Capitulo: 6

1077 Words
Raul foi ate a casa de Aline onde a mesma vivia com os pais. As chaves estavam com Raul, que entrou no quarto de Aline buscando alguma coisa útil para o novo aposento em seu apartamento. Olhou a penteadeira que ela tinha, e em seguida ele desmonta e leva com ele. Em seu apartamento, ele arruma todo o quarto que tinha objetos pessoais de Aline, onde ele tinha a esperança que ela se lembrasse de alguma coisa. Raul parou para pensar que se ela lembrasse também se lembraria do beijo que havia trocado. Suspirou tenso. O que foi fazer? -Pensava Raul sob tensão. Aquele beijo foi um erro, e se Aline se lembrasse a faria entender. Sentou-se a cama, naquela cama onde Aline dormia. Fechou os olhos imaginando Aline deitava sobre a cama. Estremeceu, tinha que admitir que desejava Aline e não podia sentir isso. Saiu do quarto, e buscou uma cerveja para acalmar-se, logo ela estaria com ele no mesmo lugar sob o mesmo teto. _ isso vai ser bem complicado. disse a si mesmo. Amanhecia, e ele foi buscá-la no hospital. _ oi - disse ele ao ver ela já vestida para ir com ele _ oi - o fitou ao responder _ se sente bem hoje? _ acho que sim. - disse e sorriu _ logo se sentirá melhor. Você esta viva e me deu um baita susto Aline. Eu realmente fiquei assustado, achei que fosse perde-la. Raul a fitou e Aline. E ela quem parecia assustada ao ouvi-lo dizer. _ tem razão. Eu acho. _ sim eu tenho. _ obrigada Raul. Ela pediu. _ não precisa agradecer. _ sera que vou me adaptar a minha nova realidade? Ela perguntou _ sim eu vou ajuda-la, temos tempo a isso. _ sim. _ Ate teus completos vinte um cuidarei de você. Ele disse _ eu sei como meu Tutor. Voce me disse. Raul notou Aline distante e aflita. _ sei como pode estar se sentindo, mas nao se preocupe agora. Você precisa descansar e voltar as suas atividades o quanto antes, isso vai ajudar você a recuperar sua memória. _ parece que te obrigaram a ter uma filha de vinte anos. Aline diz olhando para a janela e ele sorri finalmente, pois havia dias que não sorria preocupado demais com ela. _ fico feliz em ajuda-la, Aline. _ neste momento eu preciso muito de alguem que o faça. Ela diz e sorri. Raul a fitou e seu coração disparava ai ver aquele sorriso. Ele tentava manter-se indiferente, mas a presença de Aline era muito forte e a quimica que havia entre eles era muito evidente. _ seu apartamento é de solteiro? Ela perguntou de repente _ sim, mas não se preocupe eu tenho um quarto reserva, seria o de hospedes. Aline tinha o olhar sobre ele o que o deixava nervoso. _ acho que devo voltar o quanto antes a faculdade. O que acha? _ sim, de psicologia estava no primeiro ano. disse ela _ acho que deva fazer tudo a que sua memória volte e possa estar totalmente recuperada. Raul diz observando-a _ voce e meu pai eram muitos amigos? _ sim. De muitos anos. _ e diante disto nao possuíra a empresa? _ não, eu não poderia. Apenas tenho parte de ações. Aquele tema ja havia sido abordado antes por eles. Sorriram _ ainda não se lembra de nada? _ não... Eu gostaria muito de poder me lembrar. Ela o respondeu e Raul a fitou. Raul estava preocupado de Aline se lembrar dos vagos momentos que tiveram antes do acidente. _ te vejo muito preocupado, Raul. Ele deu um longo suspiro. _ sim. Eu estou. Sempre que aquele homem se aproximava e a olhava com aqueles olhos misteriosos, Aline sentia-se estremecer. Ela não entendia os motivos de se sentir tão vulnerável a este fato. _ preciso ir e terminar de arrumar seu quarto. Preciso também ir na empresa. Aline apenas o fitou. _ sabe que pode me ligar quando precisar e houver qualquer problema que eu possa resolver. Disse ele levantando-se para sair _ agradeço muito, Raul. _ ate logo. Murmurou. _ ate já. Raul então vai até a empresa conversar com Júlia. Assim como ele, Júlia era sócia da também empresa. _ ja tem alguem em mente para substituir o Paulo? Júlia o perguntou enquanto o notava tenso. _ ainda não pensei nisto Júlia. Ele disse sentindo-se tenso. _ e ela ja esta muito melhor suponho. Perguntou Julia o notando tenso. _ sim, mas ela ainda não lembra de nada. Ainda sem memória. _ incrívelmenente ela não se lembra de você? Pergunta Julia em tom irônico _ senti algo ironico em seu tom de voz, porém vou ignorar o comentário infeliz, cara socia. Júlia fez uma careta para ele. _ então ja que ela deve sair nos proximos dias. Eu posso visita-la em seu apartamento. _ melhor esperar um pouco mais de tempo a que ela receba visitas. _ ui. Que tão sério parece. _ você não perde uma oportunidade de me atacar Júlia. _ eu bem sei quem vai te atacar senhor sócio. _ la vem você com esse assunto. De onde tirou essas ideias? _ de sua preocupação de sua tensão e algo s****l esta muito envolvido, meu bem, eu posso adivinhar! Raul deu uma sonora gargalhada. _ você não conhece a coerência cara sócia. _ mas eu sei muito bem sobre outros assuntinhos querido. _ é claro que sabe. _ sabe que pode me contar qualquer coisa Raul. _ contar oque? Acho que você ja sabe o que me ocorre. _ mesmo? Esta interessado na belezinha? _ posso te dizer que não me interessei como se supõe. Aconteceu sem que eu nem mesmo optasse por isso. _ ah... Não me diga! Então me conte o que aconteceu. Raul a fitou pensativo. _ antes do acidente. No dia do aniversário de Aline... Nós nos beijamos. Pronto matei sua curiosidade? _ eu bem vinha notado você disperso... Suando frio... _ isso é muito sério, Júlia. _ mesmo? E o que pretende fazer com o assunto tão sério? _ pretendo não deixar acontecer. Desta vez, foi Júlia quem gargalhou. _ acha que resiste a ninfetinha? _ e porque não? Eu sei o meu foco neste momento. _ olhe Raul, eu te desejo sorte, sei que vai precisar e muita. _ eu sou bem paciente. _ a questão abordada não é paciência meu caro, e sim resistência... Júlia tinha total e absoluta razão.
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