Lucifer deixou Dinah repousando em sua cama de ébano, envolta em cobertores tecidos com fios de prata infernal. Seus dedos pairaram por um instante sobre seu rosto pálido, como se quisesse memorizar cada curva que a mentira de "Dino" escondera.
— Descanse — murmurou, mais para si mesmo. — Nenhuma pessoa que ame sua vida ousará cruzar esta porta.
Ao fechar os olhos, Dinah sussurrou, quase inaudível:
— Nem mesmo você?
— Eu sim, quero sentir o calor do seu corpo no meu.
— Não demore — Dinah disse sonolenta
Ele não respondeu, mas o canto de seus lábios curvou-se levemente com um sorriso antes que saísse.
Naomi estava em seu quarto, misturando ervas para um novo unguento, quando Lucifer surgiu. Ela ergueu os olhos, desafiando-o com uma franqueza que poucos ousavam:
— Estpa bravo porque
