Deus fosse intervir por sua vida naquele instante. Mesmo assim, ele orou em silêncio. Ainda tinha esperanças vãs de sair dali para apenas cumprir a sentença em cárcere. Só que assim que a incandecência de um fogo acima de uma tocha invadiu a escuridão, agredindo seus olhos, ele soube que era tarde demais. Seu destino estava celado. — Está na hora — disse um marujo. O outro que o acompanhava não fez menção de que iria dizer alguma coisa. Dom, sentado no chão da masmorra, ergueu o rosto para encará-lo. Mas também não falou nada. O príncipe permaneceu em silêncio quando os tripulantes abriram a cela e o pegaram pelos braços, conduzindo-o ao convés, onde uma multidão o aguardava. O corredor de pessoas abriu-se. Deslocando-se cabisbaixo, Dom foi vaiado ao passar por ali, s

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD