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1653 Words
Eu sempre fui considerada uma criança especial, odiava isso.  Minha mãe engravidou de gêmeas muito cedo, com 15 anos para ser mais clara, e eu nasci perfeita, mas minha irmã Svitlanna nasceu sem os movimentos das pernas.  Ela sempre foi mais feliz que eu, até que um dia, em nosso aniversário de 7 anos na lanchonete do papai um homem ofereceu doces a ela, ela aceitou e depois comeu e o homem foi embora. Eu não podia pensar que ele iria fazer algo m*l com ela porque eu não tinha essa maldade, ela caiu no chão, e até passou pela minha cabeça roubar os doces dela, mas eu preferi chama a mamãe.  Minha mãe já era infeliz com meu pai e a morte da Svitlanna foi só a gota d 'água ... Ela fugiu com outro cara e me deixou com meu pai que entrou em uma depressão profunda, mas guardava tudo para si, sendo simplemente o Mustafa de sempre que era dono da lanchonete mais famosa em Beirute no Líbano, e colocado em sua fraca cabeça que eu tinha que me casar com um homem muito rico para ser feliz e não precisar abandonar minha família.  Pouco depois de ter perdido a minha irmã e minha mãe quase ao mesmo tempo, uma cigana pegou a minha mão e me disse que eu tinha duas faces: o demônio e o anjo, eu seria ótima em ser boa mas excelente em ser má, tudo em mim acontece tão rápido porque eu sempre estou pronta, eu seria corrompida e que cabe apenas a mim escolher um lado, eu nunca acreditei muito em ciganas mas acho que agora acredito que ela de algum jeito estava certa. - Aiysha Liara Merc - a professora chamava pela terceira vez e eu silenciosa como sempre dizia um suave presente.  A falta de audição da professora me irritava de um jeito que me dava vontade de levantar e cuspir na cara dela. c***l? Não sei, só estou aqui para aprender etiqueta, uma coisa que eu nunca tivo interesse de fazer.  Svitlanna que iria ficar feliz em estar aqui, tinha certeza que ela seria bem mais forte que eu se ela estivesse aqui. Quando a mamãe estava viva, eu as vezes a ouvia e sonhava com ela, minha mãe dizia na época antes de fugir que eu era meio médio, eu não gostava nenhum pouco da ideia mas ela estava triste, e eu só queria ver a minha mãe sorrir de novo, mas não aconteceu, só no dia em que ela foi embora.  - Aiysha! Fale comigo quando eu te chamar - minha professora de etiqueta dizia fingindo uma educação que não tinha, na verdade Lorraine não era nada chique com os cabelos longos amarelados pela falta de grana e a cirurgia m*l feita no nariz, na verdade eu nunca tinha visto uma cirurgia plástica no nariz dar certo, ah! e sem contar a voz de traveco pelo uso excessivo de anabolizantes, mas por ser bem vestida e ter estudado nos melhores colegios e dormir com homens ricos o bastante para lhe bancar bons cursos técnicos e faculdades particulares, ela é considerada chique.  - penso que uma discrição fosse uma das pautas para ser chique, afinal "escandalosas são m*l amadas." Palavras da senhorita - eu digo. Eu não sei porque me lembro de coisas tão antigas e nem o porque de eu ser tão evoluída para uma garota de 7 anos, mas diziam que eu era um tipo de prodígio.  - não fale assim da plofessora - dizia minha colega de 5 anos que ainda usava chupeta, eu não suportava Shrazade ou para mim catarrenta popular, ela era mimada o bastante para usar chupeta aos 5 anos. - quem pediu a sua opinião catarrenta? - pergunto e ela me olha com vontade de chorar e eu reviro os olhos. - foi m*l Shrazade - digo.  Chegando para a aula pouco produtiva, lá estava o irmão da Shrazade, Shalitta um otario muito alto para 15 anos e infantil também, mas o que mais chamava a atenção no seu rosto era uma enorme mancha de nascença no lado esquerdo. - com licença - digo e nada dele se mexer - o que você quer comigo? - pergunto. - quero que pare de humilhar minha irmã - ele diz. - olha, eu não sei que tipo de i********e que eu te dei para você ficar na minha frente, mas sugiro que saia da minha frente - digo com os braços cruzados, a garota com o rosto tapado não entendia muito de luta, mas as vezes o papai ligava a tv quando havia muitos estrangeiros, e tinha alguns filmes de luta ou futebol.  Eu e a Shelby somos as únicas garçonetes, Shelby foi traficada para o Líbano, mas aocabou ganhando visto de cidadã quando se casou com um Libanês, por que isso aconteceu? Bem, porque ele era o traficante dela e era melhor ser casado que presidiário, ela pegou pesado com ele quando descobriu que não existia digamos emprego em joalheria nenhuma.  Meu pai a achou na rua e eu pedi para que ela fosse ficar com a gente, mesmo eu tendo 7 anos quando isso aconteceu meu pai me levava a sério o bastante, ela já ela estava com seus 19 anos. Shalitta até que tentou me socar mas eu consegui pegar no seu braço direito e torcer para a esquerda, em segundos ele lacrimejou e caiu no chão, também em questão de segundos, eu não esperei para rir ou para pedir desculpas, só virei e sai em direção ao ponto de ônibus para esperar o papai. Até que outro homem aparece, na um armário, ele tinha os cabelos negros e os olhos castanhos claros, era pardo mais para o branco e tinha muitas marcas de hematomas pouco recentes no rosto, eu preferi não olhar muito para ele, ele parecia encrenca mas ele sorriu para mim e eu preferi não corresponder. - ola! - ele diz e eu percebo que ele olha em direção a rua com seu moletom e jeans surrado.  - eu não falo com estranhos - digo lembrando o que aconteceu com minha irmã. - entendo, não é legal descontar seu ódio naquele pobre garoto, posso ajudar amenizar o seu ódio - ele diz e coloca um papel em minha mão e sai.  "Academia de luta do Nando" estava escrito com o endereço e número. Por que um homem ia querer me ensinar a luta? Não tem sentido, e como ele sabia que eu tinha ódio? Ele não me conhecia ... Ao menos eu acho que não.  Lutar realmente foi minha terapia, o grande valete para eu não enlouquecer.  Eu aprendi todos os tipos de artes marciais em muito pouco tempo e também cosméticoi a aprender técnicas de krav maga, eu tinha tudo para ser uma boa lutadora de MMA, mas eu nunca daria esse desgosto ao meu pai, ele nunca ia aceitar e já bastava a traição da minha mãe pra contrária-lo ... Agora ele tinha depressão.  7 anos depois ... O calor estava me matando com aquele lenço, e Shelby não ficava nada atrás e eu percebia só pela sua respiração, pra ela deveria ser mais difícil porque não foi acostumada a vida toda como eu.  - depois que o turno acabar, dividimos a banheira na suíte do seu pai Liara - dizia Shelby.  Ela era uma única para me chamar de Liara, de algum jeito da gente era parecida, os cabelos longos castanhos ajudavam, mas ela é mais bonita.  - fechado - digo suspirando e limpando o suor perto dos olhos.  Não faltava muito para o fim do expediente e eu só pensar nisso.  No fim das mesas dadas um homem e um garoto, pelas roupas caras, cheirava a boas gorjetas. Eu já fui mais rápido que Shelby, afinal a gorjeta provavelmente seria maior e eu teria dinheiro para comprar luvas de box novas que sonho há tempos. - o que vão querer? - pergunto já com o meu caderninho preparado mesmo tendo uma ótima memória. .  O garoto a minha frente não deve ter mais que a minha idade, os cabelos cor de cobre os olhos castanhos e algumas sardas no rosto, mais espinhas que sardas.  Ele olhou para mim e sorriu mostrando seu sorriso de aparelho pouco atraente, eu preferia o homem ao seu lado com uma barba semi cerrada, o sorriso pacificador, mas no meio das esquisitices do garoto que não parava de sorrir para mim, o que até me assustando era que existia muita semelhança com o monumento a minha esquerda.  - falafel, e você filho? Ami? Filh? - ele dizia mas ele não responde só estáva olhando como um i****a para mim - ele vai querer falafel também, há e dois refrescos de cola. - pai, quero me casar com ela - ele diz. - Parabéns a você ea Ela, vou deixar vocês comemorando sozinhos - digo sorrindo.  Que pirralho maluco! Quem se casa dessa idade?  - na verdade, acho que você é ela - o pai dele diz rindo - não, eu não tenho idade para me casar, isso é maluquice - digo meio confusa - pode chamar seu pai para mim? - o pai dele pergunta ignorando minha opinião, claro que minha opinião seria ignorada. Vou com uma expressão de poucos amigos chamar o meu pai ... Deveria ter minha amiga atender.  - pai! Não vou me casar com aquele cabelo de rosca da boca de ferro! - digo irritada.  O garoto tinha que ser filho de um xeque amigo do meu pai, eu devo ter dado vinagre ao profeta. - tenho certeza que ele será um ótimo marido pra você - ele diz - pai ele brinca na rua descalço com garotos mais novos que ele! Ele têm tão pouca maturidade para um casamento quanto eu - digo chorando mas sabia que ele já devia ter uma esposa considerando sua fortuna.  - observe o seu pai Liara - Shelby diz e eu a fuzilo com os olhos. - se dá tanta razão ao meu pai, Deveri se casar com o Amin - digo irritada. 
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