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Loser

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Blurb

Lucy era o clichê quase perfeito de "perdedora", tirando é claro, o fato de não ser uma nerd.

Decidida a chamar a atenção do seu crush de infância, cria uma lista de como conquistar ele:

LISTA DE COMO CONSEGUIR TER O DEUSO DO s**o COMO SEU NAMORADO!

1 - Seja social.

2 - Seja gostosa.

3 - Seja popular.

4 - Seja elegante.

E o mais importante!

5 - NÃO SEJA EU!

Mas o que ela m*l sabia é que seu crush também tinha uma lista.

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Apenas mais um dia
- Lucinda, você aceita Dylan Miller como seu legítimo marido, para amá-lo e respeitá-lo na riqueza e na pobreza, na saúde ou na doença, até seus últimos dias? - o padre perguntou me olhando sobre os óculos. Perai... Padre? Eu estou me casando? Olhei em volta e vi que eu estava em um campo cheio de pessoas sentadas em bancos me olhando com sorrisos nos lábios... Espera aí! Quem são essas pessoas? Olhei para meu corpo encontrando um vestido de noiva e arregalei os olhos, ai minha santa vodka! Eu estou me casando! E é com Dylan! Espera aí... Dylannn! Olhei para meu noivo na minha frente que sorria para mim e aquilo foi suficiente para eu quase desmaiar em seus braços fortes, isso só pode ser um sonho, mas, santa da vodka que eu não acorde antes da lua de mel, please. - O que?! Aceito, pode ter certeza de que aceito! - falei e olhei para o Dylan que estava sorrindo e foi inevitável não soltar um suspiro com aquela visão - p***a de realidade. - Desculpe, como querida? - o padre perguntou e eu logo me liguei que falei aquilo alto demais, putz. - Eu disse... Adoro comer chocolate - falei tentando disfarçar e ele me olhou desconfiado mas voltou seu olhar para o Dylan que se segurava para não rir...Ai que lindo. - E você Dylan, aceita Lucin... - Lucy. - falei interrompendo o padre que me olhou confuso - Meu nome é Lucy não Lucinda, é que eu acho Lucinda um nome de velha caindo aos pedaços. - eu expliquei rindo de leve. Minha mãe deve ter pesquisado muito sobre qual nome mais h******l existia no mundo para ela me abençoar com essa dádiva atrativa para o bullying. - Minha mulher se chama Lucinda. - o padre disse me olhando sério. p***a! Eu não dou uma bola dentro! - Foi o que eu disse... Lucinda é nome de deusa, tipo Afrodite. - falei tentando disfarçar a vergonha que estava sentindo. Pobre Lucinda... Deve estar nesse momento fazendo uma meia de crochê para o pé cabeludo do seu marido e eu aqui a chamando de velha caindo aos pedaços... Tadinha! Amamos você Lucinda! Não processa não. - Concordo, Lucinda é nome de deusa. - o Dylan disse e eu lhe mandei um sorriso envergonhado. - Prosseguindo, Dylan você aceita Lucy... - o padre olhou para mim e eu dei um sorriso torto - Como sua legítima esposa, para amá-la e respeitá-la na riqueza ou na pobreza, na saúde ou na doença, até seus últimos dias? Sim, ele quer. E mesmo que ele não queira ele vai se casar, ah se vai. - Aceito. - o Dylan falou e DEUS QUE ISSO SEJA REALIDADE, EU JURO QUE PARO DE PEGAR DINHEIRO DE UM LUGAR MÁGICO CHAMADO (CARTEIRA DO MANO). - Então, se alguém tem algo contra a união desses jovens que se fale agora ou se cale para sempre. - o padre falou e eu logo me virei para os convidados. - É bom que não haja ninguém contra esse casamento, pois o tio do primo da cunhada do amigo da ex-namorada do melhor amigo do meu irmão é da máfia. - eu ameaço e logo sinto o Dylan apertar minha mão e logo olho para o padre que estava com uma expressão assustada e eu me segurei para não rir da sua reação. - Então, eu os declaro marido e mulher, pode beijar... - nessa hora eu pulei em cima do Dylan - O noivo. - ele finaliza e eu escuto aplausos dos convidados. - Agora só falta a lua de mel. - falei olhando para o Dylan e logo o beijei. Droga, de onde está vindo essa água? É do Dylan? Ele tá me babando? Ou é a água do padre? (...) - LUCINDA ACORDA! - ouvi alguém gritar ao meu lado e abri os olhos assustada limpando meu rosto agora molhado. Virei para o lado encontrando minha amiga Emily sorrindo para mim enquanto segurava uma garrafinha de água me fazendo entender que foi ela que me molhou e não o padre do meu sonho. Droga! Já era a quinta vez neste mês que eu sonhava com o Dylan, isso já está passando dos limites! Dylan Miller era como podemos dizer, a cocada mais desejada dessa escola, cocada viu galeris? Não cocaína, se bem que ele deve viciar até mais do que essa substância. Ele era um dos, se não, o melhor jogador da escola e era o tipo de cara que conseguia ficar sensual até bebendo água do bebedouro duvidoso da escola. E isso eu posso afirmar para vocês, já que eu o vi bebendo água ali muitas vezes, lembro que uma vez eu fiquei tão hipnotizada com a cena (parecia até que ele estava em câmera lenta com uma música sensual no fundo) que não notei que alguém havia aberto um dos armários do corredor e acabei dando de cara com a porta. Foi totalmente vergonhoso já que toda a atenção do corredor veio para mim jogada no chão, e a pior parte - sim pessoas, ainda tem mais - foi que a primeira pessoa que correu para me ajudar foi o Dylan, que me levantou e ainda segurou meu rosto para ver se eu havia me machucado. - Você está bem? - ele perguntou com aquela voz rouca e eu quase molhei a calcinha só de ver ele de pertinho e se você acha que é aí que começa a história romântica da nerd e o popular, você se engana rudemente. Porque primeiro... Eu não sou nerd, na verdade eu sou tão burra quanto uma porta e segundo... Eu não consegui falar nada, fiquei abrindo e fechando a boca tantas vezes que o Stevie (o dono do armário que quase me deixou inconsciente e que por azar -meu- também é meu irmão) começou a entrar em desespero achando que por culpa dele eu estava tendo uma convulsão, empurrou o gostoso do Dylan para longe de mim e me pegou me jogando como um saco de batata nos ombros enquanto corria comigo até a enfermaria. E foi assim que o meu romance terminou. Dylan perguntou no outro dia se eu estava bem e eu quase desmaiei ao perceber que ele havia lembrado de mim, mas isso não durou muito já que nos outros dias que seguiram nunca mais trocamos palavra alguma. - Vaca. - resmunguei para a Emily enquanto me endireitei na arquibancada, as vezes não entendo como eu tenho facilidade para dormir em qualquer lugar - E já falei para você parar de me chamar assim. - Mas esse é seu nome. - Meu nome é Lucy! - resmunguei e encarei o campo onde antes os garotos jogavam, mas agora estava apenas as animadoras ali ensaiando - Eu dormi muito? - Dormiu e babou. - Emily falou rindo e logo apontou para a entrada do vestiário onde os garotos saiam de lá já sem o uniforme do time, procurei pelo Dylan enquanto passava a manga do moletom na baba em minha bochecha, mas resmunguei uma palavrão quando não vi ele - O jogo deles até acabou já. Ouvi passos acelerados e olhei para baixo encontrando a Sophie que andava até nós com um sorriso grande nos lábios e como sempre, linda demais para ser considerada real. - Eu a odeio. - resmunguei encarando a garota que me mostrou a língua ao encontrar meu olhar sobre ela. - Mas ela é sua amiga. - Emily riu me dando um peteleco no braço. - Sim, por isso que eu a odeio! - voltei a repetir, agora mais alto para a Sophie ouvir também e ela apenas riu me mandando um beijinho no ar - Ela é tão linda que me dá raiva. - Você também é linda. - Sophie falou parando na minha frente e estendeu suas mãos para me ajudar a levantar e eu fiz uma careta para ela, garotas lindas tem a vida fácil, e eu estou longe de ser uma garota linda - Gostaram do treino de hoje? - Você foi feita por computador? - perguntei cutucando sua bochecha depois de ter levantado. - Já te falei várias vezes que eu não sou um robô, Lucy. - ela riu e nós três começamos a descer a arquibancada para sair do campo. - Oi Sophie, oi Emily. - Lucca um dos jogadores do time falou passando por nós com um sorriso nos lábios, ele também era um dos top10 dessa escola. E sim, as garotas haviam criado uma lista dos garotos mais desejados da escola. - Isso é sério? - resmunguei fazendo o Lucca finalmente me notar entre as minhas amigas, é sério isso? Virei uma DUFF agora? - Eu existo também, sabia? - Ah oi, desculpa, eu não tinha te visto. - Lucca sorriu simpático para mim colocando suas mãos nos bolsos do casaco - Aluna nova? O que? Aluna nova? É sério isso? Ok, eu sei que não sou a garota mais notável dessa escola, mas agora a mais invisível? Isso já é demais! - Não! Eu estudo com você desde a quinta série! - falei séria e Lucca arregalou os olhos parecendo muito surpreso com essa informação e para manter minha sanidade ainda na linha prefiro nem lembrar que eu me sento atrás dele na maioria das aulas. - Sério? - Eu te emprestei uma caneta ontem. - resmunguei cruzando os braços e ele riu incrédulo como se estivesse só agora lembrando de mim. Mereço. E lembrete: Ele ainda não me devolveu a caneta. - Ah é! Lembrei agora! Você é a garota do... - ele parou de falar e engoliu em seco como se tivesse falado algo que não deveria e eu franzi o cenho para ele. - Do? - Do mesmo ano que eu. - ele falou por fim voltando a sorrir. - E aí, minhas gatas! - meu irmão chegou sorrindo para minhas duas amigas e fingiu nem me notar ali - Oi amor. - não demorou muito para puxar a Sophie para um beijo - Ah, fala sério! Além de ser invisível, agora eu virei vela! - resmunguei me sentindo cada vez mais estressada naquele dia. - Não tem um dia que eu não chegue aqui e escute você reclamando. - meu irmão se afastou da Sophie e deixou um beijo na minha bochecha. - Ah vai pastar. - fiz uma careta limpando seu beijo e apertei mais a alça da minha mochila fazendo questão de olhar com nojo para todos eles, foi quando eu olhei entre o Lucca e meu irmão e consegui ver que o Dylan se aproximava de nós e aquilo foi o suficiente para eu começar a me sentir enjoada e nervosa com a hipótese de ficar cara a cara com ele - Eu tô saindo. Dei uma última olhada rápida no Dylan e quase recebi um gatilho da minha mente fantasiosa que tentou me convencer que o garoto olhou para mim, quando era óbvio que ele estava indo ali apenas para chamar o Lucca, já que ambos são muitos amigos. Um dos motivos também que eu adorava me sentar atrás do Lucca, já que muitas vezes o Dylan dava um jeito de ir até a mesa dele para conversar e eu podia deixar minha obsessão por ele se fazer presente ao poder ouvir sua risada de perto. Eu obviamente nunca olhava para ele, já que não sou tão gada -visivelmente assim-, a maioria das vezes que isso acontecia, eu depositava toda a minha atenção para meu caderno de desenho e fingia estar concentrada nele, quando na verdade sentia minhas mãos tremerem só de saber que ele estava perto de mim enquanto só fazia círculos no meu caderno -porque sim, nem pra desenhar eu presto também-, mas como eu sei que cada garota daqui é ou já foi apaixonada por ele, eu tento não demonstrar tanto. Eu praticamente criei minha própria lista de como conseguir conquistar um garoto como ele. 1 - Seja social. 2 - Seja gostosa. 3 - Seja popular. 4 - Seja elegante. E o mais importante! 5 - NÃO SEJA EU! - Por que você tem que ser tão antissocial? Sua esquisita! - resmunguei ao entrar no banheiro mais próximo depois de praticamente sair correndo para longe deles. Eu não conseguia ficar perto dele sem me tremer dos pés a cabeça e isso era algo r**m, muito r**m na verdade, muitas garotas tem mais atitudes que eu e conseguem chegar com facilidade nele, enquanto eu sou toda travada. - Falando sozinha? - ouvi alguém falar atrás de mim e dei um pulo com o susto. - Que p***a! - exclamei colocando a mão no peito enquanto encarava a garota pelo espelho que se segurava para não rir - O que está fazendo aqui? Era Amber, a aluna nova que havia entrado no semestre passado, eu não tinha nada contra ela já que nunca havíamos conversado direito, mas confesso que me sentia meio insegura perto dela já que eu vi ela conversando com o Dylan algumas vezes e invejei a tranquilidade que ela tinha perto dele, enquanto eu não conseguia nem abrir a boca quando ele está por perto. - O que uma pessoa faz no banheiro? - ela perguntou sorrindo enquanto se aproximava da pia e eu fiz uma careta ao notar que a minha pergunta tinha sido bem i****a. - Esquece. - falei envergonhada enquanto caminhava até a saída do banheiro - Te vejo na aula. - Beleza. Saí do banheiro e fui correndo até a sala de aula, mas vacilei um passo quando notei que o Dylan estava sentado em cima da classe do Lucca. Caminhei com passos lentos até meu lugar e sentei percebendo que (novamente) nenhum dos dois notou minha presença ali e isso fez com que meu semblante se fechasse completamente. Que saco! Será que um dia você vai me notar Dylan?

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