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Akatsuki - Adolescentes problemáticos

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“Eles são apenas crianças.”

“Eles estão a aprender a viver.”

“Eles não fazem m*l a uma mosca.”

“Eles são tão puros.”

Sim, é isso que eles pensam de nós, mas não é bem assim.

Eles pensam que somos adolescentes normais, mas esquecem que ninguém é normal.

Cada um tem as suas anomalias, os seus gostos e os seus fetiches. Nós também temos os nossos, mas eu diria que os nossos são... Totalmente problemáticos!

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Capítulo Único - Apenas adolescentes
"Seres humanos são tão desprezíveis, sempre pensam que estão certos, quando, na verdade, estão errados, sempre querem aquilo que não podem ter e o pior de tudo é que aparentam ser o que, realmente, não são. O que mais me irrita é que eles obrigam quem os rodeia a ser como eles. Escondem as suas imperfeições por debaixo do tapete e quando não conseguem escondê-las, apagam quem as conhece. Talvez eu seja desprezível, embora reconheça... ... Não tive escolha, afinal, eu sou um ser humano..." Hélia Esteves > — Vem cá gatinha! — Do que eu estava a espera para não atravessar uma faca na garganta desse i****a? Hã, já sei! — Ei! — Ele o empurrou contra a parede. — Se voltares a tocar nela eu vou garantir que não acordes mais! — Não, eu não esperava por ele, se é isso que você pensou. Após a ameaça ele o soltou, e nós fomos em direção a nossa mesa. Mesa essa que era intitulada como a mesa dos rejeitados. Quem somos nós? Talvez isso não interesse, ainda assim vou contar. — Pensamos que não vinham mais… — Itachi Uchiha, alto, moreno e o típico quebra corações. Eu não entendo o porquê das outras garotas se derreterem por ele, mas eu não ligo para isso. O importante é: por que ele está aqui? A resposta? Simples. Ele foi acusado de matar o próprio pai. Claro que ninguém acredita que ele tenha feito isso, principalmente porque não teve nenhuma pista sobre o assassinato. Mas nós sabemos a verdade. Ele o matou porque aquele homem maltratava o seu irmão mais novo. No entanto, o Itachi não está aqui apenas por isso, ele está aqui porque teve sangue-frio o suficiente para isso e porque as pessoas não se atrevem a desafiá-lo. Na verdade, ninguém se atreve a desafiar nenhum de nós sem pagar caro. — Tiveram algum problema no caminho? — Perguntou, já era algo habitual. Kisame Hoshigaki, também moreno e alto. Porém, ao contrário do Itachi, ele costuma dar medo nas garotas, e de igual modo, eu não entendo por quê, ele não parece ser assustador. E sim, ele está aqui porque gosta do mesmo que todos nós, e ele consegue isso de uma forma diferente… Como? Bem, digamos que ele procura quem mais tem medo dele e faz o serviço. Eu não me importo com isso, afinal, suas vítimas não passam de pessoas preconceituosas. — Nada que eu não vá resolver depois. — Disse puxando uma cadeira para mim, me incentivando a sentar. Coisa que eu não tinha a mínima vontade. — Separei isso para ti. — O ruivo entregou-me um pote de mirtilos. — São os teus preferidos, não são? Eu simplesmente abanei a cabeça para concordar e ele voltou a mexer nos seus bonecos. Muita gente acha assustador, mas eu acho infantil. De quem eu falo? Sasori Akasuna. Ele parece ser o mais novo do grupo, o que não condiz com a verdade, ele só é mais novo que o Kakuzu. Possui um gosto por marionetes incrível, e quando criança fez experiências em um moleque que pensava ser seu melhor amigo. Infelizmente essa “experiência” não deu muito certo e o rapaz acabou por morrer. O Sasori só não foi preso porque ele era menor de idade, o conselho tutelar queria o deixar em um reformatório, ou em um hospício, mas a avó não deixou e hoje é ela quem “cuida” dele. — O que achas Deidara? — Perguntou enquanto mostrava o seu novo brinquedo ao companheiro de arte que também mexia em algumas coisas. — Hum... É uma bela peça, mas ficaria melhor com isso... — Ele foi interrompido. — Nem pensar! Da última vez você explodiu a minha marionete com essas tuas coisas. — Reclamou. — Mas a arte é isso mesmo! — Tentou justificar-se. Deidara, apesar de ser excelente nisso, ele não liga para a química. Ele só aprendeu isso para fazer bombas. Como alguém pode ser tão fanático por explosões? Eu não sei, a única coisa que sei é que aprecio a sua arte. E está aqui justamente por isso. O Deidara causa explosões simplesmente porque gosta e apesar das punições ele dá sempre um jeito de explodir alguma coisa por aí. Uma vez ele explodiu o braço de um ex-colega. Ninguém sabe que foi ele, ninguém que não pertença a esse grupo. Suspeitas? Todo mundo suspeita dele, mas ninguém tem coragem de fazer nada. — Jashin um dia irá perdoar vocês e as vossas ações insignificantes. Hidan, esse cara não se cala com o seu Deus, ele pensa que essas coisas são inúteis e que tudo o que fazemos tem que ser de acordo a “Ele”. O cara faz qualquer coisa por ele, oferece qualquer sacrifício, nem que tenha que matar. E é nesses momentos que eu prefiro ouvir o Deidara. — O Tobi acha isso um absurdo! — Rebateu. — Absurdo?! — E lá vamos nós, começar mais uma discussão por causa do Tobi. Ninguém sabe muito sobre ele, nem mesmo nós, tudo o que sabemos é que ele é extremamente irritante e... Psicopata. Mas quem aqui não é? — O que vamos comer Zetsu branco? Que tal um Hambúrguer Zetsu preto? Não se preocupem, ele já é assim desde que o conheço. Zetsu Otsutsuki tem uma coisa que se chama “Transtorno dissociativo de identidade”, normalmente ele é tímido, não fala muito e não se mete em encrencas. Mas às vezes ele muda completamente, ele fica mais rigoroso, mais agressivo, mais indiferente e mais maníaco. Por esse motivo nós chamamos a parte boa dele de Zetsu branco e a parte má de Zetsu Preto, ele mesmo acabou adotando esse sistema. Acredito que isso o deixou mais louco. — Hoje és tu que pagas, chefe. — Kakuzu, o mais velho do grupo, está sempre metido em negócios escuros. Que negócios? Bem, ele faz tudo que o dê dinheiro, inclusive vender drogas para os adolescentes desse internato. Apesar de tudo eu não o julgo, ele tem que sobreviver sozinho, ninguém cuidou dele, ninguém se importou com ele, o nosso grupo é a única família que ele tem. E sim. Para você que ainda não percebeu, nós somos apenas adolescentes. Maioria tem 17 anos, acho que o Deidara e o Hidan são os únicos que ainda têm 16. E quem sou eu? Eu sou aquela que aqui é conhecida como “O anjo de deus” não sei por quê, afinal quem me protege é ele... Quem é esse “deus”? Eu respondo, ele é o líder desse grupo, aquele que ninguém, nem mesmo eu, sabe o seu verdadeiro nome. Aquele que tal como nós, foi moldado pela dor. E por quem estou perdidamente apaixonada! — Sim, eu vou pagar... — Ele olhou diretamente para mim com aquele olhar sério e assustador, olhar que me deixava cada vez mais rendida. — Come alguma coisa meu anjo. > — Já está tudo pronto? — Só falta o Hidan e o Sasori. — Ele deu aquele sorriso problemático que sempre dá quando a sua arte vai ser reconhecida. Acho que ele aprendeu isso com o Sasori. — Vai ser a minha melhor obra de arte! Eu também acabei sorrindo ao pensar no resultado. — Deidara, avisa a todos que quero eles no local de encontro em uma hora! — Sim! — Ele estava realmente feliz, pois não reclamou. — O que te deixa assim tão feliz? — A questão foi para mim, mesmo ele sabendo que eu não responderia, eu só falava palavras como sim e não, ainda assim ele insistia. Não apenas ele, esse grupo também. Na verdade, eles são os únicos que nunca desistiram de mim, é por isso que eu não vou desistir deles. Do que eu falo? Hum... De nada importante. Mas digamos que eu sou uma garota muito “sortuda”. Órfã de pai e mãe, quase fui adotada várias vezes, mas ninguém quis uma garota “muda”. Não, eu não sou muda, mas após ver a minha mãe morrer nas mãos de um traficante, a garota tímida e isolada tornou-se ainda mais isolada. Consegui fugir das mãos daqueles malditos, porém eu estava acabada, física e psicologicamente. E saber que o meu pai deixou-nos para trás para servirmos de isca, sem se importar com o que poderia acontecer connosco, destruiu-me ainda mais. Se ele está vivo eu não sei, a única coisa que sei é que para mim ele morreu no dia em que nos abandonou. Mas não é por isso que eu sou “sortuda”. Eu sou sortuda por ser filha adotiva de alguém que fingiu que eu não existo assim que a sociedade me rotulou como “estranha”. Meu novo “pai” deixou-me neste internato, para dizer que eu sou normal, para não ser julgado por me abandonar, para não ser rotulado... Sim... Eu continuo a ser órfã mesmo sendo adotada... E as coisas não param por aí. Até aqui todo mundo me abandonou. Já sofri bullying, já fui ameaçada e já fingiram que eu não existo. “Seria mais fácil se eu não existisse”. Era o que eu pensava. Até que um dia ele estendeu a mão para mim. Mais que isso, ele prometeu que mais ninguém iria passar por cima de mim, e ele está cumprindo sua promessa. Olhei para o corredor uma última vez antes de indicar a porta da arrecadação para ele. Porta essa que ele abriu. Após isso arqueou uma sobrancelha assim que viu o cadáver do mesmo i****a que tentou me assediar há seis meses. — Qual dos garotos fez isso? — Perguntou, mas como sempre ele sabia que eu não iria responder. No entanto, apenas sorri e ele aproximou-se de mim e beijou a minha testa. — Queria ter sido eu a fazer isso. Às vezes pergunto-me como eu vim parar aqui. Como eu me tornei nisso? Eu era apenas a garota calada, aquela com quem ninguém falava. Aquela que sabia de tudo e de todos. Mas que não revelava nada. A misteriosa Konan. Aquela que foi abandonada por todos. Família e amigos… Ninguém se importava comigo. Mas guardar segredos de pessoas perigosas, faz com que eu esteja em perigo. Porém. Conviver com pessoas perigosas. Me torna igualmente perigosa. — Vamos? — como sempre, a sua voz me deixa completamente arrepiada... Ele pegou a minha mão e levou-me até ao local combinado. — Vais ter saudades deste sítio? — Abanei a cabeça para negar. Ninguém do nosso grupo teria saudades desse internato. Ninguém! — Sabe... — Continuou sem soltar a minha mão e sem olhar para mim. — Nenhum de nós gosta deste local. Mas de uma coisa eu sou grato aos estudantes dessa miséria. E essa coisa é o nosso grupo... — Eu o entendo perfeitamente... — Eu pensava que eu era estranho por ser diferente, por gostar de coisas diferentes e por ter necessidades diferentes. Mas estou feliz por não ser o único, e estou ainda mais feliz por fazer todos os que nos fizeram m*l pagarem. — Eu encolhi-me no braço dele e ele olhou para mim. — Lembras-te do que eu prometi quando nos conhecemos? — Sim, eu lembro... — Agora eu vou cumprir essa promessa, ninguém mais irá nos ameaçar, nos julgar ou nos chamar de monstros. — Os outros integrantes juntaram-se a nós aos poucos, todos estavam com sorrisos de satisfação nos lábios. — Agora eles vão saber quem nós somos! — Haha! Eu queria ver a cara dos idiotas dos meus pais quando descobrirem sobre isso! — Temos progresso, pela primeira vez o Hidan não menciona o seu deus. — Aqui está... — E é a primeira vez eu vejo o Itachi realmente feliz por fazer algo dessa dimensão. — Muito bem. Quero que saibam que a partir de hoje a nossa vida vai mudar completamente e... — Ele foi interrompido. — Blá Blá Blá! Nós já sabemos de tudo isso! Agora despacha-te! — O Zetsu disse já impaciente, o que acabou por aliviar a tensão do ar. — Está bem... — Ele revirou os olhos. — Adeus, internato depressivo! Ao apertar o botão do controle que o Itachi o entregou, o som de explosivos foi a única coisa que ouvimos e chamas, foram as últimas coisas que vimos. — Tobi acha incrível! — Incrível? Não, acho que é melhor que isso. — Isso... Isso, sim, é arte... — Ele parecia comovido e mais uma vez eu tenho que concordar. — Dessa vez eu tenho que concordar contigo... — Até o Sasori concordou com ele? — Jashin deve estar satisfeito! — Estava demorando… — Se vendermos essas coisas vamos ganhar muito dinheiro... — Sim... A partir de hoje vamos precisar... — Sim Kisame. Agora não temos onde ficar… Felizmente todos esses miseráveis estão como deveriam estar. — Mortos... — Eles olharam para mim surpresos. — Ela falou, ela… — Foi interrompido. — Sim meu anjo, eles estão mortos. Todos os que nos julgaram, todos... — Eu o interrompi com um sorriso. — Obrigada... — Agradeci e ele sorriu para mim. — Ihi o chefe ganhou na loteria! — Cala a boca, Kisame! — Voltou a olhar para mim. — Já agora, quem matou o Dion? Ninguém disse nada. Claro! Ninguém sabia de nada. — Eu o matei... — Dessa vez os olhos do Pain brilharam. — Ele descobriu tudo... — Fizeste bem. Ele estava no nosso caminho... — Os outros concordaram. — Vamos embora, não temos mais nada a fazer aqui... — Isso foi por tudo o que passamos. — Sim Itachi, isso foi por tudo o que passamos... Ninguém mandou os nossos “encarregados” nos abandonarem. Eles nos abandonaram aqui simplesmente porque não conseguiam cuidar de nós, eles não conseguem encarar a realidade, não aceitam que nós somos assim. Tentam esconder as nossas verdadeiras personalidades e todo mundo acredita nessa falsa realidade simplesmente por ser o melhor para eles pois suas mentes não estão preparadas para aceitar quem nós realmente somos. “Eles são apenas crianças.” “Eles estão a aprender a viver.” “Eles não fazem m*l a uma mosca.” “Eles são tão puros.” Sim, é isso que eles pensam de nós, mas não é bem assim. Eles pensam que somos adolescentes normais, mas esquecem que ninguém é normal. Cada um tem as suas anomalias, os seus gostos e os seus fetiches. Nós também temos os nossos, mas eu diria que os nossos são... Totalmente problemáticos! Deve ser por isso que essa é a nossa marca, a nossa regra e a nossa tradição. Sangue, é isso que significa o vermelho das nossas nuvens, nuvens essas que significam desapego. Nós nos desapegamos das pessoas que nos magoaram, nos abandonaram, nos julgaram e nos rotularam. Os únicos laços de que precisamos são os que criamos e fortalecemos juntos. Nós temos corações negros, corações que batem ao som da dor. Ouvir os vossos gritos, sentir o vosso medo e ver o vosso sangue, é isso que nos torna vivos, é isso que nos torna felizes. E acima de tudo, é isso que nos faz viver. É por isso que nós somos os adolescentes mais perigosos e problemáticos do momento. Quem nós somos? Akatsuki!

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