04- Capítulo

1208 Words
Já fui chamado de louco, maníaco, psicopata, doente, frio, sem coração, depravado, cínico entro outras coisas piores. E eles tem razão, sou tudo isso, é um pouco mais. Já destruir tantas famílias, matei tantos inocentes. A cada morte e tortura de corpos vivos que já fiz e um prazer diferente que sinto quando faço o que amo. Me lembro com se fosse hoje a primeira pessoa que matei. Foi um dos funcionários do meu pai. Que não queria me ensinar a atirar (na época tinha 12 anos) mesmo eu o subornado ele não quis, fiquei com raiva, muita raiva, mas escolhi espera, que o tempo vugo eu, o castigaria por me desafia. Fiquei dois meses aprendendo a manusear todo tipo de arma que existe eu mesmo sozinho. Com uma MG3 (Machine Gun) com o calibre de 7,62mm, com o alcance de 1200 metros, capaz de 1000 a 1300 tiros por minuto, eu o matei atirando o quanto eu podia. Des desse dia em diante sentir o cheiro amaderado do sangue avermelhado e fresquinho, virou meu grande vício,e até hoje é a única droga que me acalma. Saber que tenho a capacidade, o poder de tirar vidas, e maravilhoso. /Molly/ Hoje já é o dia da minha entrevista de emprego. Estou muito animada, só de imaginar que tenho chance de trabalhar em uma das maiores empresas da França me deixa animada e pode também ma ajudar no meu currículo. Já de banho tomado escolho uma roupa apresentável, optei por usar uma sai social preta um pouco abaixo dos joelhos com uma blusa rosinha bem claro quase branca de manga curta, na bolsa coloco celular, carreira, o guardanapo com o endereço, e não esqueço do meu currículo. Fora da faculdade que fiz, fiz também alguns cursos para me facilitar mais no meu trabalho. Então no currículo tem a faculdade de Marketing digital, curso de informática e curso de inglês, o que vai me ajudar muito na entrevista. Por último brendo meu cabelo em um r**o de cavalo, como não sou de usar maquiagem na minha rotina, a única coisa de uso é um gloss para da uma idratada nos lábios. - que ir junto comigo? Vou ter que ir no mercado, posso te dar uma carona. Colin pega as chaves de casa e do carro junto com as duas bolsas que utilizamos quando vamos fazer compras. - aceito sim. Entro no carro que já se começa a movimentar. Uma das coisas que eu mais amo quando ando de carro com meu irmão, é ir a viagem inteira olhando a vista do lado de fora. Para irmos para empresa pasamos pela avenida Champs Élysées, que é um dos lugares mais lindos de Paris. Uma avenida cheia de árvores em volta, as casas modernas com um toque antigo que enfeita mais a rua, o céu azul que faz um contraste lindo com as imensas árvores do tom verde claro, que demonstra que as árvores está mais do que bem cuidadas. A empresa fica um pouco longe sim de onde moro, ela simplesmente fica no sento de Paris mesmo em frente da torre eiffel fica a empresa. Como ela é alta deve ter uma altura de 10 a 20 metros de altuta. Ela por fora é toda espelhada, parece que é feita de espelho, mas espelhada de um jeito que não aparece nada do que está dentro, e sim o reflexo da torre. Em volta umas árvores com uns bancos de praça, flores com aparência de bem cuidada. Demoro um pouco para encontrar a entrada mas um dos seguranças do lado do fora me ajuda. Por dentro é maior do que imaginei, várias pessoas tanto homens quanto mulheres, trajados com roupas formais , bem vestidos, me sinto até envergonhada e com medo de está simples demais. Sou direcionada até a recepcionista. - você veio para a entrevista certo? - sim. Respondo da maneira mais confiante que eu posso, para não demonstrar timidez. - o andar da entrevista fica no penúltimo andar. Aqui. Ela me deu um crachá escrito "visitante/ entrevista de emprego". Deve ser para não me confundirem como quem trabalha aqui. - obrigada. Ele me explica direitinho onde fica o elevador, qur encontro aberto pronto para fechar, o que consigo chegar a tempo antes que isso aconteça. Com tantos botões fico perdida de qual devo apertar. Observo que o último número do botão é o 15 o que deve ser o último andar, então o penúltimo é o 14. Espero que esteja certa. Tantos já entraram e tantos já saíram e ainda continuo aqui. Finalmente cheguei no andar certo. O andar está mais movimentado do que a entrada. Uma mulher me reconhece como quem veio para entrevista e me direciona para uma fileira de cadeiras onde outras pessoas estão para entrevista. - Molly certo? A mesma moça que me colocou aqui me pergunta. - sim. Me levanto, não aguentava mais ficar sentada. Certamente veio me dizer que sou a próxima, já que sou a última. - pode entra. Estão te esperando. Me guia para uma porta grande onde dou duas batidas, ouço uma voz masculina me dizendo "entre" O que eu faço. - você deve ser Molly certo. Ele se levanta de sua cadeira ajeitando seu traje bem apresentável. Dono de uma pele branca com um pouco de bronzeado, cabelos castanhos, com os fios arrumados em forma de um topete baixo, ele é alto também, parece ter 1, 79 de altura, por aí. - sim senhor. Fico a sua frente com a mesa em nossa frente. Com os pés e pernas juntas, minhas mãos em contato com a pasta que seguro sem deixar escorregar de minhas mãos por conta de estarem soadas pelo nervosismo, onde com delicadeza limpo uma mão de cada vez em minha saia, caso ele queira apertar minha mão e não encontrar ela molhada. - pode se sentar. Com timidez me sento na cadeira, tentando fazer o mínimo de movimento que posso. - me chamo Anthony. Não sou o dono desse lugar mas sou o responsável pelo setor que se candidatou para a vaga de emprego. Me desculpe por está sozinho pra te entrevistar, o dono da empresa não pode comparecer hoje. - não tem problema. Estou tão ansiosa que não consigo ficar com minhas pernas imóveis, fico balançando elas uma nas outras o que consequentemente faz meus pés se mecherem fazendo um leve barulho por conta do salto. - acho que podemos come- Enquanto falava ele é interrompido pela batida que dão na porta. Me viro para trás pra ver quem fechou a porta com tanta brutalidade que sentir até o piso que estou firmando meus pés se balançarem por conta da força que usou. Meus olhos vão de encontro a um Deus que acaba de entrar na sala. - desculpe por atrapalhar, mas sabe que não pode começar sem mim! Diz para Anthony, sem ao menos notar a minha presença nesta sala. - me desculpa. Pra mim você não viria. - Não precisa se desculpa. Levanta que quero me sentar! Nossa que arrogante, mas o que tem de arrogante tem de irresistível, sua voz grossa ecoa pela sala me deixando arrepiada da nuca até os pés, como se tivesse na presença do ser mais poderoso do mundo.
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