Raul foi ate a casa de Aline onde a mesma vivia com os pais.
As chaves estavam com Raul, que entrou no quarto de Aline buscando alguma coisa útil para o novo aposento em seu apartamento.
Olhou a penteadeira que ela tinha, e em seguida ele desmonta e leva com ele.
Em seu apartamento, ele arruma todo o quarto que tinha objetos pessoais de Aline, onde ele tinha a esperança que ela se lembrasse de alguma coisa.
Raul parou para pensar que se ela lembrasse também se lembraria do beijo que havia trocado.
Suspirou tenso.
O que foi fazer?
-Pensava Raul sob tensão.
Aquele beijo foi um erro, e se Aline se lembrasse a faria entender.
Sentou-se a cama, naquela cama onde Aline dormia. Fechou os olhos imaginando Aline deitava sobre a cama.
Estremeceu, tinha que admitir que desejava Aline e não podia sentir isso.
Saiu do quarto, e buscou uma cerveja para acalmar-se, logo ela estaria com ele no mesmo lugar sob o mesmo teto.
_ isso vai ser bem complicado. disse a si mesmo.
Amanhecia, e ele foi buscá-la no hospital.
_ oi - disse ele ao ver ela já vestida para ir com ele
_ oi - o fitou ao responder
_ se sente bem hoje?
_ acho que sim. - disse e sorriu
_ logo se sentirá melhor. Você esta viva e me deu um baita susto Aline. Eu realmente fiquei assustado, achei que fosse perde-la.
Raul a fitou e Aline. E ela quem parecia assustada ao ouvi-lo dizer.
_ tem razão. Eu acho.
_ sim eu tenho.
_ obrigada Raul.
Ela pediu.
_ não precisa agradecer.
_ sera que vou me adaptar a minha nova realidade?
Ela perguntou
_ sim eu vou ajuda-la, temos tempo a isso.
_ sim.
_ Ate teus completos vinte um cuidarei de você.
Ele disse
_ eu sei como meu Tutor. Voce me disse.
Raul notou Aline distante e aflita.
_ sei como pode estar se sentindo, mas nao se preocupe agora. Você precisa descansar e voltar as suas atividades o quanto antes, isso vai ajudar você a recuperar sua memória.
_ parece que te obrigaram a ter uma filha de vinte anos.
Aline diz olhando para a janela e ele sorri finalmente, pois havia dias que não sorria preocupado demais com ela.
_ fico feliz em ajuda-la, Aline.
_ neste momento eu preciso muito de alguem que o faça.
Ela diz e sorri. Raul a fitou e seu coração disparava ai ver aquele sorriso. Ele tentava manter-se indiferente, mas a presença de Aline era muito forte e a quimica que havia entre eles era muito evidente.
_ seu apartamento é de solteiro?
Ela perguntou de repente
_ sim, mas não se preocupe eu tenho um quarto reserva, seria o de hospedes.
Aline tinha o olhar sobre ele o que o deixava nervoso.
_ acho que devo voltar o quanto antes a faculdade. O que acha?
_ sim, de psicologia estava no primeiro ano.
disse ela
_ acho que deva fazer tudo a que sua memória volte e possa estar totalmente recuperada.
Raul diz observando-a
_ voce e meu pai eram muitos amigos?
_ sim. De muitos anos.
_ e diante disto nao possuíra a empresa?
_ não, eu não poderia. Apenas tenho parte de ações.
Aquele tema ja havia sido abordado antes por eles.
Sorriram
_ ainda não se lembra de nada?
_ não... Eu gostaria muito de poder me lembrar.
Ela o respondeu e Raul a fitou.
Raul estava preocupado de Aline se lembrar dos vagos momentos que tiveram antes do acidente.
_ te vejo muito preocupado, Raul.
Ele deu um longo suspiro.
_ sim. Eu estou.
Sempre que aquele homem se aproximava e a olhava com aqueles olhos misteriosos, Aline sentia-se estremecer. Ela não entendia os motivos de se sentir tão vulnerável a este fato.
_ preciso ir e terminar de arrumar seu quarto. Preciso também ir na empresa.
Aline apenas o fitou.
_ sabe que pode me ligar quando precisar e houver qualquer problema que eu possa resolver.
Disse ele levantando-se para sair
_ agradeço muito, Raul.
_ ate logo.
Murmurou.
_ ate já.
Raul então vai até a empresa conversar com Júlia. Assim como ele, Júlia era sócia da também empresa.
_ ja tem alguem em mente para substituir o Paulo?
Júlia o perguntou enquanto o notava tenso.
_ ainda não pensei nisto Júlia.
Ele disse sentindo-se tenso.
_ e ela ja esta muito melhor suponho.
Perguntou Julia o notando tenso.
_ sim, mas ela ainda não lembra de nada. Ainda sem memória.
_ incrívelmenente ela não se lembra de você?
Pergunta Julia em tom irônico
_ senti algo ironico em seu tom de voz, porém vou ignorar o comentário infeliz, cara socia.
Júlia fez uma careta para ele.
_ então ja que ela deve sair nos proximos dias. Eu posso visita-la em seu apartamento.
_ melhor esperar um pouco mais de tempo a que ela receba visitas.
_ ui. Que tão sério parece.
_ você não perde uma oportunidade de me atacar Júlia.
_ eu bem sei quem vai te atacar senhor sócio.
_ la vem você com esse assunto. De onde tirou essas ideias?
_ de sua preocupação de sua tensão e algo s****l esta muito envolvido, meu bem, eu posso adivinhar!
Raul deu uma sonora gargalhada.
_ você não conhece a coerência cara sócia.
_ mas eu sei muito bem sobre outros assuntinhos querido.
_ é claro que sabe.
_ sabe que pode me contar qualquer coisa Raul.
_ contar oque? Acho que você ja sabe o que me ocorre.
_ mesmo? Esta interessado na belezinha?
_ posso te dizer que não me interessei como se supõe. Aconteceu sem que eu nem mesmo optasse por isso.
_ ah... Não me diga! Então me conte o que aconteceu.
Raul a fitou pensativo.
_ antes do acidente. No dia do aniversário de Aline... Nós nos beijamos. Pronto matei sua curiosidade?
_ eu bem vinha notado você disperso... Suando frio...
_ isso é muito sério, Júlia.
_ mesmo? E o que pretende fazer com o assunto tão sério?
_ pretendo não deixar acontecer.
Desta vez, foi Júlia quem gargalhou.
_ acha que resiste a ninfetinha?
_ e porque não? Eu sei o meu foco neste momento.
_ olhe Raul, eu te desejo sorte, sei que vai precisar e muita.
_ eu sou bem paciente.
_ a questão abordada não é paciência meu caro, e sim resistência...
Júlia tinha total e absoluta razão.